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30 de maio de 2014

Fertilizantes chineses chegam mais baratos e produção cai


O representante de uma empresa que não quis se identificar disse ao DCI que os insumos da China chegam com muita facilidade aos agricultores. "Já fizemos compras de fertilizantes chineses que custavam US$ 1,10 por quilo, enquanto o brasileiro era US$ 1,48 por quilo", exemplifica.

Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) mostram que, entre os meses de janeiro e abril de 2013, foram produzidos 2,98 milhões de toneladas de fertilizantes intermediários. Neste ano, a produção atingiu 2,68 milhões de toneladas no mesmo período, queda de 10%. Segundo a entidade, 2013 foi o ano com o menor nível produtivo desde 2009.

Em contrapartida, as importações avançaram 27% no comparativo anual (do acumulado entre os meses de janeiro e abril) ao passarem de 5,47 milhões de toneladas, em 2013, para 6,95 milhões de toneladas neste ano.

"A nutrição vegetal é extremamente importante no aumento de produtividade agrícola. Está atrelada à expansão do consumo de alimentos que dá condições para que a demanda por fertilizantes se mantenha aquecida", diz o diretor da pasta de fertilizantes organominerais da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), Gustavo Branco.

O diretor afirma que o interesse dos produtores pela agricultura de precisão colabora para o fomento dos insumos. Porém, além dos preços baixos no mercado externo, a "desestabilidade econômica colabora para a retração nos níveis produtivos do Brasil".

Cerca de 63% das indústrias de fertilizantes encontram-se entre São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Só a região paulista concentra 40% deste montante.

China

O analista de mercado da FCStone, João Marcelo Santucci, explica que a o gigante asiático tem janelas de redução de impostos para o comércio exterior, fator que reduz os preços e estimula a competitividade dos produtos.

"Nos fertilizantes fosfatados [à base de fósforo] este período já foi aberto e vai até o dia 15 de outubro. Para os nitrogenados, a janela abre em 1º de julho e permanece até 31 de outubro. Sendo assim, os produtores conseguem adiantar as compras para a safra 2014/2015 e ainda têm uma folga para compras mesmo com a demanda aquecida", diz.

O analista lembra que os problemas climáticos que afetaram diversas culturas no início do ano só influenciaram na redução de investimentos para a safra de inverno e não se estenderam para as aquisições da próxima safra.

Investimento

A presidente Dilma Rousseff lançou no início do mês, em Uberaba (MG), a pedra fundamental da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados V (UFN V) da Petrobras. A obra fará parte da futura Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados José Alencar (Fafen-JA), que tem previsão para funcionamento até 2017. O investimento total é de R$ 1,95 bilhão e terá capacidade para produzir 519 mil toneladas de amônia por ano. Para o superintendente da Cooperativa dos Empresários Rurais do Triângulo Mineiro (Certrim), Osvaldo Guimarães Neto, a expectativa é que os custos dos insumos caiam entre 5% e 10%, com potencial até 20% de redução. 

Fonte: Federasul

28 de maio de 2014

Brasil seguirá com o maior juro real do mundo, mesmo com Selic estável em 11%

País tem juro real de 4,25%; em segundo lugar está a China, com 3,41/5, seguida por Índia, com 2,66%, e Rússia, com 1,7%
 
 
Mesmo com a esperada manutenção da taxa Selic em 11% ao ano, em decisão a ser anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, 28, após o fechamento dos mercados financeiros, o Brasil continuará ocupando o primeiro lugar no ranking mundial de juros reais. Conforme levantamento feito pela MoneYou e UpTrend Advisors, o País é o melhor pagador de juros reais do mundo, com taxa de 4,25% ao ano, considerando-se as taxas de juros nominais determinadas pelos bancos centrais em 40 países e as projeções médias de inflação futura (ex-ante) das respectivas autoridades monetárias.
 
Considerando-se esse mesmo critério, as demais colocações do ranking global de pagadores de juros reais são ocupadas pelos outros países emergentes que formam o acrônimo BRIC. Em segundo lugar, aparece a China (3,41%), seguida por Índia (2,66%) e Rússia (1,70%).
 
