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26 de novembro de 2010

CÂMBIO FAVORECE MODERNIZAÇÃO DA INDÚSTRIA

   O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje (26) que a valorização do real ante o dólar está favorecendo a modernização da indústria brasileira. Segundo o ministro, a indústria do país importou em máquinas e equipamentos, nos últimos quatro anos, o dobro do que comprou do exterior nos quatro primeiros anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados, segundo ele, mostram que falar em desindustrialização no Brasil parece um “paradoxo”. “Um país que importa em quatro anos US$ 125 bilhões em máquinas e equipamentos, que a indústria está produzindo a plena capacidade e que os relatórios contábeis publicados agora, dos resultados trimestrais, mostram que a indústria brasileira nunca teve tanta rentabilidade, falar em desindustrialização parece um paradoxo”, disse depois de participar de evento no escritório do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sociais (BNDES), em São Paulo. “Cerca de 78% das importações brasileiras são de máquinas, equipamentos e de insumos. Quem está importando isso é a indústria, que está importando para se modernizar e para ser mais produtiva. E o câmbio favorece essa modernização”, completou.
   Miguel Jorge ressaltou ainda que, para competir com as empresas do exterior, a indústria nacional precisa produzir com mais eficiência, com mais produtividade e elevar o investimento. “Mesmo trazendo equipamento mais moderno, você tem que aumentar a produtividade. Isso não estamos conseguindo e isso compete ao empresário, junto com trabalhadores, sindicatos”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil

CRESCIMENTO RECORDE DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS

   A invasão de importados no Brasil bate todos os recordes. Segundo dados oficiais de 70 governos, o País está sofrendo a maior expansão de importações em 2010 entre todos os membros do G-20 e entre todas as economias do mundo que tiveram seus dados compilados pela Organização Mundial do Comércio (OMC). A comparação entre o que o Brasil importou em dezembro de 2009 e setembro deste ano mostra um aumento das importações de 46%. Em qualquer outra comparação entre 2009 e 2010, o Brasil também lidera em expansão de importações. O real valorizado e o crescimento do mercado doméstico são os principais motivos do fenômeno. No fim de dezembro do ano passado, o Brasil importava US$ 12,8 bilhões. Em setembro de 2010, esse volume já chegava a US$ 18,7 bilhões. Em outubro, o volume chegou a cair um pouco, mas nada que tenha modificado a trajetória. Setembro bateu recorde em volume de importações no País. Em comparação com a média dos meses de 2006, o valor é três vezes maior. Em relação a setembro de 2009, o Brasil também tem a maior taxa de expansão, de 43%. Na China, a alta havia sido de 24%, ante 34% na Rússia. Nenhuma das 70 economias avaliadas teve variação tão grande como a do Brasil entre dezembro de 2009 e o fim do terceiro trimestre de 2010. O Brasil já aparece nas estatísticas americanas como o parceiro comercial com o qual os Estados Unidos têm o maior superávit. Com a Europa, a situação se repete. O superávit que o Brasil tinha com os europeus desde 1999 foi zerado no terceiro trimestre, ainda que o governo aposte que as vendas de fim de ano farão com que o ano termine com superávit a favor do Brasil. O resultado contrasta com os números de 2007, quando o País havia obtido saldo positivo de 11,5 bilhões, amplamente favorável às contas nacionais.
   Em 2010, o Brasil foi ainda a economia que teve a maior expansão de importação de produtos europeus em todo o mundo. O crescimento das vendas europeias ao Brasil foi de 54% de janeiro a agosto. Segundo os dados da OMC, China e Rússia também tiveram alta em suas importações em 2010. Mas em nenhum deles a expansão ocorreu no mesmo ritmo que a do Brasil. 
   A Argentina é a economia cujos números mais se aproximam dos brasileiros. No mesmo período analisado, as importações aumentaram 42%. Mas elas são apenas um terço do que o Brasil compra a cada mês, e a base de comparação é baixa.
   Nos Estados Unidos, maior importador do mundo, a alta em 2010 foi de 14%. Em setembro desde ano, a economia americana havia importado US$ 171 bilhões, praticamente o mesmo que os países da UE juntos. A China vem em terceiro lugar, com US$ 128 bilhões naquele mês.
   Já do lado das exportações, o Brasil de fato obteve taxas recordes de expansão entre as maiores economias. Mas a taxa é inferior à das importações. Entre dezembro de 2009 e setembro de 2010, o volume de vendas subiu de US$ 14,4 bilhões para US$ 18,8 bilhões em setembro e US$ 18,3 bilhões em outubro. O valor de setembro de 2010 representa uma expansão de 36% em comparação com setembro de 2009, a mais alta entre os principais exportadores. Em agosto, o Brasil também havia superado os demais países, com 39% em relação ao mesmo mês de 2009 – a China havia obtido alta de 34%. Mas naquele mês as importações do Brasil haviam crescido ainda mais: 57%.
Fonte: O Estado de São Paulo

