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28 de agosto de 2014

Governo mantém em 3% previsão de crescimento do PIB de 2015

Mercado financeiro, porém, já projeta expansão bem menor: 1,20%. Para inflação, expectativa do governo é de 5% para o IPCA de 2015.
O governo federal manteve em 3% a sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2015, mesmo valor divulgado em abril. A informação consta na proposta de orçamento federal do próximo ano, enviada nesta quinta-feira (28) ao Congresso Nacional.
A expectativa do governo para o crescimento da economia brasileira no próximo ano está bem acima do que prevê o mercado financeiro. A previsão dos economistas dos bancos é de que o PIB brasileiro tenha uma elevação de apenas 1,2% no ano que vem.
"Problemas conjunturais que tivemos no início desse ano não vao se repetir no inicio de 2015. A recuperação da economia mundial está sendo mais lenta do que os analistas previam, mas é licito prever que ecomoia estará um pouco melhor do que em 2014 e 2013. E tivemos seca no início deste ano, o que afetou preços de energia e causou pressão inflacionária, especialmente sobre alimentos", declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Ele admitiu, porém, que é "natural" que o governo revise, no fim deste ano, a previsão de alta de 3% para o PIB do próximo ano. "Em 2015, faremos a projeção mais realista dizendo o que realmente esta disponível, qual vai ser o crescimento do PIB", declarou o ministro.
Inflação
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a chamada "inflação oficial", visto que serve de base para o sistema de metas brasileiro, a estimativa do governo, para 2015, foi mantida em 5%. Com isso, nem mesmo o Ministério da Fazenda, responsável pelas previsões que constam na proposta da LDO, acredita que a meta cenral de inflação (4,5%) será atingida no próximo ano. A expectativa do mercado financeiro para o IPCA de 2015 é de 6,28%.
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014 e 2015, a inflação deve ficar em 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Na avaliação do ministro da Fazenda, a inflação está com uma situação "bastante boa", apesar de ainda estar oscilando ao redor de 6,5% - em doze meses até julho deste ano.
"Tivemos uma pressão maior com tarifas de energia e preços de 'commodities' [produtos básicos com cotação internacional, como minério de ferro, petróleo e alimentos] neste ano. Se a inflação vai ser 5% em 2015, não sei. Provavelmente, vamos ter de rever [essa previsão]. Mas vamos ter de apostar que um cenário mais otimista pode ser alcançado", declarou Mantega.
Fonte: G1

27 de agosto de 2014

Balança comercial registra déficit de US$ 214 milhões

Soma de exportações e importações atingiu US$ 8,830 bilhões
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Média diária das exportações foi 12,3% inferior à média acumulada nas três primeiras semanas de agosto
Foto: Getty Images
Na semana passada, a balança comercial registrou déficit de US$ 214 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado deveu-se a exportações no valor de US$ 4,308 bilhões e importações equivalentes a US$ 4,522 bilhões.
A corrente de comércio (soma de exportações e importações) atingiu US$ 8,830 bilhões (média diária de US$ 1,766 bilhão). No mês, o saldo é positivo em US$ 134 milhões e no acumulado do ano, o saldo é negativo em US$ 785 milhões.
A média diária das exportações chegou a US$ 861,6 milhões, 12,3% inferior à média acumulada nas três primeiras semanas de agosto.
Segundo o ministério, isso aconteceu por causa da diminuição nas vendas externas de produtos básicos (soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja e carne bovina) e manufaturados (autopeças, polímeros plásticos, veículos de carga e laminados planos). Por outro lado, cresceram as vendas de semimanufaturados (ouro em forma semimanufaturada, ferro-ligas e alumínio em bruto).
Do lado das importações, foi registrada retração de 4,8% no comparativo entre a quarta semana de agosto e a média das três primeiras semanas do mês. A queda é explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes, plásticos e obras, além de produtos siderúrgicos e farmacêuticos. A média diária das importações foi US$ 904,4 milhões.