O estudo mostra ainda que com a estabilidade da Selic em 11% neste mês, os juros reais brasileiros avançariam 0,01 ponto porcentual, em um cenário onde a maioria dos países apresentou queda nas projeções de inflação para 2014. Também segundo o levantamento, somente um improvável corte de 1 ponto porcentual na Selic, hoje, tiraria o Brasil da primeira colocação do ranking mundial de maior pagador de juros reais.
 
Ainda segundo o estudo, a posição do País supera, inclusive, os maiores pagadores nominais da atualidade: Venezuela e Argentina, onde as taxas de juros estão em 16,38% e 14,90%, respectivamente. Porém, nesses termos nominais, o Brasil continuou na terceira colocação do ranking global, atrás apenas desses dois vizinhos sul-americanos.

Fonte: O Estado de São Paulo

27 de maio de 2014

EXPORTAÇÕES CAEM 6,6% E BRASIL TEM PIOR DESEMPENHO ENTRE G7 E BRICS

Apesar dos esforços do governo em tentar incentivar as exportações, o comércio exterior brasileiro recuou. Levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que compara o comércio exterior das sete maiores economias desenvolvidas do mundo (G7) e dos cinco maiores emergentes (Brics) mostra que o Brasil foi o país onde as exportações mais caíram entre o primeiro trimestre de 2013 e igual período de 2014. Em um ano, os embarques de produtos brasileiros recuaram 6,6%.

As exportações brasileiras alcançaram US$ 82,7 bilhões nos três primeiros meses de 2014, segundo o estudo que compara valores correntes e tem ajuste sazonal. A contração registrada no Brasil foi a mais acentuada entre todos os 12 países incluídos no estudo: Alemanha, Canadá, França, Estados Unidos, Itália, Japão e Reino Unido (que formam o G7) e Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics). O segundo país com maior queda foi a África do Sul, onde os embarques caíram 5,6%.
O estudo da entidade mostra que todos os Brics amargaram contração das exportações. Além da queda citada entre brasileiros e sul-africanos, os embarques recuaram 4,9% na Índia, 3,4% na China e 1,7% na Rússia no decorrer de um ano.
No G7, ao contrário, o comércio exterior reagiu e o aumento das exportações prevaleceu. Liderado pelo aumento de 6,4% dos embarques na Alemanha, o grupo viu avanço: alta de 5% na Itália, 2,3% nos EUA, 2,2% na França e 1,6% no Reino Unido. Entre os ricos, só Canadá e Japão tiveram queda das exportações de 3,1% e 3,5%, respectivamente.
A queda das exportações brasileiras reforça a análise dos economistas de que só o câmbio não é suficiente para reativar as exportações. Ao longo dos últimos trimestres, um dos temas mais recorrentes no discurso da equipe econômica foram as exportações. Membros do governo defenderam fortemente que o real desvalorizado aumentaria a competitividade e ajudaria produtos brasileiros no exterior.
Desde o início de 2013, a tendência defendida pelo governo se concretizou e o dólar nunca mais voltou a custar menos de R$ 2,00. Segundo dados do Banco Central, o dólar médio do primeiro trimestre de 2013 ficou em R$ 1,9957. Desde então, as cotações sempre permaneceram acima de R$ 2,00. Nos três primeiros meses de 2014 - em pleno auge da tensão causada pelo processo de normalização gradual da política monetária dos EUA, a cotação média alcançou R$ 2,3640. O valor representa alta de 18,5% ou 36 centavos. Mesmo assim, as exportações não reagiram positivamente.
Trimestre
O estudo mostra ainda outro dado que pode ser preocupante para o Brasil. Na comparação dos últimos três meses de 2013 com o primeiro trimestre deste ano, a China registrou o pior desempenho entre o G7 e Brics: queda de 7,3% nas exportações. O país asiático é um grande destino dos produtos brasileiros e a desaceleração da economia chinesa pode prejudicar a atividade econômica doméstica.
Na comparação trimestral, exportações dos demais emergentes também caíram e tiveram contração de 2,9% no Brasil, 4,3% na África do Sul, 3% na Índia e 2,8% na Rússia. A desaceleração também atingiu os países ricos. Nessa mesma base de comparação, as exportações caíram 4,3% no Reino Unido, -3,5% no Japão (outro país que tem tentado alavancar exportações com câmbio), -2,9% no Canadá, -1,3% nos Estados Unidos e cederam 0,1% na França. Os embarques aumentaram apenas na Alemanha (+2,1%) e Itália (+1,5%).
Fonte: O Estado de São Paulo

