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3 de setembro de 2014

Brasil registra saída de US$ 3 bilhões em agosto, a maior retirada de 2014

Só na semana passada, US$ 4,27 bilhões deixaram a economia brasileira.Na parcial de 2013, fluxo 'vira' e passa a ficar negativo, segundo o BC.
A saída de dólares na economia brasileira superou o ingresso da moeda em US$ 3,05 bilhões no mês de agosto, informou o Banco Central nesta quarta-feira (3). Os números mostram que somente na semana passada, US$ 4,27 bilhões saíram do Brasil.
De acordo com o BC, agosto foi o segundo mês seguido de retirada de recursos do país e, também, a maior saída de valores desde dezembro do ano passado (-US$ 8,78 bilhões). Em julho deste ano, US$ 1,79 bilhão haviam deixado a economia brasileira.
No acumulado deste ano, o fluxo de dólares, que estava no azul na parcial até 22 de agosto, "virou" e passou a registrar movimento negativo, com mais saída do que entrada de dólares. Na parcial dos oito primeiros meses deste ano, US$ 700 milhões deixaram o país. Em igual período do ano passado, US$ 2,23 bilhões haviam entrado no Brasil.
Impacto no dólar
A saída de recursos registrada em agosto favoreceria, em tese, a alta do dólar. Isso porque, com menos moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia, teoricamente, a ficar maior. O que se viu no mês passado, porém, foi o contrário. No final de julho, a moeda norte-americana estava cotada em R$ 2,26, recuando para R$ 2,23 no fechamento de agosto, uma queda de 1,36%.
Além do fluxo de dólares, outros fatores também influenciam a cotação do dólar no Brasil. Entre elas, estão as sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos e as intervenções do Banco Central no mercado futuro da moeda norte-americana, por meio da oferta dos contratos de "swap cambial" – instrumentos que funcionam como venda de dólares no mercado futuro, com impacto no mercado à vista.
O BC brasileiro tem prosseguido com suas intervenções diárias no mercado com os "swaps cambiais". Recentemente, o BC anunciou que manterá as intervenções diárias no mercado futuro de câmbio até o fim deste ano.
Os analistas do mercado financeiro acreditam que o dólar terá alta até o final deste ano. Pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, revela que a previsão dos economistas para o dólar, no fim de 2014, é de R$ 2,35.
Como funcionam os swaps cambiais
Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.
É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta da cotação. Assim, o BC acalma a procura por dólares sem mexer nas reservas internacionais.
O investidor, preocupado com a tendência de alta, tem interesse em comprar dólares. Quando aceita a operação, fica estimulado a querer a queda ou a manutenção do dólar, para que não tenha que pagar ao banco mais do que receberá em juros. Essa taxa, normalmente, acompanha a Selic, que é a taxa básica da economia brasileira e hoje está em 11%. Se o dólar tiver variação acima disso, por exemplo, quem perde é o investidor.
fonte: G1

2 de setembro de 2014

VALOR DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO É O MAIOR DA HISTÓRIA

SOMA DO VALOR DE MERCADO DE 328 EMPRESAS ATINGIU R$ 2,595 TRILHÕES, SEGUNDO A CONSULTORIA ECONOMATICA
 Bovespa, bolsa (Foto: Rafael Matsunaga / Wikimedia Commons)
(FOTO: RAFAEL MATSUNAGA / WIKIMEDIA COMMONS)
O valor de mercado das companhias brasileiras de capital aberto atingiu, na última sexta-feira (29/08), o maior patamar da história, de acordo com levantamento da Economatica. Juntas, as 328 empresas analisadas valiam R$ 2,595 trilhões no dia 29 de agosto.
Pouco mais de um quinto do valor total corresponde a 22 instituições do setor bancário, cujo valor de mercado acumulado é de R$ 561,9 bilhões. O segundo setor com maior valor de mercado da bolsa brasileira é o de alimentos e bebidas, com R$ 382,1 bilhões. Aparece na sequência o setor de petróleo e gás, com valor de mercado acumulado em R$ 311 bilhões.
Durante o mês de agosto, os principais destaques foram os setores Bancário e o de Petróleo e Gás. O valor de mercado dos bancos teve um salto de R$ 70,4 bilhões, segundo a Economatica. Na categoria de Petróleo e Gás, formada por apenas sete companhias, a variação positiva foi de R$ 55,6 bilhões.
O valor de mercado de todas as empresas brasileiras de capital aberto, puxado por esses dois setores, cresceu R$ 196,9 bilhões em agosto, o maior crescimento nominal em amostras mensais deste dezembro de 2002, quando teve início a pesquisa mensal organizada pela consultoria.