DÓLAR SOBE POR MAIOR AVERSÃO A RISCO NO EXTERIOR

   Investidores retomaram a compra de dólares nesta sexta-feira, numa sessão de giro fraco, em meio à maior aversão a risco no exterior ainda por preocupações com a crise de dívida na zona do euro. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,35 por cento, a 1,728 real na venda, após ter alcançando 1,739 real na máxima do dia. O Banco Central manteve o script dos últimos dias e realizou o tradicional leilão de compra de dólares no mercado à vista, definindo como corte a taxa de 1,7272 real. "Tem todos esses problemas na Europa envolvendo a Irlanda e outros países, e isso está deixando o pessoal sem apetite por risco", disse Homero Guizzo, economista da LCA Consultores.
   Enquanto as operações locais encerravam, o dólar avançava 0,6 por cento contra uma cesta de divisas, em mais um dia em que temores de dívida na zona do euro derrubavam a moeda única do continente a um novo piso em dois meses. Embora um plano de socorro à Irlanda deva ser acertado até início da semana que vem, investidores ainda temem que os 85 bilhões de euros oferecidos ao país não sejam suficientes para sanear o sistema bancário do país. Além disso, o mercado teve que Portugal seja o próximo alvo de resgate financeiro. Numa tentativa de acalmar os ânimos, autoridades europeias desmentiram notícias de que Lisboa estaria sob pressão para aceitar ajuda financeira, após o Financial Times Deutschland ter reportado que alguns Estados da zona do euro querem que o governo lusitano peça ajuda para evitar que a Espanha enfrente problemas semelhantes .
   O mercado de câmbio deve seguir atento a indicadores externos na próxima semana, segundo Jason Vieira, analista internacional da Corretora Cruzeiro do Sul. "Você também vai contar com fechamento de mês e talvez tenhamos alguma volatilidade. De maneira geral vai ser uma semana de cautela", afirmou, lembrando a tradicional disputa pela Ptax, característica de final de mês. A Ptax é a taxa média ponderada do dólar, que serve de referência para a liquidação de contratos futuros e outros derivativos. A volatilidade costuma aumentar à medida que a disputa entre comprados (que apostam na alta do dólar) e vendidos (a favor da queda da cotação) se intensifica. Da pauta da próxima semana, os investidores esperam o Livro Bege na quarta-feira, que traz um panorama da economia dos Estados Unidos, e o dado geral do mercado de trabalho norte-americano, na sexta. "Tudo vai depender do humor do mercado. Se os dados vierem bons, podemos ver o dólar indo para baixo", acrescentou Vieira.