26 de maio de 2014

Brasil exportou US$ 4,349 bilhões na quarta semana de maio

A quarta semana de maio, com cinco dias úteis (19 a 25), registrou exportações de US$ 4,349 bilhões, com média diária de US$ 869,8 milhões, que é 16% inferior à média de US$ 1,035 bilhão, verificada até a terceira semana do mês. Houve diminuição nas exportações das três categorias de produtos. Entre os básicos (-17,2%), a queda se explica, principalmente, nos produtos soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto e carne de frango, bovina e suína. Para os produtos semimanufaturados (-16,4%), a redução foi em razão de couros e peles, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, e óleo de soja em bruto. Nos manufaturados (-16,2%), houve recuo, especialmente, de autopeças, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores e geradores elétricos, polímeros plásticos e bombas e compressores.
 
Na semana, as importações foram de US$ 5,483 bilhões, com resultado médio diário de US$ 1,096 bilhão. Na comparação com a média contabilizada até a terceira semana do mês (US$ US$ 962,7 milhões), houve aumento de 14%, explicada, principalmente, pelo crescimento das aquisições de combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, farmacêuticos, borracha e obras, e cereais e produtos de moagem.
 
Com essas transações, houve déficit na balança comercial da semana de US$ 1,134 bilhão (média diária negativa de US$ 226,8 milhões). No período, a corrente de comércio somou US$ 9,832 bilhões, com desempenho diário de US$ 1,966 bilhão.
 
Mês
 
Nos 16 dias úteis de maio, as exportações foram de US$ 15,728 bilhões, com média diária de US$ 983 milhões, resultado 5,4% menor que o obtido em do ano maio passado (US$ 1,039 bilhão). Houve queda nas vendas de produtos semimanufaturados (-18%), motivada pela diminuição em açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, alumínio em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro e aço e ferro-ligas. Nos produtos manufaturados (-12,5%), a redução foi decorrente, principalmente, de automóveis de passageiros, açúcar refinado, veículos de carga, aviões, autopeças, motores para veículos e partes, e óleos combustíveis. Por outro lado, cresceram as vendas de básicos (1,2%), com destaque para minério de cobre, petróleo em bruto, café em grão e farelo de soja.
 
Em relação a abril de 2014, a queda foi 0,3%, com declínio nas vendas de produtos semimanufaturados (-10,1%) e manufaturados (-4,7%), enquanto que aumentaram os embarques de produtos básicos (4,5%).
 
As importações em maio chegam a US$ 16,073 bilhões e registram média diária de US$ 1,004 bilhão. Houve alta de 0,2% em relação à média do mesmo mês do ano passado (US$ 1,002 bilhão), com elevação nos gastos com adubos e fertilizantes (43,7%), farmacêuticos (16,4%), siderúrgicos (11,9%), plásticos e obras (7%), instrumentos de ótica e precisão (5,8%) e químicos orgânicos e inorgânicos (3,7%).
 
Na comparação com a média de abril passado (US$ 960,9 milhões), houve incremento de 4,5% nas importações devido a maiores aquisições adubos e fertilizantes (81,7%), farmacêuticos (11,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (10%), e combustíveis e lubrificantes (9,3%).
O saldo em maio está negativo em US$ 345 milhões (média diária negativa de US$ 21,6 milhões). A corrente de comércio mensal alcança US$ 31,801 bilhões (resultado diário de US$ 1,987 bilhão). Pela média, houve baixa de 2,7% no comparativo com maio do ano passado (US$ 2,042 bilhões) e alta de 2,1% na relação com abril último (US$ 1,947 bilhão).
 