                                                                                          Fonte: Revista Época Negócios


Inflação tem alta em 5 de 7 capitais pesquisadas, aponta FGV

Rio de Janeiro apresenta a maior taxa no final de agosto, de 0,34%. Considerando todas as capitais, IPC-S é de 0,12%.
A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na última semana de agosto.
A maior taxa foi registrada no Rio de Janeiro, de 0,34% – o percentual registrado na semana anterior foi de 0,26%. Sete das oito classes de despesa apresentaram aceleração na cidade. Os destaques são as áreas de educação, leitura e recreação, cujo indicador passou de -0,35% para 0,08%, e de vestuário (de -0,58% para -0,23%).
Em Salvador, o IPC-S passou de -0,18% no dia 22 de agosto para 0,18% no dia 31 de agosto.
Em Brasília, o indicador subiu de 0,09% para 0,26%. O indicador ganhou força também em Belo Horizonte (de 0,12% para 0,14%) e no Recife (de -0,19% para -0,05%). Considerando todas as capitais, o indicador passou de 0,06% para 0,12%.
Porto Alegre foi a única capital analisada na qual o índice sofreu queda. O IPC-S caiu de 0,36% para 0,26%. A queda foi puxada pelo setor de educação, leitura e recreação (de 1,76% para -0,12%) e de transportes (de 0,61% para 0,40%). Já São Paulo se manteve constante nas duas semanas, com indicador de -0,15%.

fonte: G1

1 de setembro de 2014

Analistas prevêem vendas bilionárias de remédio da Novartis

Remédio para insuficiência cardíaca apresentou resultados de testes clínicos surpreendentemente bons
Remédios
Remédios: lançamento da Novartis no ano que vem promete ser o mais emocionante da empresa
Barcelona - As previsões de vendas do novo medicamento para insuficiência cardíaca da Novartis estão sendo elevadas por analistas após o remédio apresentar resultados de testes clínicos surpreendentemente bons.
As ações da farmacêutica suíça subiam mais de 3 por cento para uma máxima recorde nesta segunda-feira, após dados para o LCZ696 divulgados no fim de semana superarem expectativas, mostrando que o remédio reduziu mortes e hospitalizações, funcionou em todos os grupos de pacientes e não mostrou efeitos colaterais sérios.
David Epstein, diretor da divisão farmacêutica da Novartis, disse que o lançamento do remédio no ano que vem promete ser o mais emocionante da empresa e que dará boas margens de lucro.
Os resultados de um teste clínico intensamente aguardado do LCZ696 foram divulgados na reunião anual da Sociedade Européia de Cardiologia no sábado e publicados no New England Journal of Medicine com um editorial positivo.
Investigadores que trabalham no estudo e a própria companhia acreditam que ele tem potencial para substituir medicamentos que têm sido centrais no tratamento de insuficiência cardíaca por um quarto de século, abrindo uma oportunidade de vendas multibilionárias.
"Será possivelmente o lançamento mais emocionante que a companhia já teve", disse Epstein a investidores.
A previsão de analistas para o LCZ696 têm avançado nos últimos meses e o consenso para as vendas em 2019 -quatro anos após seu lançamento esperado- eram de 1,9 bilhão de dólares no fim da semana passada, segundo a Thomson Reuters Cortellis.
Agora o número está ultrapassado, com vários analistas afirmando em relatórios nesta segunda-feira que esperam vendas de 5 bilhões de dólares ou mais.
O resultado pode ser ainda maior. Analistas da Jefferies, assim como vários outros, não estão incluindo atualmente em sua estimativa de vendas de 5,2 bilhões de dólares um segundo grupo de pacientes de insificiência cardíaca além dos presentes no atual teste clínico.