Fonte: Agência Estado

MISSÃO EMPRESARIAL BRASILEIRA VISITA CINCO PAÍSES DO ORIENTE MÉDIO

   O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizam, entre os dias 28 de novembro e 6 de dezembro de 2010, missão empresarial que visitará Kuwait, Catar, Arábia Saudita, Síria e Emirados Árabes Unidos. A Missão será chefiada pelo ministro Miguel Jorge e terá apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB). Com o objetivo de fomentar o comércio com esses países e atrair investimentos para o Brasil, a programação inclui seminários sobre oportunidades de investimentos em agronegócio e infraestrutura, rodadas de negócios com compradores locais, além de uma edição do projeto Sabores do Brasil na Arábia Saudita. Esse projeto visa posicionar as marcas brasileiras do setor de alimentos e bebidas em mercados estratégicos e apresentará aos importadores sauditas os principais produtos que caracterizam o paladar brasileiro.
   A missão conta com 75 empresas brasileiras, sendo que 50 participarão das rodadas de negócios, sendo 20 do setor de casa e construção e 30 de alimentos e bebidas. Outros 25 representantes de empresas e instituições participam dos seminários de atração de investimentos, que terão a presença aproximada de 50 potenciais investidores em cada país.

Fonte: MDIC

19 de novembro de 2010

NOVOEX ENTRA EM OPERAÇÃO

   O Siscomex Exportação Web – Módulo Comercial, cuja implantação ocorreu dia 17 de novembro de 2010, permite o registro de exportação (RE) de duas formas: pela digitação dos dados diretamente nas páginas web do sistema ou por meio da transferência eletrônica de dados. A transferência eletrônica de dados permite o envio de arquivo contendo dados de múltiplos registros de exportação. O arquivo deverá respeitar a estrutura pré-definida. Os exportadores possuidores de sistemas próprios informatizados deverão adaptar seus sistemas para a geração dos arquivos, de forma a respeitar a nova estrutura de dados.
   Pelo Novoex, os usuários podem gravar os Registros de Exportação (REs) e os Registros de Crédito (RCs), estes últimos feitos para as exportações financiadas com recursos tanto privados como públicos. Os operadores, que já tenham feito o Registro de Crédito no sistema antigo, deverão atualizar as informações no novo sistema para a utilização do saldo restante. É Importante também informar que não é possível vincular os REs e os RCs criados em sistemas diferentes. Cabe lembrar ainda que, no novo sistema, serão efetuadas apenas as operações comerciais (RE e RC), sendo que todas as operações aduaneiras continuam a ser realizadas da mesma forma nos sistemas da Receita Federal.
Mais informações em:
NOVOEX - Funcionalidades para o Exportador
Portaria nº 24, de 10 de Novembro de 2010
Usuários do sistema podem acessar a página de treinamento do Siscomex.

BRASIL E ÁFRICA DO SUL DISCUTEM MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO DE MERCADOS

    O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, e o Ministro de Indústria e Comércio da África do Sul, Rob Davis, discutiram mecanismos de complementação e integração de mercados entre os dois países, na manhã desta sexta-feira (19/11), em São Paulo. Os ministros trataram de mercado de vinho e carne suína e de sugestões para uma possível cooperação sul-africana na realização da Copa do Mundo de 2014. Segundo Miguel Jorge, a África do Sul é um mercado prioritário para o governo brasileiro, apesar dos dois países ainda possuírem um fluxo comercial relativamente baixo - US$ 1,1 bilhão no período entre janeiro e outubro deste ano. “Temos que nos esforçar para que esse intercâmbio cresça e dobre nos próximos anos”, destacou. Já Rob Davis disse estar confiante na continuidade de aproximação dos dois paises no próximo governo brasileiro. O encontro de hoje também teve a presença de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério dos Esportes e a delegação sul-africana formada por aproximadamente 30 pessoas. Esta foi a II Reunião Bilateral Brasil-África do Sul (Fast Track Mechanism) e a próxima será realizada na África.
   Os dois ministros ainda acertaram, para o primeiro trimestre de 2011, uma missão técnica à África do Sul, com a participação do Mapa. O objetivo é conhecer os controles técnicos do país com relação à produção de vinho e apresentar a qualidade da carne suína que o Brasil tem intenção de exportar para o país. Antes dessa missão, porém, outro grupo brasileiro visita a África do Sul para explorar o potencial de comércio existente entre os países. De 30 de novembro a 2 de dezembro, o MDIC e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizam missão comercial ao país e a Angola, com a presença de empresários e representantes do governo. A delegação será chefiada pelo secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. 