Ano
 
De janeiro até a terceira semana de maio, a corrente de comércio totaliza US$ 175,991 bilhões (média diária de US$ 1,814 bilhão), com redução de 2% sobre a média do período equivalente do ano passado (US$ 1,852 bilhão). Nos 97 dias úteis de 2014, a balança comercial registra déficit de US$ 5,911 bilhões (média diária negativa de US$ 60,9 milhões). Em período correspondente do ano passado, havia déficit de US$ 4,628 bilhões, com resultado médio diário de US$ 46,7 milhões.
 
No acumulado do ano, as exportações alcançam US$ 85,040 bilhões (média diária de US$ 876,7 milhões), resultado 2,9% abaixo do verificado no período equivalente de 2013, que teve média diária de US$ 902,7 milhões. O resultado diário do acumulado anual das importações está 1,2% menor em relação ao ano passado (média diária de US$ 949,5 milhões). No ano, as compras brasileiras no mercado externo chegam a US$ 90,951 bilhões (média diária de US$ 937,6 milhões).
 
Fonte: MDIC

Negociação garante aumento de 40% na venda de veículos para a Argentina em maio

“Como nós tínhamos acordado com o governo argentino, não está tendo retenção de autopeças e de veículos”, explicou. Com isso, o comércio de automóveis brasileiros para o mercado argentino cresceu mais de 40% de abril para maio. “Esse é um indicador bastante positivo”. Mauro Borges disse que o número foi repassado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e que o ministério está acompanhando os dados, aguardando o final do mês para confirmar o resultado.

O ministro entende que no setor automotivo, a situação de comércio com a Argentina está normalizada. “Essa é a avaliação não só do governo, mas da Anfavea”.

Alguns tópicos do acordo ainda deverão ser fechados na reunião de Buenos Aires. Sobre a questão do prazo, a proposta brasileira é que haja uma prorrogação automática de 12 meses, nas mesmas condições do acordo vigente. Borges informou que o único aspecto que os argentinos pediram para ser modificado em relação ao acordo atualmente em vigor é o chamado sistema flex, relativo ao limite de relação de troca bilateral que se estabelece na cadeia automotiva.

O chamado sistema flex estabelece uma contrapartida em importações da Argentina pelo Brasil para que este possa exportar sem tarifa. No acordo que venceu no final de junho de 2013 e foi prorrogado por mais um ano sem limitação de comércio, o índice era 1,95. Ou seja, para cada US$ 1 milhão que o Brasil importa em veículos da Argentina, as montadoras brasileiras teriam direito a exportar US$ 1,95 milhão para aquele mercado, sem imposto de importação.

Os argentinos fizeram uma proposta para que esse índice caia para 1,30. A proposta do Brasil é que haja um flex “suficiente para dar conforto e fluidez para o comércio bilateral", conforme explicou Mauro Borges. "Essa é a condição brasileira”, sustentou. Esse índice é o objeto principal da reunião dos secretários dos ministérios na próxima semana. “O [índice] 1,30 hoje reflete, precisamente, o volume atual do comércio. Nós queremos uma folga, 1,60 ou 1,70”.

Segundo informou a assessoria de imprensa do ministério, a pretensão é que o novo índice a ser definido valha pelo prazo de, no mínimo, um ano, ao fim do qual voltaria a vigorar o sistema de livre comércio. 

Fonte: Federasul

23 de maio de 2014

Emater estima aumento de 8,9% no plantio de trigo no RS

Levantamento apontou um crescimento para 1,15 milhão de hectares a intenção de plantio do grão no Rio Grande do Sul


O primeiro levantamento oficial de intenção de plantio de trigo no Rio Grande do Sul em 2014 apontou um crescimento de 8,9 por cento na área semeada do Estado, na comparação com 2013, para 1,15 milhão de hectares, informou nesta quinta-feira a Emater, o órgão de assistência técnica do governo gaúcho.

