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30 de junho de 2014

Mercado espera expansão econômica de apenas 1,10% em 2014.


Mercado espera expansão econômica de apenas 1,10% em 2014

Segundo relatório Focus, projeções para 2015 também caíram de 1,60% para 1,50%

Mercado projeta retração de 0,14% na produção da indústria em 2014
Mercado projeta retração de 0,14% na produção da indústria em 2014 (Rodolfo Buhrer/Reuters)
A estimativa de economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus dessa semana mostra claramente que o Brasil perde cada vez mais fôlego. Na mediana das análises, o mercado espera crescimento de apenas 1,10% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, ante 1,16% na semana passada. Há a mês, a expectativa era de 1,50%, o que mostra a forte queda na confiança da recuperação econômica do país. Para 2015 o cenário é o mesmo: a projeção média caiu de 1,60% para 1,50% desde a semana passada - há um mês estava em 1,85%.
A produção industrial, setor que recentemente foi contemplado com mais medidas de estímulo pelo governo, está com projeção de retração de 0,14% em 2014. Há quatro semanas, a expectativa era de crescimento de 1,24%. Em 2015, os economistas ainda esperam expansão da atividade, de 2,20%, 0,10 ponto porcentual abaixo do relatório anterior. 


                                                                                                                        Fonte: Revista Veja

Quanto menor a indústria, maior o investimento em inovação

Micro e pequenas empresas industriais brasileiras aplicam maior parcela do faturamento em atualização de produtos e processos, segundo Ipea

As micro e pequenas indústrias investem 3,6% de sua receita líquida em inovação, contra 2,4% das médias e grandes

Embora as grandes indústrias se destaquem na área de tecnologia de ponta, as menores também têm papel relevante. As micro e pequenas empresas industriais investem uma parcela proporcionalmente maior de recursos em itens e processos inovativos: 3,6% de sua receita líquida, contra 2,4% das médias e grandes, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feito com base em dados do IBGE.
As de maior porte respondem pela maioria dos valores destinados a inovação (66,4%), sobretudo em pesquisa e desenvolvimento (88,3%). No entanto, “proporcionalmente, o esforço tecnológico realizado pelas empresas de pequeno porte é, segundo diversos critérios, mais significativo”, escrevem Graziela Ferrero Zucoloto e Mauro Oddo Nogueira, ambos técnicos de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Ipea.
Para dividir as empresas de acordo com o tamanho, os autores usam a classificação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae): micro (até 19 funcionários), pequena (20 a 99), média (100 a 499) e grande (500 ou mais). Para fazer as tabulações, recorrem à Pesquisa de Inovação Tecnológica, divulgada em 2010 pelo IBGE. São as micro, sublinham, que fazem maior “esforço”: aplicam 4,9% de sua receita em inovação.
Os aportes das micro e pequenas são mais significativos na compra de softwares, máquinas e equipamentos (2,48% da receita líquida, contra 1,08% nas médias e grandes empresas). Esse tipo de aquisição visa mudar o processo produtivo, “com o objetivo primordial de elevar a produtividade da empresa, aproximando-a do estado da técnica”, afirmam os autores no artigo, intitulado “Davi x Golias: uma análise do perfil inovador das empresas de pequeno porte”, um dos estudos apresentados em abril do ano passado na 25ª edição da Radar, publicação periódica do Ipea.
Em pesquisa e desenvolvimento, a porcentagem é menor (0,28%), mas ainda assim as micro se destacam: investem 0,40% das receita nessa área, patamar só inferior ao das grandes (0,80%). Esse tipo de atividade é caracterizada por “aprimoramento ou geração de novos produtos”.

Para os pesquisadores, os resultados deixam claro que as estratégias nacionais de estímulo a inovação precisam incluir players de menor porte. “Admitindo-se a hipótese de que a difusão tecnológica pressupõe a existência de ‘ecossistema’ capaz de absorver estas novas tecnologias, o estímulo à integração das empresas de menor porte às cadeias de inovação torna-se imprescindível”, apontam.