Fonte: MDIC

11 de novembro de 2010

MINISTRO DA FAZENDA AFIRMA: "GUERRA CAMBIAL TRAZ PROTECIONISMO DISFARÇADO" EM ENTREVISTA EM FRANKFURT

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em Frankfurt, na escala antes de embarcar para a reunião do G-20, em Seul, que a guerra cambial travada hoje no mundo embute um protecionismo disfarçado, com desvalorizações artificiais que podem levar o mundo a uma profunda crise. Segundo ele, o encontro de cúpula que começa na quinta-feira, em Seul, ganhou muita importância porque todos os países terão a chance de tratar e "condenar" algo que até agora só o Brasil vinha alertando: o perigo de haver uma quebradeira no comércio e nas bolsas que operam com base em commodities, como a do Brasil. "Porque a tendência é haver grandes aplicações neste tipo de investimentos, gerando bolhas especulativas que podem levar uma economia à bancarrota", disse Mantega, e que ao jogarem US$ 600 bilhões no mundo, os Estados Unidos escancararam a guerra cambial. "Pela primeira vez todos os países poderão falar sobre um assunto que até agora só o Brasil falava.
" O ministro da Fazenda disse que o Brasil condena qualquer tipo de protecionismo, inclusive o disfarçado, como é o da guerra cambial, em que os países forçam a desvalorização de sua moeda para beneficiar o comércio com outras nações. Ele lembrou que na década de 1930 houve problema semelhante e todos os países foram prejudicados. Por isso, segundo Mantega, o Brasil tomará as medidas cabíveis para evitar que o dólar contamine a economia do País. Segundo ele, além do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) já em aplicação sobre o capital externo em renda fixa, outras medidas poderão vir para conter a especulação. Ele afirmou que o dólar emitido pelos Estados Unidos não tem o que fazer lá, porque aquele país paga juros de 0,33% em dois anos. "Ninguém vai fazer aplicações nesta situação " conclui.

*Entrevista concedida ao enviado especial João Domingos, da Agência Estado.

