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14 de novembro de 2013

EXPORTAÇÃO DO AGRONEGÓCIO SUPERA US$ 100 BI

   De outubro de 2012 a setembro deste ano, os valores foram de US$ 104 bilhões. Esse valor nunca havia sido atingido e supera em 7,7% o de igual período anterior, conforme dados divulgados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O resultado poderia ter sido ainda melhor. Isso porque o Brasil aumentou o volume exportado em 20,5% no período, mas os preços recuaram 7% em dólar. Entre os produtos que aumentaram o volume exportado neste período, estiveram milho, soja em grão, açúcar carnes e café.Mas os dados do Cepea indicam que apenas soja em grãos e farelo, carnes de aves e suína e celulose tiveram aumento de preços em dólares.
    O agronegócio foi o grande sustentáculo da balança comercial nos últimos anos. Do início dos anos 2000 a setembro último, o Cepea registrou um aumento de 240% nas exportações brasileiras no setor. Esse aumento ocorreu mesmo com uma evolução de 53% na valorização do real. Nesse mesmo período, os preços externos subiram 110%.
   O milho foi o grande destaque nas exportações dos últimos 12 meses, com alta de 66% em relação a igual período anterior. Outros destaques foram os setores sucroalcooleiro, com aumento de 32%; soja em grãos, 28%; carne bovina, 21%; café, 16%; e suco de laranja, 11%. Os dados do Cepea indicam que o país continua elevando as exportações de commodities, mas perde nas vendas externas de produtos agregados.
   Nos nove primeiros meses deste ano, enquanto as vendas externas de soja em grão tiveram um bom desempenho, as de farelo e óleo de soja recuaram. As exportações de óleo de soja caíram 34%, enquanto as de farelo recuaram 9,5% no período. A China, principal importadora de soja do Brasil, dá prioridade à compra do grão para fazer a industrialização do produto nas indústrias internas.
   Na avaliação do Cepea, o agronegócio deve encerrar o ano com recorde de exportação. Os preços não devem ter variação substancial.

Crédito 
   O estoque de LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) na Cetip atingiu R$ 26,4 bilhões no final de outubro, um crescimento de 21,6% em relação a igual mês do ano passado, cujo total havia sido de R$ 21,7 bilhões.

Agronegócio 
   Os valores investidos são destinados a financiamentos da cadeia produtiva do agronegócio, os quais devem ser registrados e são penhorados em favor do investidor da LCA. 

Depositária 
   Os dados são da Cetip, depositária de títulos privados de renda fixa e câmara de ativos privados. 

Concorrência 
   Chipre deverá ser um novo fornecedor de cítricos para a China. Os dois países fizeram um acordo que abre o mercado chinês a Chipre. Carne suína e leite serão os próximos produtos a serem liberados.

Casas 
   O governo dos EUA liberou financiamento para o produtor norte-americano fazer reparos nas residências rurais, principalmente a busca de eficiência energética.
Milho Os principais importadores do cereal brasileiro neste ano foram Coreia do Sul (3,1 milhões de toneladas), Japão (2,9 milhões) e Taiwan (1,6 milhão).

China 
   Os chineses prometeram ao governo brasileiro a liberação das importações de milho. Mas, devido à dificuldade de compras em outros mercados, vieram ao Brasil e compraram 26,1 mil toneladas do cereal no mês passado. Em 12 meses, são 57 mil.

Suíno
   Preço recua nos frigoríficos de SP: A boa quantidade de animais para o abate e a redução na demanda nas últimas semanas derrubaram o preço do suíno nos frigoríficos paulistas. Ontem, a arroba do animal chegou a ser comercializada a R$ 73, segundo a Folha. Na média, o valor ficou em R$ 74,8, com queda de 2,4% no dia. 
Fonte: Federasul