                                                                                                     Fonte: Revista Exame


Na 14ª queda seguida, mercado baixa para 0,52% previsão de alta do PIB

Nova revisão para baixo aconteceu após IBGE apontar recessão técnica. Analistas projetam manutenção dos juros em 11% ao ano nesta semana.
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter informado que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", o mercado financeiro revisou novamente para baixo sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia. A recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.
De acordo com a pesquisa com economistas dos bancos divulgada nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central, a expectativa para o crescimento da economia do país em 2014 recuou de 0,70% para 0,52% na semana passada.
O relatório divulgado pelo BC é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
As projeções do mercado para o PIB têm caído ao longo do ano. Esta foi a 14ª redução consecutiva do indicador. Em julho, o jornal britânico "Financial Times" comparou esse movimento à "dança da cordinha", brincadeira em que o desafio é passar por baixo de uma corda que fica mais perto do chão a cada rodada.
Governo mudará previsãoApós a divulgação do PIB do segundo trimestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que revisará a previsão anterior, de crescimento de 1,8% da economia neste ano. “Teremos que revisar para baixo a expectativa no relatório [de receitas e despesas do Ministério do Planejamento] de setembro”, disse, na última sexta (29).
Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB recuou de 1,2% para 1,1%. Na última divulgação, antes de sair o PIB do segundo trimestre, o governo manteve a projeção de alta de 3% no ano que vem.
InflaçãoA expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do pais, ficou estável, na semana passada, em 6,27% para este ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,28% para 6,29%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Taxa de juros estável nesta semanaPara conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade.
Com taxas maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços caiam ou parem de subir.
Nesta semana o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, se reúne para definir como fica a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira.
Na última reunião, ela foi mantida em 11% ao ano. A decisão será anunciada na próxima quarta-feira (3) após as 18h.
A expectativa dos analistas dos bancos é de que a taxa permaneça em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico recuou de 12% para 11,75% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeirosNesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 recuou de US$ 2,50 bilhões para US$ 2,17 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 8 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 56 bilhões para US$ 55 bilhões.
Fonte: G1
 

28 de agosto de 2014

Governo mantém em 3% previsão de crescimento do PIB de 2015

Mercado financeiro, porém, já projeta expansão bem menor: 1,20%. Para inflação, expectativa do governo é de 5% para o IPCA de 2015.
O governo federal manteve em 3% a sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2015, mesmo valor divulgado em abril. A informação consta na proposta de orçamento federal do próximo ano, enviada nesta quinta-feira (28) ao Congresso Nacional.
A expectativa do governo para o crescimento da economia brasileira no próximo ano está bem acima do que prevê o mercado financeiro. A previsão dos economistas dos bancos é de que o PIB brasileiro tenha uma elevação de apenas 1,2% no ano que vem.
"Problemas conjunturais que tivemos no início desse ano não vao se repetir no inicio de 2015. A recuperação da economia mundial está sendo mais lenta do que os analistas previam, mas é licito prever que ecomoia estará um pouco melhor do que em 2014 e 2013. E tivemos seca no início deste ano, o que afetou preços de energia e causou pressão inflacionária, especialmente sobre alimentos", declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Ele admitiu, porém, que é "natural" que o governo revise, no fim deste ano, a previsão de alta de 3% para o PIB do próximo ano. "Em 2015, faremos a projeção mais realista dizendo o que realmente esta disponível, qual vai ser o crescimento do PIB", declarou o ministro.
Inflação
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a chamada "inflação oficial", visto que serve de base para o sistema de metas brasileiro, a estimativa do governo, para 2015, foi mantida em 5%. Com isso, nem mesmo o Ministério da Fazenda, responsável pelas previsões que constam na proposta da LDO, acredita que a meta cenral de inflação (4,5%) será atingida no próximo ano. A expectativa do mercado financeiro para o IPCA de 2015 é de 6,28%.
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014 e 2015, a inflação deve ficar em 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Na avaliação do ministro da Fazenda, a inflação está com uma situação "bastante boa", apesar de ainda estar oscilando ao redor de 6,5% - em doze meses até julho deste ano.
"Tivemos uma pressão maior com tarifas de energia e preços de 'commodities' [produtos básicos com cotação internacional, como minério de ferro, petróleo e alimentos] neste ano. Se a inflação vai ser 5% em 2015, não sei. Provavelmente, vamos ter de rever [essa previsão]. Mas vamos ter de apostar que um cenário mais otimista pode ser alcançado", declarou Mantega.
Fonte: G1