                                                                                     Fonte: site terra

Índice de Preços ao Produtor tem deflação em julho, diz IBGE

No ano, o índice acumula alta de 0,61%, segundo a pesquisa. O IPP mede a evolução dos preços de produtos 'na porta de fábrica'.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mostrou deflação em em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi de 0,29% em comparação com o mês anterior, resultado superior ao alcançado em junho, quando houve recuo de 0,16% (dado revisado).
“É o quinto mês consecutivo de variações negativas do IPP”, afirmou Alexandre Brandão, gerente da coordenação da indústria.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores das indústrias de transformação.
No ano, o índice acumula alta de 0,61%, contra 0,90%, verificado em junho. Na comparação com o mesmo mês de 2013 (acumulado em 12 meses), os preços aumentaram 3,45%, contra 5,01% em junho.
 “No caso do acumulado do ano, só teve uma taxa menor que essa em toda série, que foi em julho de 2011 (0,59%). Naquele momento, a valorização do real era maior do que é agora. São dois momentos em que o real está bastante valorizado, e isso faz com que a taxa acumulada do IPP acabe sendo baixa”, disse o gerente.
Frente a junho, 6 das 23 atividades pesquisadas registraram variações positivas de preços, contra 8 do mês anterior. Os destaques negativos ficaram com impressão (-2,15%), calçados e artigos de couro (-1,38%), alimentos (-1,18%) e madeira (-0,96%).
“Dois setores terem subido de preço (minerais não-metálicos e refino de petróleo e produtos de álcool) foi suficiente par segurar uma possível queda maior do IPP. Metalurgia que estava crescendo preço, agora cai. Mas também o montante em si. No caso de alimentos, também fazem esse efeito. Não pode dizer, aumentou só por isso. É uma série de fatores”,
De janeiro a julho, as maiores variações percentuais partiram de metalurgia (5,62%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,70%), refino de petróleo e produtos de álcool (4,01%) e madeira (-3,95%).
No acumulado em 12 meses, as maiores altas partiram de refino de petróleo e produtos de álcool (8,93%), calçados e artigos de couro (7,76%), impressão (-6,90%) e metalurgia (6,01%).


Fonte G1

26 de agosto de 2014

Atividade econômica moderada gera baixa no crédito, diz BC

Saldo das operações de crédito (R$ 2,835 trilhões) teve crescimento de 11,4% em 12 meses
Chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel: “A moderação tem aspectos benignos. Um deles é a sustentabilidade"
Chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio MacielBrasília - A menor expansão do crédito está associada à moderação da atividade econômica, segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Em 12 meses, encerrados em julho, o saldo das operações de crédito (R$ 2,835 trilhões) teve crescimento de 11,4%, o menor na série histórica iniciada em março de 2007. Em junho, a expansão ficou em 11,8%, e no ano passado o crescimento ficou em 14,7%. A previsão do BC para este ano é crescimento de 12%.
“A moderação tem aspectos benignos. Um deles é a sustentabilidade. Essa expansão do crédito ocorre em um sistema financeiro robusto e com taxas de inadimplência bem comportadas e sem deixar de contribuir de maneira relevante para a atividade econômica, com expansão de dois dígitos”, argumentou Maciel.
Segundo Maciel, as medidas anunciadas pelo BC que liberam mais recurso para os bancos emprestarem diminui a possibilidade de haver revisão da projeção de crescimento do crédito este ano. Mas ele enfatizou que as medidas têm “caráter predominantemente regulatório”, com impacto moderado no crédito em segmentos específicos.
No último dia 20, o BC anunciou medidas que liberam R$ 25 bilhões para os bancos emprestarem. No final do mês passado, o BC já havia anunciado ações que injetam R$ 45 bilhões na economia.
Especificamente em julho, Maciel disse que a moderação no crédito é característica do período, quando as empresas pegam menos dinheiro emprestado. No mês passado, o saldo das operações de crédito para as empresas com recursos livres (os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) recuou 1,1%, e para as famílias, houve crescimento de 0,2%.
Já as taxas de juros subiram tanto para as famílias quanto para as empresas. A taxa de juros para as famílias subiu 0,2 ponto percentual, de junho para julho, e ficou em 43,2% ao ano. Para as empresas, a alta chegou a 0,5 ponto percentual, com taxa em 23,1% ao ano, no crédito com recursos livres.
Segundo Maciel, após seguirem o ciclo de elevação da taxa básica, a Selic, os juros aos clientes bancários encontraram um novo patamar e estão oscilando em torno dele. Nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em maio e em julho, a Selic foi mantida em 11% ao ano, após o ciclo de alta. A Selic serve de referência para as demais taxas do mercado.

