A Cargill investirá 350 milhões de reais na construção de uma fábrica de processamento de milho no Brasil, informou a empresa nesta quarta-feira em comunicado. A unidade produzirá soluções em amidos e adoçantes e visa acompanhar o crescimento da demanda de clientes no país, segundo a companhia. A nova planta, que deverá entrar em operação em 2013, representará um aumento de 30 por cento na capacidade de processamento de milho da empresa para a América do Sul. "Três Estados estão sendo considerados para localização da nova unidade, e a decisão deve ser tomada ainda no primeiro trimestre deste ano", afirmou a Cargill em nota. Esse é o segundo investimento da Cargill no negócio de amidos e adoçantes em pouco mais de dois anos. A ampliação da capacidade da fábrica de Uberlândia (MG), um investimento de 197 milhões de reais, foi concluída em março de 2010. "A parceria com nossos clientes e o aquecimento do mercado doméstico foram fatores determinantes que impulsionaram os investimentos. A liderança global da empresa está atenta e vê com otimismo o crescimento dos negócios no Brasil", disse Gonzalo Petschen, o principal executivo da Unidade de Negócio Amidos & Adoçantes América do Sul da Cargill. Os ingredientes à base de milho estão presentes em produtos lácteos, balas, confeitos, bebidas e pães. A nova fábrica poderá contar com uma linha dedicada a novos ingredientes derivados de milho, alguns totalmente inovadores para o mercado brasileiro, segundo a Cargill, que não deu detalhes. A empresa, umas das maiores companhias do agronegócio do mundo, que figura como a sexta maior exportadora do Brasil , tem investido também em outros segmentos no país. Ao final do ano passado, a Cargill anunciou a construção de sua primeira unidade de biodiesel, com um investimento de 130 milhões de reais. Fonte: Reuters Brasil
O polo moveleiro de Bento Gonçalves (RS) registrou desempenho positivo nos mercados interno e externo em 2010. Segundo informações da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, o faturamento total da indústria moveleira do município somou R$ 2,05 bilhões, aumento de 17% em relação a 2009.
Nas exportações, o polo de Bento Gonçalves registrou aumento de 10,5% em relação a 2009, enquanto no RS o crescimento foi de 5,5%. Para 2011, a perspectiva é de um crescimento ainda maior - entre 10 e 15%. A região sedia 300 empresas moveleiras e é responsável por 42% da produção de móveis no Estado.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), Glademir Ferrari, o desafio do setor em 2011 é o design. De acordo com Ferrari, a ideia é aumentar o reconhecimento da excelência da produção moveleira da região e conquistar maior espaço no mercado internacional. Fonte: Sala do Exportador RS
Ao lado da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, a presidenta brasileira, Dilma Rousseff, afirmou que fez questão de eleger o país vizinho como destino para a primeira viagem internacional por considerar que Brasil e Argentina são cruciais para transformar "o século 21 em século da América Latina". "E estou falando necessariamente em transformar os povos brasileiro e argentino e também os [demais] da América Latina", disse Dilma ontem (31/01) em pronunciamento à imprensa, na Casa Rosada, sede do governo argentino.
O crescimento, aliado à inclusão social dos povos dos países latino-americanos, marcou o discurso das presidentas. Dilma disse se sentir em um momento especial na Argentina e afirmou que os dois países vão aprofundar vínculos para construir um mundo melhor na região.
Cristina Kirchner disse, por sua vez, que as duas mandatárias têm em comum a visão de que a inclusão social deve ter protagonismo na condução das políticas de Estado. "Nós duas achamos que o crescimento e a soberania de uma nação devem ter como protagonista a inclusão social. O crescimento econômico só é bom se atingir a todos por meio da educação, da moradia."
As presidentas reafirmaram a proximidade entre Brasil e Argentina. Cristina Kirchner lembrou o caminho trilhado pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner (falecido no ano passado) para aprofundar as relações bilaterais. Agora, acrescentou, elas darão continuidade a essas ações. "Eles constituíram um relacionamento diferente que deu frutos e deve ser aprofundado como falamos na reunião que tivemos a sós. Isso deve significar também o aprofundamento da integração produtiva entre Brasil e Argentina", afirmou a presidenta argentina. Ao final do discurso, ela ressaltou que a união Brasil e Argentina será ainda maior.
Dilma afirmou que os acordos assinados entre os dois países, durante sua visita a Buenos Aires, reforçam os vínculos já existentes e que a cooperação vai beneficiar o Brasil e a Argentina. "Abrimos um caminho de cooperação para beneficiar as economias argentina e brasileira, a fim de criar uma integração de plataformas produtivas e de construir cada vez mais o bem-estar de nossos países." Fonte: Agência Brasil
O primeiro mês de 2011 registrou saldo positivo de US$ 424 milhões na balança comercial brasileira, com média diária de US$ 20,2 milhões. Nos 21 dias úteis do período, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 30,006 bilhões, com média de US$ 1,428 bilhão por dia útil. Neste resultado, houve crescimento de 25,4% em relação à média de janeiro do ano passado (US$ 1,139 bilhão) e retração de 9,9% na comparação com dezembro último (média de US$ 1,585 bilhão). As exportações em janeiro foram de US$ 15,215 bilhões, com média diária de US$ 724,5 milhões. Por este comparativo, o valor é 28,2% superior à média de US$ 565,3 milhões do mês de janeiro de 2010 e 20,3% menor que a de dezembro passado (US$ 909,5 milhões).
No acumulado mensal, as importações chegaram a US$ 14,791 bilhões, com um resultado médio diário de US$ 704,3 milhões. A média é 22,7% maior a de janeiro do ano passado (US$ 574,1 milhões) e está 4,2% acima do resultado médio de dezembro de 2010 (US$ 676,1 milhões). Na quarta semana de janeiro, com cinco dias úteis (24 a 30), as exportações foram de US$ 3,632 bilhões (média diária de US$ 726,4 milhões) e as importações de US$ 3,654 bilhões (média de US$ 730,8 milhões). Houve, portanto, déficit de US$ 22 milhões e média diária negativa de US$ 4,4 milhões por dia útil. A corrente de comércio na quarta semana foi de US$ 7,286 bilhões, com média de US$ 1,457 bilhão. A quinta semana do mês, com apenas um dia útil (31), teve déficit de US$ 244 milhões, com exportações de US$ 647 milhões, importações de US$ 891 milhões e corrente de comércio de US$ 1,538 bilhão.
Hoje (terça-feira), às 15h30, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga nota completa sobre o resultado mensal e, no mesmo horário, o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, concede entrevista coletiva no auditório do Ministério para comentar os números. Fonte: MDIC
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