27 de agosto de 2014

Balança comercial registra déficit de US$ 214 milhões

Soma de exportações e importações atingiu US$ 8,830 bilhões
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Média diária das exportações foi 12,3% inferior à média acumulada nas três primeiras semanas de agosto
Foto: Getty Images
Na semana passada, a balança comercial registrou déficit de US$ 214 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado deveu-se a exportações no valor de US$ 4,308 bilhões e importações equivalentes a US$ 4,522 bilhões.
A corrente de comércio (soma de exportações e importações) atingiu US$ 8,830 bilhões (média diária de US$ 1,766 bilhão). No mês, o saldo é positivo em US$ 134 milhões e no acumulado do ano, o saldo é negativo em US$ 785 milhões.
A média diária das exportações chegou a US$ 861,6 milhões, 12,3% inferior à média acumulada nas três primeiras semanas de agosto.
Segundo o ministério, isso aconteceu por causa da diminuição nas vendas externas de produtos básicos (soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja e carne bovina) e manufaturados (autopeças, polímeros plásticos, veículos de carga e laminados planos). Por outro lado, cresceram as vendas de semimanufaturados (ouro em forma semimanufaturada, ferro-ligas e alumínio em bruto).
Do lado das importações, foi registrada retração de 4,8% no comparativo entre a quarta semana de agosto e a média das três primeiras semanas do mês. A queda é explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, plásticos e obras, além de produtos siderúrgicos e farmacêuticos. A média diária das importações foi US$ 904,4 milhões.



                                                                                     Fonte: site terra

Índice de Preços ao Produtor tem deflação em julho, diz IBGE

No ano, o índice acumula alta de 0,61%, segundo a pesquisa. O IPP mede a evolução dos preços de produtos 'na porta de fábrica'.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mostrou deflação em em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi de 0,29% em comparação com o mês anterior, resultado superior ao alcançado em junho, quando houve recuo de 0,16% (dado revisado).
“É o quinto mês consecutivo de variações negativas do IPP”, afirmou Alexandre Brandão, gerente da coordenação da indústria.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores das indústrias de transformação.
No ano, o índice acumula alta de 0,61%, contra 0,90%, verificado em junho. Na comparação com o mesmo mês de 2013 (acumulado em 12 meses), os preços aumentaram 3,45%, contra 5,01% em junho.
 “No caso do acumulado do ano, só teve uma taxa menor que essa em toda série, que foi em julho de 2011 (0,59%). Naquele momento, a valorização do real era maior do que é agora. São dois momentos em que o real está bastante valorizado, e isso faz com que a taxa acumulada do IPP acabe sendo baixa”, disse o gerente.
Frente a junho, 6 das 23 atividades pesquisadas registraram variações positivas de preços, contra 8 do mês anterior. Os destaques negativos ficaram com impressão (-2,15%), calçados e artigos de couro (-1,38%), alimentos (-1,18%) e madeira (-0,96%).
“Dois setores terem subido de preço (minerais não-metálicos e refino de petróleo e produtos de álcool) foi suficiente par segurar uma possível queda maior do IPP. Metalurgia que estava crescendo preço, agora cai. Mas também o montante em si. No caso de alimentos, também fazem esse efeito. Não pode dizer, aumentou só por isso. É uma série de fatores”,
De janeiro a julho, as maiores variações percentuais partiram de metalurgia (5,62%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,70%), refino de petróleo e produtos de álcool (4,01%) e madeira (-3,95%).
No acumulado em 12 meses, as maiores altas partiram de refino de petróleo e produtos de álcool (8,93%), calçados e artigos de couro (7,76%), impressão (-6,90%) e metalurgia (6,01%).