A taxa do cheque especial foi uma das que mais subiram em julho, ao ficar em 172,4% ao ano, o maior patamar desde janeiro de 2011.

                                                                                        Fonte: Revista Exame

'Construímos uma economia mais resistente', diz Mantega

Ministro diz que governo começou política de 'descompressão', de estímulo. Entre as medidas que vão nessa direção está à redução do compulsório.
"Construímos uma economia mais resistente a intempéries, com menos ônus para a população", disse o ministro da Fazenda Guido Mantega, nesta segunda-feira (25), quando também afirmou que o desempenho do país foi melhor que o de outros países do G20 durante a crise em questões como investimento, emprego e desenvolvimento socioeconômico.

Mantega disse ainda que o país começa a dar sinais de crescimento moderado, por isso o governo iniciou um política de descompressão, ou seja, mais no sentido de estimular a economia.

"Com inflação em queda livre e IPCA praticamente zero em julho, iniciou-se a descompressão da política monetária", disse o ministro, se referindo à redução no valor que os bancos têm de manter guardado como reserva, o compulsório. Ele diz que no 2º semestre está sendo detectado crescimento, ainda que moderado, por isso “é inadequado falar em estagnação, deflação".
Melhor que o G20
Mantega disse que o Brasil desacelerou "menos do que China, Índia e outros países do G20" e citou que o país foi o 5º que mais recebeu investimento estrangeiro direto e o 4º que "mais ampliou o colchão de reservas internacional". "O que nos dá segurança de enfrentar turbulência cambias e apostas contra nossa tranquilidade", disse.

O Brasil também se saiu bem em contrataste com as crises anteriores, considerou ele, que apontou haver uma estratégia clara de amortecer impacto da crise externa, evitando desemprego, deterioração da indústria e outros setores. "Resistimos à tentação da valorização do real, resultando em euforia consumista", disse.

Dando recados, o ministro disse que muitos discordam da política anticíclica - de dar estímulos em época de crise – e afirmou que "ninguém cumpriu o tripé econômico mais que o nosso governo".

Tripé
O tripé é, como o nome diz, três parâmetros que são buscados pelo governo para manter o país crescendo e com a economia controlada: a busca de inflação dentro da meta de 4,5% podendo chegar a 6,5% no topo; respeito ao limite mínimo de economia do governo para pagar juros de 3% do PIB e câmbio flutuante.

O ministro apontou que os países avançados estão demorando muito para enfrentar a crise de 2008.

Em 2014, o ministro vê a necessidade de enfrentar como a falta de chuvas, de mercado interno e externo, a escassez de crédito e consumo. Ainda assim o crescimento foi satisfatório em 2013, considerou o ministro, que participou de evento do jornal 'Valor Econômico'.
fonte: G1

25 de agosto de 2014

Donos do Burger King fazem acordo de inversão fiscal

A sede da empresa resultante da fusão com a Tim Hortons iria para o Canadá, país com mais facilidades fiscais