As políticas dessa área deveriam levar em conta, segundo os autores, o tamanho e as características das indústrias – elas inovam de maneira diversa e têm necessidades diferentes. Para as micro e pequenas, “seria necessário que se desenvolvessem instrumentos específicos – e simplificados –, de modo a facilitar seu acesso.”
Fonte: site TERRA

27 de junho de 2014

Queijo típico vira produto de exportação da Ilha de Marajó

Queijo típico vira produto de exportação da Ilha de Marajó.



Com regulamentação da produção, pequenos produtores aumentam sua renda e planejam vender para o Brasil e para o mundo.



Queijo de leite de búfala é um patrimônio cultural da Ilha de Marajó, no Pará. 
Produzido há 200 anos seguindo uma técnica tradicional passada de geração
a geração, é conhecido e apreciado em todo o estado como um produto artesanal
de alta qualidade, mas até o ano passado não podia ser vendido fora da ilha por
causa de restrições impostas pela legislação sanitária brasileira.
Essa situação começou a mudar em 2013, quando a comercialização no estado
do Pará foi liberada, e agora as centenárias queijarias da Ilha de Marajó querem 
conquistar o Brasil e o mundo. 
Como é feito com leite não pasteurizado, o queijo do Marajó tem que passar por
uma rigorosa fiscalização sanitária para poder ser comercializado fora de sua área
de produção, o que impedia as queijarias locais de venderem para fora da ilha. 
Para contornar essa situação, uma força-tarefa formada por produtores, 
pelo Sebrae, pela Secretaria de Estado de Agricultura do Pará (Sagri-PA) e
pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) elaborou o
Protocolo de Boas Práticas para os Queijos de Búfala do Marajó.
O documento estabelece critérios mínimos de boas práticas na produção do leite 
e do queijo da Ilha de Marajó, o que inclui ordenha das búfalas e produção,
armazenamento e transporte do produto. A partir desse protocolo e da lei nº 756
5/2011, que trata dos produtos artesanais no Pará, a Adepará lançou, em 
março do ano passado, a portaria 418/2013, que regulamenta a produção e 
comercialização no estado do Pará do queijo do Marajó, como o produto é 
popularmente conhecido.
A abertura do mercado estadual já está tendo impacto na economia da ilha.
“Tem queijarias que produziam 25 kg por dia e agora já produzem 60 kg/ dia”,
afirma Péricles Diniz Ferreira de Carvalho, analista técnico da unidade de 
agronegócio do Sebrae Pará. Antes da regulamentação, o preço do quilo
ficava em torno de R$ 24 para o consumidor, sendo que o produtor vendia
para o atravessador por R$ 20/kg e seu custo de produção girava em torno
de R$ 13/kg. “Hoje, o produtor negocia direto com os clientes, em sua maioria
restaurantes, padarias e hotéis, e o preço chega a R$ 32/kg, o que representa
um lucro melhor para o produtor, já que o valor do custo de produção 
continua semelhante”, conta Haroldo Palheta, presidente da Associação
dos Produtores de Leite e Queijo do Marajó, que aprendeu seu ofício diretamente
com o bisavô.
A regulamentação, aliás teve impacto tanto econômico quanto motivacional.
“Além do fator emocional e o orgulho do produtor em ver o seu queijo legalizado,
o produtor sente que agora existe a possibilidade real de aumentar sua renda com
a legalização do queijo”, afirma Palheta.
De olho no futuro
De acordo com números do Sebrae, hoje seis produtores já estão registrados para produzir o queijo de maneira regular. Ainda é pouco, tendo em conta que existem 60 queijarias na Ilha de Marajó. O plano é que com o tempo a regularização aumente, já que ela é mais vantajosa para o produtor, que lucra mais com a venda do produto, lida com o consumidor final e pode aumentar a empresa, contratar mais gente e aumentar a produção. “Agora os produtores conseguem financiamento porque o negócio é legal. A economia gira mais forte com a regularização do queijo”, defende Carvalho.