Fonte G1

26 de agosto de 2014

Atividade econômica moderada gera baixa no crédito, diz BC

Saldo das operações de crédito (R$ 2,835 trilhões) teve crescimento de 11,4% em 12 meses
Chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel: “A moderação tem aspectos benignos. Um deles é a sustentabilidade"
Chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio MacielBrasília - A menor expansão do crédito está associada à moderação da atividade econômica, segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Em 12 meses, encerrados em julho, o saldo das operações de crédito (R$ 2,835 trilhões) teve crescimento de 11,4%, o menor na série histórica iniciada em março de 2007. Em junho, a expansão ficou em 11,8%, e no ano passado o crescimento ficou em 14,7%. A previsão do BC para este ano é crescimento de 12%.
“A moderação tem aspectos benignos. Um deles é a sustentabilidade. Essa expansão do crédito ocorre em um sistema financeiro robusto e com taxas de inadimplência bem comportadas e sem deixar de contribuir de maneira relevante para a atividade econômica, com expansão de dois dígitos”, argumentou Maciel.
Segundo Maciel, as medidas anunciadas pelo BC que liberam mais recurso para os bancos emprestarem diminui a possibilidade de haver revisão da projeção de crescimento do crédito este ano. Mas ele enfatizou que as medidas têm “caráter predominantemente regulatório”, com impacto moderado no crédito em segmentos específicos.
No último dia 20, o BC anunciou medidas que liberam R$ 25 bilhões para os bancos emprestarem. No final do mês passado, o BC já havia anunciado ações que injetam R$ 45 bilhões na economia.
Especificamente em julho, Maciel disse que a moderação no crédito é característica do período, quando as empresas pegam menos dinheiro emprestado. No mês passado, o saldo das operações de crédito para as empresas com recursos livres (os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) recuou 1,1%, e para as famílias, houve crescimento de 0,2%.
Já as taxas de juros subiram tanto para as famílias quanto para as empresas. A taxa de juros para as famílias subiu 0,2 ponto percentual, de junho para julho, e ficou em 43,2% ao ano. Para as empresas, a alta chegou a 0,5 ponto percentual, com taxa em 23,1% ao ano, no crédito com recursos livres.
Segundo Maciel, após seguirem o ciclo de elevação da taxa básica, a Selic, os juros aos clientes bancários encontraram um novo patamar e estão oscilando em torno dele. Nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em maio e em julho, a Selic foi mantida em 11% ao ano, após o ciclo de alta. A Selic serve de referência para as demais taxas do mercado.

A taxa do cheque especial foi uma das que mais subiram em julho, ao ficar em 172,4% ao ano, o maior patamar desde janeiro de 2011.

                                                                                        Fonte: Revista Exame

'Construímos uma economia mais resistente', diz Mantega

Ministro diz que governo começou política de 'descompressão', de estímulo. Entre as medidas que vão nessa direção está à redução do compulsório.
"Construímos uma economia mais resistente a intempéries, com menos ônus para a população", disse o ministro da Fazenda Guido Mantega, nesta segunda-feira (25), quando também afirmou que o desempenho do país foi melhor que o de outros países do G20 durante a crise em questões como investimento, emprego e desenvolvimento socioeconômico.

Mantega disse ainda que o país começa a dar sinais de crescimento moderado, por isso o governo iniciou um política de descompressão, ou seja, mais no sentido de estimular a economia.

"Com inflação em queda livre e IPCA praticamente zero em julho, iniciou-se a descompressão da política monetária", disse o ministro, se referindo à redução no valor que os bancos têm de manter guardado como reserva, o compulsório. Ele diz que no 2º semestre está sendo detectado crescimento, ainda que moderado, por isso “é inadequado falar em estagnação, deflação".
Melhor que o G20
Mantega disse que o Brasil desacelerou "menos do que China, Índia e outros países do G20" e citou que o país foi o 5º que mais recebeu investimento estrangeiro direto e o 4º que "mais ampliou o colchão de reservas internacional". "O que nos dá segurança de enfrentar turbulência cambias e apostas contra nossa tranquilidade", disse.

O Brasil também se saiu bem em contrataste com as crises anteriores, considerou ele, que apontou haver uma estratégia clara de amortecer impacto da crise externa, evitando desemprego, deterioração da indústria e outros setores. "Resistimos à tentação da valorização do real, resultando em euforia consumista", disse.

Dando recados, o ministro disse que muitos discordam da política anticíclica - de dar estímulos em época de crise – e afirmou que "ninguém cumpriu o tripé econômico mais que o nosso governo".

Tripé
O tripé é, como o nome diz, três parâmetros que são buscados pelo governo para manter o país crescendo e com a economia controlada: a busca de inflação dentro da meta de 4,5% podendo chegar a 6,5% no topo; respeito ao limite mínimo de economia do governo para pagar juros de 3% do PIB e câmbio flutuante.

O ministro apontou que os países avançados estão demorando muito para enfrentar a crise de 2008.