A ampliação da área cultivada com trigo pode ser explicada pela boa capitalização dos produtores --que colheram duas excelentes safras de verão, sendo a última histórica para o Estado-- e pelo incremento tecnológico empregado na cultura ano após ano, segundo o diretor técnico da Emater, Gervásio Paulus.

"Este primeiro levantamento, ainda que de forma prematura, indica uma provável tendência para a safra de trigo, caso as condições climáticas sejam favoráveis à cultura", afirmou Paulus em nota.

O levantamento aponta, no entanto, que a produtividade e a produção serão menores quando comparadas aos resultados do ano passado, quando o Estado contou com ótimas condições climáticas e teve uma safra recorde de 3,35 milhões de toneladas.

Como o plantio começa neste mês no Estado, a Emater ainda está cautelosa sobre eventuais problemas climáticos que poderiam ocorrer durante a safra. Dessa forma, a instituição prevê uma produtividade menor do que a verificada em 2013.

O rendimento médio em 2014 foi estimado em 2.735 kg/ha (queda de 13,55 por cento ante 2013), projetando uma produção total de 3,154 milhões de toneladas para o Rio Grande do Sul (queda de 5,87 por cento).

A previsão de plantio da Emater supera ligeiramente a divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento, que apontou no início de maio uma área plantada de 1,08 milhão de hectares.

A Conab, a propósito, prevê uma produção recorde para o Brasil de quase 7 milhões de toneladas, prevendo uma recuperação na safra do Paraná.

Paraná e Rio Grande do Sul produzem grande parte do trigo que o Brasil colhe.

Para o diretor técnico da Emater, tendo em vista a possível ocorrência do fenômeno El Niño, o que significa para a região Sul do Brasil um aumento no volume de chuvas entre os meses de outubro e fevereiro, é necessário ter cautela neste primeiro momento.

"É sabido que a cultura do trigo não tolera muita chuva, principalmente quando se encontra na fase de floração", comentou.

Fonte: Exame

Governo adia, pela quinta vez, início do eSocial

Sistema deve começar a funcionar apenas a partir do ano que vem


O eSocial, novo sistema que deve funcionar como uma folha de pagamento digital, unificando em uma plataforma on-line todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas que as empresas são obrigadas a enviar ao governo, deve ser implementando oficialmente em aproximadamente um ano e meio. A alteração do calendário foi confirmada na tarde desta quinta-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Essa é a quinta vez que o cronograma de implementação do sistema é adiado. A previsão é de que o eSocial comece a funcionar em junho do ano que vem, primeiro só para as grandes empresas, com receita anual superior a R$ 78 milhões.

Segundo Dias, será criado um grupo de trabalho para montar uma nova pauta de implantação do eSocial e as cartilhas para informar as empresas e os trabalhadores, o que deve durar de três a quatro meses. Depois disso, de acordo com Dias, o sistema terá um prazo estimado de mais 1 ano e 3 meses para efetuar a implantação. “Vamos criar uma nova estrutura, um novo fazer desse objetivo”, disse o ministro.

“O eSocial é a maneira mais fácil e mais simples de prestação de informações dos empregadores ao governo e a todos beneficia. Simplifica a ação dos empregadores e vamos ter em mãos as informações necessárias para a implementação de políticas públicas melhores e mais justas com as informações corretas”, observou Dias.


O ministro confirmou também que as micro e pequenas empresas ficarão fora do programa. Elas devem entrar no eSocial em uma segunda etapa, que o ministro não precisou quando deverá ocorrer. No futuro, o eSocial será obrigatório para todas as empresas do País, incluindo os Microempreendedores Individuais.

O adiamento foi formalizado em reunião do governo com as empresas que participam da implementação do projeto e a Fenacon, que representa as empresas de contabilidade. “É um projeto de primeiro mundo, mas que vai ser implementado em um País de terceiro mundo. Então nós pedimos mais tempo, e o governo atendeu”, diz Valdir Pietrobon, diretor da Fenacon. O eSocial envolve mudanças organizacionais e na maneira como as informações circulam dentro das empresas.