Agora, os produtores marajoaras querem conquistar o mercado nacional e, quem
sabe, o internacional. O primeiro passo já foi dado, com o envio ao 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de um pedido de 
regularização do queijo em todo o Brasil. “Com a obtenção da autorização 
para comércio nacional, o produto passa a ser passível de exportação.
Na realidade, os critérios de exportação são impostos pelos países importadores,
então o tem que ser analisado conforme o caso”, esclarece Marcia Batista Penna, 
médica veterinária e gerente de Padronização, Certificação e Fiscalização de
 Produtos Artesanais da Adepará.
Animados com a possibilidade de vender para o exterior, os queijeiros 
marajoaras já solicitaram ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) 
o registro de denominação de origem. Com isso, o queijo do Marajó seria
 reconhecido como um produto único da ilha, garantindo a preservação das 
técnicas que fizeram sua fama.


                                                                                                                                                                                        Fonte: Site Terra

26 de junho de 2014

Micros e pequenas empresas perdem força nas exportações brasileiras

Participação recuou de 2,1% para 0,9% em 13 anos, segundo estudo do Ipea. Em países da OCDE, porcentagem varia de 7% a 40%

A exportação das micro e pequenas empresas cresceu entre 1998 e 2011, mas não tanto quanto a das médias e grandes, que têm peso maior no crescente mercado internacional de produtos agrícolas e minerais

O número de micro e pequenas empresas brasileiras que se aventuram no mercado exterior aumentou, mas ainda assim elas perderam participação nas exportações do país. Em 1998, esse grupo respondia por 2,1% dos recursos obtidos pelo Brasil com a venda de bens e serviços; em 2011, a proporção caiu para 0,9%, de acordo com estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Num grupo de 22 nações monitorado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a porcentagem varia entre 7% e 40%.
Isso não significa que os nanicos têm evitado os mercados internacionais. As micro e pequenas exportadoras eram 8.772 no final da década de 90 (63% do total) e já haviam superado a barreira dos 10 mil 13 anos depois: 11.525 (62% do total). Mesmo o valor exportado cresceu no período, de US$ 1,6 bilhão para US$ 2,22 bilhões.
A menor participação “parece ser explicada mais por uma expansão forte das exportações por médias e grandes empresas do que por um resultado negativo” das micro e pequenas, afirma o estudo, intitulado “Exportações de Micro e Pequenas Empresas Brasileiras: desafios e oportunidades” e apresentado em abril do ano passado na 25ª edição do Radar, publicação periódica do Ipea.
De fato, a pesquisa, baseada em números do Sebrae e da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), mostra que o valor exportado pelas micro e pequenas cresceu 36% no período, enquanto o das médias e grandes saltou 261%.
Os autores do artigo – dois analistas do Sebrae e uma técnica do Ipea – atribuem essa diferença a três principais fatores. “A partir de 2005, com a mudança de tendência do câmbio, somada à expansão mais forte do consumo interno, parecem ter se reduzido os estímulos à expansão das exportações das MPEs”, escrevem Marco Aurélio Bedê, Rafael de Farias Costa Moreira e Flávia de Holanda Schmid.
Ao mesmo tempo, “com o forte crescimento da demanda e dos preços das commodities, estimulados pela expansão dos países emergentes asiáticos, verificou-se intensa ampliação das exportações agrícolas e minerais brasileiras”, nas quais as médias e grandes empresas predominam.
Por fim, a crise financeira de 2008 consolidou a tendência. “Uma justificativa possível é o fato de que entre os principais mercados de destinos das exportações das MPEs estão os países mais afetados pela crise (Europa e Estados Unidos) e os de baixo dinamismo econômico (América Latina). Apesar de as exportações das MPEs destinadas aos países asiáticos emergentes terem crescido, este crescimento foi muito mais modesto que o verificado entre as MGEs”, apontam os pesquisadores.
Fonte: site TERRA

25 de junho de 2014

MMX fecha 1º trimestre com prejuízo de R$ 69 milhões.


MMX fecha 1º trimestre com prejuízo de R$ 69 milhões.


A mineradora MMX encerrou o primeiro trimestre deste ano com um prejuízo líquido maior que o registrado um ano antes e uma geração de caixa negativa, segundo informou a empresa na noite de terça-feira.

A companhia, que no ano passado passou por reestruturação com venda de ativos devido a dificuldades financeiras que envolveram o grupo EBX, de Eike Batista, teve prejuízo líquido de R$ 69,2 milhões entre janeiro e março, um aumento de 25,4% sobre igual período do ano passado.