Em 2014, o ministro vê a necessidade de enfrentar como a falta de chuvas, de mercado interno e externo, a escassez de crédito e consumo. Ainda assim o crescimento foi satisfatório em 2013, considerou o ministro, que participou de evento do jornal 'Valor Econômico'.
fonte: G1

25 de agosto de 2014

Donos do Burger King fazem acordo de inversão fiscal

A sede da empresa resultante da fusão com a Tim Hortons iria para o Canadá, país com mais facilidades fiscais

Burger King: acordos de inversão fiscal têm se multiplicado e ameaçam as receitas federais
Restaurante Burger King nos Estados UnidosNova York - O acordo que está sendo negociado entre a Burger King Worldwide, controlada pela empresa de private equity brasileira 3G Capital Management, e a Tim Hortons deve ser estruturado como uma inversão fiscal e a sede da empresa resultante deve ficar no Canadá.
Esse tipo de operação, em que uma empresa leva a sede para outro país por razões fiscais, foi duramente criticado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, no mês passado.
As duas empresas anunciaram na noite de domingo que pretendem criar uma nova companhia, que seria a terceira maior rede de restaurantes de serviços rápidos do mundo.
Segundo uma fonte, o acordo pode ser fechado em breve, mas detalhes adicionais sobre esse prazo ainda são desconhecidos. A cafeteria canadense Tim Hortons tem valor de mercado de cerca de US$ 8,4 bilhões, enquanto a Burger King, que nasceu nos EUA, vale cerca de US$ 9,6 bilhões.
Os chamados acordos de inversão fiscal têm se multiplicado recentemente e estão enfrentando forte oposição do governo norte-americano, já que ameaçam as receitas federais.
Ao se transferir para uma jurisdição com impostos mais baixos, as empresas conseguem poupar recursos com ganhos no exterior e, em alguns casos, reduzem a taxa corporativa geral.
Embora os acordos de inversão fiscal anunciados recentemente tenham envolvido empresas europeias, o Canadá também é foco de alguns deles, tendo em vista a proximidade e a similaridade do país com os EUA. A taxa de imposto corporativo federal canadense foi reduzida para 15% em 2012.
Após uma onda de acordos de inversão fiscal - como a compra da irlandesa Shire pela norte-americana AbbVie - a Casa Branca ordenou que o Congresso tomasse medidas para evitar que as empresas busquem esse tipo de transação.
Recentemente o Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que está reunindo uma lista de opções para impedir ou evitar acordos como esses para que o secretário do Tesouro, Jacob Lew, avalie.
No fim de julho, o presidente dos EUA, Barack Obama, criticou esse tipo de operação e afirmou que elas prejudicam as finanças e a economia do país. "Minha postura é que não importa se isso é legal. Isso é errado", disse Obama durante um evento.
O presidente afirmou que republicanos e democratas deveriam trabalhar juntos para mudar a regra que permite que empresas "declarem que são sediadas em outro lugar, mesmo que a maior parte de suas operações esteja ali" nos EUA.



                                                                                                                      Fonte: Revista Exame

Mercado baixa para 0,70% previsão de alta do PIB na 13ª queda seguida

Expectativa dos economistas para PIB de 2014 foi divulgada nesta segunda. Analistas também passaram a prever um pouco mais de inflação neste ano.

Os economistas do mercado financeiro baixaram de 0,79% para 0,70% sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (25) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.
O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada. Segundo o BC, foi a décima terceira redução consecutiva da estimativa do mercado para o crescimento da economia neste ano.
Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB seguiu estável em 1,2%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
Para conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade. Com taxas maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços caiam ou parem de subir.
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia do país cresceu 0,2% nos três primeiros meses de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária. O resultado do PIB do segundo trimestre será divulgado no fim deste mês.
A expectativa do mercado para a inflação passou de 6,25% para 6,27% neste ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,25% para 6,28%
A expansão do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro, de 0,70%, continua bem abaixo do estimado no orçamento federal, de 1,8%, e também é menor que a previsão divulgada pelo Banco Central no fim de junho, de alta de 1,6%.
Inflação e juros
Já a expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do pais, subiu na semana passada. Passou de 6,25% para 6,27% neste ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,25% para 6,28%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
A previsão do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, por sua vez, foi mantida em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Em julho, o BC manteve a taxa estável neste patamar pelo segundo encontro seguido do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico subiu de 11,75% para 12% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 avançou de US$ 2 bilhões para US$ 2,50 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 8 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte ficou estável em US$ 56 bilhões.

fonte: G1.