O governo ainda não oficializou o novo calendário, mas a ideia é de que o eSocial seja adotado de maneira gradual. Até junho deste ano, deve ser lançado um manual que vai orientar a inclusão dos dados. Após isso, um ambiente de testes será disponibilizado em um prazo de até seis meses. Lá, as grandes empresas deverão começar a inserir os dados. Só após seis meses de testes é que o eSocial valerá de vez. Na prática, a obrigatoriedade virá só a partir de junho de 2015.

A implementação do eSocial foi marcada por muitas idas e vindas. Em 17 julho de 2013, o Ato Declaratório Executivo nº 5 aprovou o leiaute do eSocial, ou seja, as regras para funcionamento do sistema, e instituiu a data de janeiro de 2014 para a adesão ao sistema. Esse prazo inicial foi adiado posteriormente, mas sem divulgação oficial, para abril deste ano. Segundo fontes, havia depois o plano de prorrogar a adesão para junho deste ano. Posteriormente, a data foi postergada para outubro e, agora, para o meio do ano que vem.

Uma projeção conservadora da Receita Federal aponta que a arrecadação terá um incremento de R$ 20 bilhões por ano com o eSocial. Isso porque o novo sistema vai aumentar a fiscalização, ao facilitar o cruzamento de dados. O projeto do eSocial tem participação da Receita Federal, da Previdência Social, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Conselho Curador do FGTS.


Fonte: Jornal do Comércio

22 de maio de 2014

Segundo o Site do MDIC, o secretário-executivo do MDIC abre curso de formação de Analistas de comércio Exterior.

Brasília (19 de maio) - Teve início hoje a segunda etapa do curso de formação do último concurso para Analistas de Comércio exterior (ACE) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Pela manhã, 95 aprovados foram recepcionados no auditório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em Brasília, onde farão o curso com cinco semanas de duração. Para serem aprovados nesta última etapa, eles serão avaliados em provas semanais.
Ao dar as boas vindas aos futuros servidores públicos federais, o secretário-executivo do MDIC, Ricardo Schaefer, falou sobre a importância do trabalho que os novos Analistas de Comércio Exterior realizarão. "É uma carreira que perpassa diferentes ministérios e cuja demanda vem aumentando muito. O nosso comércio exterior se multiplicou por cinco na última década, quando passamos de uma corrente de comércio de US$ 100 bilhões para uma de quase US$ 500 bilhões, o que fez com que nós precisássemos modernizar muito a nossa gestão. Nesta última década, também assistimos à retomada da política industrial brasileira, que hoje está no seu terceiro ciclo, o Plano Brasil Maior. O que trouxe novas complexidades e novos desafios para o MDIC", disse Schaefer.
O secretário também lembrou que a formação multidisciplinar é importante para os novos ACEs porque as políticas públicas, neste momento de maior competitividade no comércio exterior, são interministeriais. "Não podemos conceber hoje uma política industrial descolada de uma política comercial, da promoção de exportações, de uma política tributária, do apoio oficial à exportação, e da internacionalização de empresas. São coisas interligadas e isto vocês vão observar, independentemente da área em que irão atuar", explicou.
Ao encerrar sua fala, Ricardo Schaefer lembrou que os Analistas têm conquistado espaços importantes no MDIC, lembrando que o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho e o secretário-executivo do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), Gustavo Saboia, também são ACEs. "O bom do serviço público é que dificilmente uma vocação não encontra um espaço para sua atuação. Precisamos de gente qualificada para que o Brasil continue se inserindo positivamente no cenário internacional", assinalou.
História
A carreira de Analista de Comércio Exterior foi criada em 1998 e já foram realizados 5 concursos públicos. Hoje existem 730 cargos efetivos de ACE no MDIC e em outros órgãos do Governo Federal como o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão(MPOG), e Ministério do Desenvolvimento Agrario (MDA). Do último concurso, 139 ACEs já estão atuando em diferentes áreas no MDIC.
Também estiveram presentes na abertura do curso de formação, o diretor-geral da Escola de Administração fazendária (Esaf), Alexandre Motta, e o subsecretário substituto de Planejamento, Orçamento e Gestão do MDIC, Júlio Nogueira.
Fonte: MDIC