BRASIL PODE AVANÇAR NA GERAÇÃO DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA, SEGUNDO PIMENTEL

   O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, participou nesta quarta-feira do lançamento mundial do novo carro compacto da Ford, em Camacari (BA). O Ka Concept foi desenhado por projetistas brasileiros e será produzido em várias unidades da montadora americana ao redor do mundo.
   Por ter desenvolvido o projeto, a Ford do Brasil vai receber "royalties" das outras subsidiárias, gerando receita com exportação de serviços. "A indústria automotiva tem dado mostras de que é possível avançarmos na geração de conhecimento e tecnologia", disse Pimentel. O governador da Bahia, Jaques Wagner, o ministro dos Transportes, César Borges, e o empresário Bill Ford II, bisneto do fundador da companhia, Henry Ford, também participaram da solenidade.
   O Ka Concept é o segundo modelo da Ford desenhado no Brasil. Há dois anos, a unidade da Bahia apresentou o atual modelo do Ecosport, que hoje é vendido no Brasil, na Índia e na China e, em breve, será vendido na Rússia e em países europeus. O novo regime automotivo, em vigor desde janeiro está atraindo investimentos crescentes de montadoras estrangeiras. Em 11 meses, foram anunciados investimentos de RS 8,3 bilhões na ampliação ou construção de novas fabricas no país, o quarto maior mercado automobilístico do mundo.
Fonte: MDIC

BRASIL ESTÁ ATIVO EM TODAS AS FRENTES DE NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS

   “O Brasil está ativo em todas as frentes de negociações comerciais internacionais, sejam multilaterais, regionais ou bilaterais”, afirmou hoje o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ele salientou que o ativismo brasileiro nas negociações se pauta pelo pragmatismo e citou como exemplo a atuação na Organização Mundial do Comércio (OMC). “Há temas que devem ser tratados na OMC para que possamos avançar. Por exemplo, na questão dos subsídios agrícolas, não há possibilidade técnica de solução bilateral”, explicou o secretário, justificando o apoio e o engajamento do Brasil para a realização da Conferência Ministerial da OMC em Bali, na Indonésia, no próximo mês. 
   Sobre as negociações regionais e bilaterais, Godinho informou, na audiência, que, nesta sexta-feira (15), será realizada uma reunião com técnicos dos governos dos países do Mercosul, em Caracas, na Venezuela, para tratar da lista de ofertas do bloco para um acordo comercial com a União Europeia. “Esta é uma etapa importante nas negociações de um acordo que o governo brasileiro considera promissor com ganhos de médio e longo prazo”, avaliou.
   Godinho também destacou o êxito em tratativas bilaterais com a China, na última semana, que resultaram em abertura de mercado para o milho e a carne de frango brasileira, além de acertos técnicos para a remoção do embargo à exportação de carne bovina. Por último, ele relatou, na audiência, que o governo trabalha com uma proposta de acordo de cooperação e facilitação de investimentos para os países africanos. “Esses acordos serão muito importantes para o fortalecimento da presença de empresas brasileiras no continente e para promover o intercâmbio comercial”, disse.
Fonte: MDIC

12 de novembro de 2013

CONGRESSO PREVÊ GASOLINA MAIS CARA E AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA EM 2014

   Em um cenário menos favorável que o traçado pelo governo para 2014, deputados e senadores incorporaram em suas previsões para o ano da eleição presidencial um aumento da carga tributária e uma nova política de preços da Petrobrás, além de estimativas de inflação maior e crescimento econômico mais modesto. O parecer da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, a ser votado em plenário nesta terça-feira, prevê o pagamento de R$ 2,9 bilhões em dividendos das estatais, principalmente por causa da "correção dos preços" nos combustíveis vendidos pela Petrobrás. Os parlamentares consideram esse reajuste dos preços "necessário para viabilizar o elevado volume de investimento da empresa" e lembram que a hipótese, pivô de uma disputa interna no governo, está prevista nas atas do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
   O texto menciona previsão de "receita nula" para a Cide-Combustíveis em 2014 por causa da "presunção de continuidade" da zeragem da alíquota para "evitar aumento dos preços da gasolina e do diesel na bomba e conter o crescimento da inflação". A reestimativa de receitas, que antecede o relatório geral da comissão, eleva em R$ 12,1 bilhões os ingressos líquidos da União arrecadados por meio de Imposto de Renda, PIS/Cofins, IOF, pagamento de dividendos de estatais, royalties do petróleo e outorgas em telecomunicações. O texto reduz de 4% para 3,8% o crescimento do PIB e eleva a carga tributária de 24,8% para 25% do Produto Interno Bruto (PIB). Estima um IPCA de 5,8% em lugar do índice de 5%, "subestimado" pelo governo. Os parlamentares mantêm a projeção de Selic em 9,5% ao ano e estimam o câmbio em R$ 2,30 por dólar. O relatório do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) lista os aumentos de impostos esperados para o ano eleitoral - R$ 310,5 milhões de PIS-Pasep; R$ 511,8 milhões de CSLL; R$ 1,6 bilhão em Cofins; R$ 186,8 milhões em IPI; R$ 2,37 bilhões em IR e R$ 529,7 milhões em IOF. Também estima pagamento de R$ 8,4 bilhões em compensações financeiras pela exploração de petróleo e gás natural, fato decorrente, sobretudo, do aumento do câmbio.
   A comissão prevê uma "forcinha" ao superávit primário de 2014 ao contar com R$ 3,7 bilhões em receitas de outorga dos serviços de telecomunicações, que somariam R$ 10,08 bilhões. São as novas licenças de serviços de telecomunicações, incluindo TV por assinatura, o leilão da frequência de 700 mega-hertz e as parcelas de licitações ocorridas em anos anteriores, como as relativas às bandas 3G, H e 4G. A outorga com concessão de aeroportos permanece em R$ 1,47 bilhão.
   O relatório prevê, ainda, R$ 1 bilhão adicionais à Previdência derivados da contribuição de empresas via formalização do mercado de trabalho e ao aumento real dos rendimentos. Em ano de Copa do Mundo, também estima receita de R$ 37,5 milhões de adicional sobre tarifa aeroportuária e R$ 12 milhões de parcela de tarifa de embarque internacional.
Fonte: O Estado de São Paulo