21 de agosto de 2014

Governo estende isenção de PIS/Cofins para computadores e notebooks até 2018

Benefício fiscal do programa, que hoje também inclui modems, smartphones e roteadores digitais, terminaria em 31 de dezembro deste ano
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SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal anunciou nesta quinta-feira a prorrogação até 31 de dezembro de 2018 da alíquota zero do PIS/Cofins na venda no varejo de computadores e notebooks pelo Programa de Inclusão Digital, com renúncia fiscal estimada em 7,9 bilhões de reais em 2015, informou o Ministério da Fazenda em comunicado.
O benefício fiscal do programa, que hoje também inclui modems, Smartfones e roteadores digitais, terminaria em 31 de dezembro deste ano.
Desde sua criação, em 2005, o benefício aumentou a produção anual desses equipamentos de 4 milhões para 22 milhões de unidades, disse o ministério. O programa foi criado para aumentar a competitividade do setor e facilitar o acesso da população ao meio digital.
A pasta acrescentou que de 2008 até este ano, a quantidade de computadores em uso no país chegou a 140 milhões de unidades e até 2017 deve atingir a proporção de um computador para cada habitante.

  
                                                                                       Fonte: Portal do Administrador

20 de agosto de 2014

Indústria registra queda na produção e no emprego em julho

De acordo com a Sondagem Industrial, o nível de produção da indústria registrou 48,8 pontos em julho

Brasília - Estudo divulgado hoje (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que, em julho, o setor registrou “baixo nível de atividade”, estoques acima do planejado, e que a utilização da capacidade instalada da indústria estava, na época, em 70%. De acordo com a Sondagem Industrial, o nível de produção da indústria registrou 48,8 pontos em julho. Já o indicador de número de empregados ficou em 45 pontos.
Segundo a CNI, os resultados mostram que a indústria registra queda na produção e no emprego, estoques indesejados e elevada ociosidade. No entanto, a pesquisa acrescenta que as grandes empresas registraram crescimento da produção, com um indicador de evolução da produção superando os 50 pontos - 51,5 pontos em julho. Já nas pequenas empresas, o indicador ficou em 45,6 pontos; e, nas médias, em 46,6 pontos.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem. A marca de 50 pontos indica que o setor opera de acordo com o previsto. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque acima do planejado, utilização da capacidade instalada acima do usual ou expectativa positiva. Quando abaixo dessa pontuação, indicam resultados abaixo das expectativas.
De acordo com a sondagem, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado alcançou 51,5 pontos em julho, nível pouco inferior aos 52,1 pontos registrados em junho. Isso revela uma “redução do excesso de estoques indesejados”, diz a pesquisa. O nível de utilização da capacidade instalada subiu de 69% em junho para 70% em julho.
Os empresários preveem um cenário de redução do emprego e das exportações, informa a CNI. Em agosto, o indicador de expectativas para os próximos seis meses sobre o número de empregados ficou em 48,5 pontos. Já o de quantidade exportada ficou em 48,8 pontos.
Ainda segundo a pesquisa, as expectativas seguem “pouco otimistas” com relação à demanda e compras de matérias-primas. O indicador de expectativa para os próximos seis meses sobre a demanda alcançou 54,9 pontos e o de compras de matérias-primas, 52,1 pontos.
A Sondagem Industrial foi feita entre os dias 1º e 12 de agosto, com 2.191 empresas. Dessas, 863 são pequenas, 805 são médias de 523, de grande porte.

                                                                                                   Fonte: Revista Exame

19 de agosto de 2014

Bovespa vira e opera em alta com valorização da Petrobras

Ações de bancos também puxavam ganhos. Na véspera, a Bovespa fechou em alta de mais de 1%.
Depois de um início de negócios em queda, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mudou de direção e opera com ganhos nesta terça-feira (19), beneficiada pela melhora das ações da Petrobras e ganhos de ações de bancos.
Notícias corporativas também repercutiam no pregão, entre elas a renovação do programa de recompra das ações da CSN. Às 13h12, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 1,01%, a 58.142 pontos. As ações da Petrobras, que mostraram debilidade na abertura, firmavam-se no azul, assim como papéis do setor bancário, como Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.
O noticiário da petroleira estatal também incluía que a Eletrobras espera fechar acordo com a Petrobras ainda em agosto sobre uma dívida ligada ao fornecimento de combustíveis para térmicas do Amazonas, segundo afirmou na segunda-feira o presidente da Eletrobras, José Costa Neto.
Ainda na cena corporativa, a ação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) era uma das maiores altas do Ibovespa após a empresa renovar nesta terça-feira seu programa de recompra, podendo adquirir cerca de 10% das ações em circulação.
Na véspera, a Bovespa fechou em alta de mais de 1%, influenciada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações – que mexe com a bolsa por conta do grande volume de "apostas" feitas com esses contratos.
O Ibovespa subiu 1,05%, para 57.560 pontos, é o maior valor de agosto – desde 28 de julho.