Empresários participarão de rodadas de negócios em Jaraguá do Sul-SC

21/05/2014
Empresários participarão de rodadas de negócios em Jaraguá do Sul-SC
Brasília (21 de maio) – Durante o Encontro Empresarial de Comércio Exterior (Encomex Empresarial), no dia 5 de junho, em Jaraguá do Sul-SC, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx) irão promover duas ações do Projeto Brasil Trade.
Pelo Projeto Comprador, empresários brasileiros exportadores poderão se reunir com compradores internacionais dos setores de móveis, plásticos, têxtil e de confecções. Para se inscrever, os interessados deverão preencher o formulário disponível pelo link.
Outra atividade prevista no evento é a Oficina de Negócios Brasil Trade, em que empresas comerciais exportadoras e empresas não exportadoras ou iniciantes irão se reunir para estabelecer estratégias de negócios para conquistar mercados internacionais.
Os interessados em participar da Oficina de Negócios Brasil Trade como empresa fabricante devem se inscrever diretamente no site da Apex-Brasil no link. Já as empresas comerciais exportadoras devem se inscrever no endereço.
É importante ressaltar que as inscrições para essas atividades devem atingir um quórum mínimo até o dia 22 de maio para o agendamento das rodadas de negócios, com a vinda de compradores internacionais e das empresas comerciais exportadoras até o local do evento.
Programação
As inscrições para o Encomex Empresarial são gratuitas e podem ser feita pelo site:www.encomex.mdic.gov.br. A abertura do evento será feita, às 9h, no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (Cejas), localizado na Rua Octaviano Lombardi, n° 100, no Bairro Czerniewicz, com o painel “O Brasil no Mercado Mundial”, do secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho. Em seguida serão apresentados casos de sucesso de empresas da região em suas estratégias de promoção comercial no exterior.

No início da tarde, a partir das 14h, começam as oficinas setoriais e temáticas com participação de especialistas do MDIC, e também do Ministério das Relações Exteriores (MRE); do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA); da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT); do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); da Apex-Brasil; do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); do Banco do Brasil; da Caixa Econômica Federal; do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE); do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senai); e da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). 
As oficinas abordarão os seguintes temas: competitividade das exportações, inovação nas exportações, ferramentas de apoio ao exportador brasileiro, drawback, mecanismos de financiamento ao comércio exterior, logística, o programa Exporta Fácil, barreiras técnicas e fitossanitárias, pesquisa de mercado, exportação de serviços, perfil exportador do estado de Santa Catarina, internacionalização de empresas catarinenses, entre outros. Além das palestras e oficinas, quem participar do Encomex Empresarial também terá acesso ao balcão de atendimento do MDIC – Despacho Executivo; aos estandes das instituições parceiras (atendimento ao empresário); e a um curso básico de exportação.
O que é o Encomex
O Encomex tem como objetivo expandir a pauta brasileira de exportação em quantidade, qualidade e variedade de produtos, mercados de destino e empresas brasileiras participantes no mercado internacional. A iniciativa é fruto da necessidade das instituições públicas e privadas de fomentar o desenvolvimento da exportação nos setores de indústria, comércio, serviços, agropecuária e turismo e de promover o acesso às informações sobre as políticas, ações e estrutura do comércio exterior. A programação do evento é direcionada aos pequenos e médios empresários que têm oportunidade de sanar suas dúvidas, ampliar conhecimentos, atualizar informações sobre o comércio exterior e acessar novos mercados.
Para atingir estes objetivos, a Secex conta com a parceria da Apex-Brasil, do Sebrae, do Banco do Brasil, do BNDES, da Caixa Econômica Federal, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), do Governo do Estado de Santa Catarina, da Prefeitura de Jaraguá do Sul, de entidades de classe, entre outros.
Fonte: MDIC