O resultado foi influenciado pela ampliação do resultado financeiro negativo da companhia em quase três vezes, a R$ 129,2 milhões.

Ainda assim, a MMX destacou que houve uma redução no resultado financeiro negativo na comparação com o quarto trimestre, de 4%, "reflexo da substancial redução do endividamento bancário após a conclusão da transação com Mubadala/Trafigura".

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou negativa em R$ 501,3 milhões no primeiro trimestre, revertendo o resultado positivo de R$ 3,1 milhões obtido um ano antes.

A mineradora atribuiu o resultado ao impacto negativo de provisão decorrente de estudos detalhados das estimativas de custos com base na evolução das análises contratuais junto a fornecedores do Projeto de Expansão da Unidade Serra Azul.

Inicialmente, a MMX iria divulgar as demonstrações financeiras do primeiro trimestre no fim de maio, mas adiou a data devido aos desdobramentos contábeis nos seus resultados com a conclusão de investimento por Trafigura e Mubadala no Porto Sudeste, também citando efeitos da ratificação do seu plano de negócios para a postergação.


A MMX concluiu em fevereiro deste ano a venda de 65% do Porto Sudeste à trading holandesa Trafigura Beheer e ao fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala. O acordo envolveu investimentos de US$ 400 milhões e assunção de dívidas da MMX no valor de R$ 1,3 bilhão.

24 de junho de 2014

Camex reduz tarifa de importação de 250 produtos

Camex reduz tarifa de importação de 250 produtos


Os setores mais beneficiados, em relação aos investimentos globais, são os de petróleo, mineração, bens de capital, de autopeças e automotivo.


A redução do imposto de importação fixada nesta terça-feira, 24, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) para bens de capital e de informática abrange 250 produtos, todos na condição de ex-tarifários, regime usado pelo governo para baratear o custo dos investimentos das empresas por meio da redução temporária da tarifa de importação de máquinas e equipamentos sem produção nacional.
A medida, publicada em duas resoluções, reduz de 16% para 2% a alíquota do Imposto de Importação de dez bens de informática e telecomunicação, dos quais dois novos ex-tarifários e oito renovações, e de 14% para 2% de 240 bens de capital - 96 novos e 144 renovações.
A nova alíquota vale até 31 de dezembro de 2015.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com base em informações das empresas que solicitaram o benefício, os investimentos globais vinculados aos ex-tarifários publicados nesta terça chegam a US$ 946 milhões e os investimentos em importações serão de US$ 568 milhões.
Os setores mais beneficiados, em relação aos investimentos globais, são os de petróleo (31,77%), mineração (15,21%), bens de capital (14,97%), de autopeças (6,27%) e automotivo (4,87%).
Em relação às origens das importações, os produtos com redução de alíquotas virão, principalmente, dos Estados Unidos (24,26%), do Japão (10,59%), da Alemanha (7,90%), da China (7,83%) e da Suécia (5,71%).
O MDIC informa ainda que, com as duas novas resoluções da Camex, já foram aprovados este ano como ex-tarifários 1.523 produtos.

Fonte: EXAME.com

10 de junho de 2014

Exportações chinesas crescem 7% em maio

A China, segunda maior economia do mundo, registrou em maio um volume de vendas ao exterior de US$ 195,470 bilhões


Ruas de comércio na China  
China, segunda maior economia do mundo, registrou em maio um volume de vendas ao exterior de US$ 195,470 bilhões, 7% mais que no mesmo período do ano anterior.

As exportações chinesas continuam assim sua recuperação, depois que em abril subiram 0,9% após dois meses consecutivos de quedas (6,6% em março e 18,1% em fevereiro).

As importações, no entanto, registraram baixa de 1,6% anualizada em maio e chegaram a US$ 159,550 bilhões, segundo dados publicados hoje pela Administração Geral de Alfândegas.

O superávit comercial ficou assim nos US$ 35,920 bilhões.

Os dados acumulados estes primeiros cinco meses do ano mostram que as compras e as vendas da China ao exterior aumentaram em conjunto 0,2% internanual, um número que ainda está muito abaixo do objetivo para este ano do governo chinês neste âmbito, de 7,5%.