7 de novembro de 2013

EM SETEMBRO, EXPORTAÇÕES CRESCERAM EM QUATRO REGIÕES BRASILEIRAS

   Em setembro, as exportações da Região Sul aumentaram 21,16% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas regionais passaram de US$ 3,634 bilhões para US$ 4,403 bilhões, representando uma participação de 20,97% sobre o total mensal exportado pelo país (US$ 20,995 bilhões). O superávit do Sul foi de US$ 267 milhões e as compras externas somaram US$ 4,136 bilhões. O estado que mais exportou na região foi o Rio Grande do Sul, com vendas mensais de US$ 2,111 bilhões, e o Paraná foi o que mais importou no período (US$ 1,515 bilhão). A Região Centro-Oeste vendeu US$ 2,429 bilhões, com crescimento de 14,44% sobre o comercializado em setembro do ano passado (US$ 2,122 bilhões), e com participação de 11,57% nas exportações brasileiras. A região adquiriu US$ 972 milhões no exterior, o que resultou no superávit mensal de US$ 1,456 bilhão, o maior entre as regiões brasileiras. O Mato Grosso exportou o maior valor entre os estados da região no mês (US$ 1,303 bilhão) e o Mato Grosso do Sul foi o maior importador regional em setembro (US$ 424 milhões).
  Na Região Norte, houve aumento de 7,80% no comparativo das vendas ao mercado externo em setembro deste ano (US$ 1,724 bilhão) com as do ano passado (US$ 1,599 bilhão). As exportações regionais representaram 8,21% do total mensal. Em relação às importações, as compras somaram US$ 1,513 bilhão, o que levou a um superávit no mês de US$ 210 milhões. O Pará foi o maior exportador regional (US$ 1,406 bilhão) e o Amazonas registrou o maior valor nas importações do Norte no mês (US$ 1,378 bilhão).
   Os embarques da Região Nordeste (US$ 1,547 bilhão), em setembro, corresponderam a 7,37% do total exportado pelo país e tiveram alta de 3,25% na comparação com o mesmo mês de 2012 (US$ 1,499 bilhão). O Nordeste importou US$ 2,189 bilhões do mercado externo e houve déficit de US$ 641 milhões. A Bahia foi o estado nordestino que mais exportou em setembro (US$ 1,020 bilhão) e o estado também foi o maior importador regional (US$ 763 milhões).
   Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais vendeu ao setor externo (US$ 10,593 bilhões) e as exportações registraram queda de 3,14% em relação a setembro de 2012 (US$ 10,936 bilhões). A participação da região sobre o total embarcado pelo país foi de 50,45%. A importação foi também a maior entre as regiões brasileiras no mês e somou US$ 10,024 bilhões. Com isso, o saldo regional ficou positivo em US$ 569 milhões. São Paulo foi o maior exportador da região e do país (US$ 4,858 bilhões) e o estado também foi responsável pelo maior volume de importações na região e no país em setembro (US$ 7,033 bilhões).
                                                                                                                                                             Fonte: O Estado de São Paulo