O NUMERO DE EMPRESAS IMPORTADORAS CRESCE NO BRASIL: IMPORTADORES JÁ SÃO O DOBRO DOS EXPORTADORES

   O número é praticamente o dobro da quantidade de empresas - 17,7 mil - que exportaram no mesmo período, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mantendo o ritmo, o número de importadores deste ano deve superar o de 1997, quando, embalado por um dólar a R$ 1,08, o país chegou a ter 37,9 mil empresas comprando mercadorias do exterior. Naquele ano, o país teve 13,9 mil exportadores."O quadro mostra o quanto o importado agora faz parte do cardápio comum de bens em oferta. Nesse ritmo devemos terminar 2010 com 38 mil a 39 mil importadores", acredita José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A ampliação da distância entre a quantidade de importadores e exportadores é resultado de uma tendência iniciada em 2005 e acentuada a partir de 2008, quando a quantidade de empresas que vendem ao exterior caiu 2,5% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, o número de importadores vem aumentando ano a ano. De janeiro a setembro de 2010 o volume de importadores aumentou em 56,7% em relação aos primeiros nove meses de 2006. No mesmo período a quantidade de exportadores caiu 5,6%. Castro acredita que o câmbio explica boa parte desse desempenho. Ele lembra que o número de exportadores passou a aumentar a partir de 1999 e a tendência de redução iniciou-se em 2005.Foi justamente nesses sete anos que o dólar experimentou grande valorização. Depois de cair para uma cotação média de R$ 1,08 em 1997, a moeda americana começou processo de apreciação em 1999, quando ficou no valor médio de R$ 1,82. O dólar chegou à cotação anual de R$ 3,07 em 2003 e passou a sofrer desvalorização a partir de 2005. Em 2007, o valor médio anual do dólar caiu para abaixo dos R$ 2. Numa tendência inversa, o número de importadores começou a cair em 1999 e voltou a se recuperar somente a partir de 2005. "Desde então são adicionados a cada ano cerca de 4 mil importadores. A única exceção foi de 2008 para 2009, por conta da crise", diz Castro.
Em 2006, explica Castro, as estatísticas do MDIC mostram um aumento do número de exportadores. Essa elevação, porém, diz, deve ser creditada a uma mudança de critérios na contabilização das empresas que atuam no comércio exterior. Passaram a ser contabilizadas as empresas que fazem as operações comerciais por meio de entrega dos Correios. Além de um dólar desvalorizado, o que impulsiona as importações é o mercado interno altamente aquecido, o que alavanca desembarques não só de bens intermediários como de bens finais. "Quem não comprava do exterior passou a comprar", diz. Ao mesmo tempo, a valorização do real e os preços das commodities acentuam a tendência do país de ter maior concentração das vendas ao exterior em um número menor de exportadores. De 2008 para hoje decresceu o número de grandes exportadores. De janeiro a setembro de 2008 eram 747 empresas que vendiam ao exterior acima de US$ 20 milhões. Nos primeiros nove meses deste ano o volume caiu para 684 exportadores. No mesmo período a quantidade de importadores que compram acima de US$ 20 milhões subiu de 754 para 812.
André Sacconato, economista da Tendências Consultoria, acredita que o quadro atual revela condições altamente favoráveis às importações. Ele diz, porém, que as empresas exportadoras tendem a ter um porte maior. Isso se intensifica num ambiente de dólar desvalorizado, que só traz rentabilidade ao exportador que tem escala e competitividade. O resultado é a redução da quantidade de exportadores."É bom lembrar que quando olhamos para o fluxo comercial em termos de valores, o quadro não é esse", diz. A balança comercial, pondera Sacconato, ainda tem superávit e as perspectivas de exportação, diz, são favoráveis, levando em consideração as estimativas de crescimento da economia chinesa. De janeiro a setembro deste ano as importações brasileiras somaram US$ 132,2 bilhões enquanto as exportações acumularam US$ 144,9 bilhões. "A perspectiva para a venda de bens industrializados ainda não é tão boa em razão da recuperação lenta dos Estados Unidos e da União Europeia. Mas isso não acontece somente para o Brasil. Acontece para todos."

Fonte: Federasul

INICIOU DIA 9/11 0 SEMINÁRIO GOVERNAMENTAL "LOGÍSTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE"

Na abertura do "Seminário governamental logística de comércio exterior como fator de competitividade", na manhã de terça-feira (9/11), no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, salientou a importância do tema para o desenvolvimento do país. "Logística e tributação são os dois principais desafios para o comércio exterior brasileiro. O evento de hoje coordena vários órgãos do governo federal, buscando racionalizar e aumentar a eficiência de nossa malha de transportes", avaliou.
 O evento, promovido pelo Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (Denoc) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), teve como objetivo oferecer espaço para o debate entre os representantes governamentais que atuam no setor por meio da difusão de políticas, projetos e estudos. O seminário contou com 11 palestras que apresentaram temas como os modais de transporte e a infraestrutura de transportes no Brasil, a integração regional na América Latina no âmbito da política externa brasileira, o plano nacional de logística e transporte, plano nacional de logística portuária, o projeto porto sem papel, além de outros.
    Participaram do seminário, representantes do Denoc, da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), do Ministério dos Transportes (MT), da Secretaria de Portos (SEP), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero.
   Como o evento não era aberto ao público em geral, posteriormente será divulgada uma síntese do evento e, em um segundo momento, o setor privado será convidado a contribuir no processo.

Fonte: MDIC/SECEX