Esta número baixo se deve fundamentalmente à queda que registraram as exportações nos primeiros meses do ano, que de janeiro a maio sofreram uma baixa de 0,4%, enquanto as importações cresceram 0,8% nesse mesmo período.

As exportações durante os primeiros meses do ano passado, no entanto, foram extremamente altas já que várias companhias chinesas aproveitaram os canais comerciais para movimentar dinheiro rumo à China continental, já que as transações de capitais estão fortemente controladas.

De fato, enquanto neste ano o gigante asiático aumentou o volume de seu comércio exterior com todos seus principais parceiros comerciais, se registrou queda de 33% nos intercâmbios com a região autônoma especial de Hong Kong - com maiores liberdades -, e onde se detectaram a maioria das fraudes nas faturas o ano passado. 

Fonte: Revista Exame

6 de junho de 2014

ANFAVEA: Produção de veículos cai 18% em maio, com relação a 2013

Comparando com abril passado, que teve produção de 277.091 unidades, houve alta de 1,9%. De janeiro a maio, a indústria alcançou 1,35 milhão de veículos, o que representa queda de 13,3% em relação aos cinco primeiros meses de 2013, que registraram 1,56 milhão de unidades.

Licenciamentos
O número de veículos licenciados em maio de 2014 teve queda de 7,2% na comparação om o mesmo período de 2013. Foram emplacados 293.362 veículos, entre nacionais e importados, no mês passado, contra 316.233 em maio de 2013.

Houve estabilidade frente aos números de abril deste ano, mês em que foram emplacados 293.240 automóveis, entre veículos leves e comerciais.

De janeiro a maio, o licenciamento de veículos apresentou queda de 5,5% em relação aos cinco primeiros meses de 2013. Até o final de abril, foram licenciados 1,40 milhão de veículos, contra 1,48 milhão no mesmo período do ano passado.

Caminhões e ônibus
Licenciamentos de ônibus apresentaram retração de 15,5% em maio, com 2.244 unidades, contra 2.655 no ano passado. 

Entre os caminhões houve alta de 0,6%. Em maio deste ano, foram emplacados 12.710 caminhões, contra 12.635 unidades em 2013. Comparando os número com abril deste ano, a alta foi de 16,8%. Em abril, foram emplacados 10.886 caminhões.

Exportações
As exportações também sofreram retração em maio, na comparação com 2013. Foram 35.162 unidades exportadas, contra 48.620 veículos no mesmo mês do ano passado, uma queda de 27,7%. Em relação a abril, também houve queda (0,6%), com 35.367 unidades enviadas para fora.

“Com a suspensão das restrições governamentais no primeiro trimestre, nós tivemos uma exportação mais normal. Mas, de qualquer forma, é um processo que ainda não se encerrou”, afirmou Luiz Moan, presidente da Anfavea.

O país sente a queda da exportação de veículos para a Argentina, que decidiu reduzir as compras para incentivar a produção nacional. As negociações com o país responderam por metade do crescimento de produção brasileira de veículos em 2013. O país vizinho recebe três quartos dos veículos exportados pelo Brasil e, neste ano, colocou novas restrições à importação.

Os governos dos dois países montaram grupos de trabalho para desenvolver uma solução que reestabeleça o comércio.

Questionado sobre o acordo entre o Brasil e a Argentina, Luiz Moan disse que a Anfavea está participando ativamente das reuniões. “A expectativa é de que as negociações acabem na próxima semana. A Anfavea espera que não haja interrupção no fluxo do comércio e que a integração produtiva seja estimulada”, afirmou.

Emprego
O setor automotivo encerrou o mês de maio com 152.293 empregados, queda de 1,2% em relação a abril. Na comparação com maio de 2013, a queda foi de 2,8%, com 156.667 empregados. 


“Boa parte da redução dos postos é fruto do Plano de Demissão Voluntária (PDV), mas também de um ajuste negociado com o sindicato no encerramento específico de linhas de produção. As associações continuam adotando todas as medidas necessárias para a manutenção de postos de emprego e vamos continuar dessa forma”, disse Luiz Moan.

Fonte: Federasul