fonte: G1

18 de agosto de 2014

IPC-S teve redução na segunda apuração do mês, diz F

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) destaca a influência do grupo habitação nesse resultado


 Restaurante na sede da Novartis, em São Paulo
Restaurantes: item foi um dos que mais pressionaram taxa
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve redução no ritmo de alta com variação de 0,08%, na segunda apuração do mês. Essa elevação é metade da registrada na pesquisa anterior (0,16%). O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) destaca a influência do grupo habitação nesse resultado.
Nessa classe de despesa os preços subiram em média 0,39% ante 0,54% sob o efeito, principalmente, da tarifa de energia elétrica (de 2,48% para 1,42%). Também contribuíram os grupos alimentação (de 0,02% para -0,05%); transportes que saiu de uma estabilidade para um recuo de -0,14%); vestuário (de - 0,29% para - 0,61%); comunicação (de 0,07% para - 0,05%); despesas pessoais (de 0,26% para 0,16%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,21% para 0,19%).
Já o grupo educação, leitura e recreação apresentou elevação de 0,36% ante uma taxa estável na última pesquisa. Essa alta foi provocada, principalmente, pelo reajuste da passagem aérea (de -8,77% para -1,58%).
Os cinco itens que mais pressionaram a taxa foram: refeições em bares e restaurantes (0,64%), show musical (8,56%), tarifa de eletricidade residencial (1,42); aluguel residencial (0,6%) e plano e seguro de saúde (0,69%). Já em sentido oposto, os itens ajudaram a aliviar os aumentos foram: batata-inglesa (-27,73); tomate (-16,63); taxa de água e esgoto residencial (-1,11); hotel (-3,72%) e gasolina (-0,59%).

                                                                                        Fonte: Revista Exame

15 de agosto de 2014

Petrobras é empresa de maior valor no País

O valor de mercado da estatal atingiu US$ 108,577 bilhões, contra US$ 105,566 bilhões da Ambev

Instalações da Petrobras, em Recife
Instalações da Petrobras, em Recife
São Paulo - A Petrobras ultrapassou a Ambev novamente e terminou o dia 5 de agosto como a empresa mais valiosa do País. O valor de mercado da estatal atingiu US$ 108,577 bilhões naquela data, contra US$ 105,566 bilhões da Ambev, segundo dados da consultoria Economatica.
A Petrobras havia superado a Ambev no dia 22 de julho, mas voltou a ser ultrapassada pela gigante do ramo de bebidas no dia seguinte. Desde o início do ano até o começo de agosto, as ações da Petrobras apresentaram valorização perto de 17%, segundo a consultoria. As ações da Ambev, por outro lado, registraram desvalorização perto de 10% no mesmo período. No dia 5, a liderança da Petrobras se consolidou em razão de uma alta de 2,78% nas ações ordinárias e de 2,99% nas ações preferenciais. Os papéis ordinários da Ambev, por sua vez, cresciam menos de 1%.
Embora tenha voltado à liderança do ranking da Economatica, a Petrobras ainda amarga um patamar de valor de mercado que equivale a praticamente um terço do recorde alcançado no passado. No dia 21 de maio de 2008, antes, portanto, da crise iniciada nos Estados Unidos e que atingiu a economia mundial na sequência, o valor de mercado da estatal brasileira chegou à marca de US$ 309,48 bilhões.
O ranking divulgado no início de agosto pela Economatica, com dados de fechamento do dia 5, aponta outras quatro empresas nacionais entre aquelas com maior valor de mercado na América Latina. Estão na lista o Itaú Unibanco (3º), a Vale (6º), o Bradesco (7º) e o Banco do Brasil (10º). O ranking é composto ainda pela mexicana America Movil, a melhor estrangeira do ranking com a quarta posição, acompanhada da colombiana Ecopetrol (5ª) e das mexicanas Wal Mart de Mexico (8ª) e GModelo (9ª).


                                                                                                         Fonte: Revista Exame