Burger King: acordos de inversão fiscal têm se multiplicado e ameaçam as receitas federais
Restaurante Burger King nos Estados UnidosNova York - O acordo que está sendo negociado entre a Burger King Worldwide, controlada pela empresa de private equity brasileira 3G Capital Management, e a Tim Hortons deve ser estruturado como uma inversão fiscal e a sede da empresa resultante deve ficar no Canadá.
Esse tipo de operação, em que uma empresa leva a sede para outro país por razões fiscais, foi duramente criticado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, no mês passado.
As duas empresas anunciaram na noite de domingo que pretendem criar uma nova companhia, que seria a terceira maior rede de restaurantes de serviços rápidos do mundo.
Segundo uma fonte, o acordo pode ser fechado em breve, mas detalhes adicionais sobre esse prazo ainda são desconhecidos. A cafeteria canadense Tim Hortons tem valor de mercado de cerca de US$ 8,4 bilhões, enquanto a Burger King, que nasceu nos EUA, vale cerca de US$ 9,6 bilhões.
Os chamados acordos de inversão fiscal têm se multiplicado recentemente e estão enfrentando forte oposição do governo norte-americano, já que ameaçam as receitas federais.
Ao se transferir para uma jurisdição com impostos mais baixos, as empresas conseguem poupar recursos com ganhos no exterior e, em alguns casos, reduzem a taxa corporativa geral.
Embora os acordos de inversão fiscal anunciados recentemente tenham envolvido empresas europeias, o Canadá também é foco de alguns deles, tendo em vista a proximidade e a similaridade do país com os EUA. A taxa de imposto corporativo federal canadense foi reduzida para 15% em 2012.
Após uma onda de acordos de inversão fiscal - como a compra da irlandesa Shire pela norte-americana AbbVie - a Casa Branca ordenou que o Congresso tomasse medidas para evitar que as empresas busquem esse tipo de transação.
Recentemente o Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que está reunindo uma lista de opções para impedir ou evitar acordos como esses para que o secretário do Tesouro, Jacob Lew, avalie.
No fim de julho, o presidente dos EUA, Barack Obama, criticou esse tipo de operação e afirmou que elas prejudicam as finanças e a economia do país. "Minha postura é que não importa se isso é legal. Isso é errado", disse Obama durante um evento.
O presidente afirmou que republicanos e democratas deveriam trabalhar juntos para mudar a regra que permite que empresas "declarem que são sediadas em outro lugar, mesmo que a maior parte de suas operações esteja ali" nos EUA.



                                                                                                                      Fonte: Revista Exame

Mercado baixa para 0,70% previsão de alta do PIB na 13ª queda seguida

Expectativa dos economistas para PIB de 2014 foi divulgada nesta segunda. Analistas também passaram a prever um pouco mais de inflação neste ano.

Os economistas do mercado financeiro baixaram de 0,79% para 0,70% sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (25) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.
O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada. Segundo o BC, foi a décima terceira redução consecutiva da estimativa do mercado para o crescimento da economia neste ano.
Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB seguiu estável em 1,2%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
Para conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade. Com taxas maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços caiam ou parem de subir.
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia do país cresceu 0,2% nos três primeiros meses de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária. O resultado do PIB do segundo trimestre será divulgado no fim deste mês.
A expectativa do mercado para a inflação passou de 6,25% para 6,27% neste ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,25% para 6,28%
A expansão do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro, de 0,70%, continua bem abaixo do estimado no orçamento federal, de 1,8%, e também é menor que a previsão divulgada pelo Banco Central no fim de junho, de alta de 1,6%.
Inflação e juros
Já a expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do pais, subiu na semana passada. Passou de 6,25% para 6,27% neste ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,25% para 6,28%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
A previsão do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, por sua vez, foi mantida em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Em julho, o BC manteve a taxa estável neste patamar pelo segundo encontro seguido do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico subiu de 11,75% para 12% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 avançou de US$ 2 bilhões para US$ 2,50 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 8 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte ficou estável em US$ 56 bilhões.

fonte: G1.

21 de agosto de 2014

Governo estende isenção de PIS/Cofins para computadores e notebooks até 2018

Benefício fiscal do programa, que hoje também inclui modems, smartphones e roteadores digitais, terminaria em 31 de dezembro deste ano
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SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal anunciou nesta quinta-feira a prorrogação até 31 de dezembro de 2018 da alíquota zero do PIS/Cofins na venda no varejo de computadores e notebooks pelo Programa de Inclusão Digital, com renúncia fiscal estimada em 7,9 bilhões de reais em 2015, informou o Ministério da Fazenda em comunicado.
O benefício fiscal do programa, que hoje também inclui modems, Smartfones e roteadores digitais, terminaria em 31 de dezembro deste ano.
Desde sua criação, em 2005, o benefício aumentou a produção anual desses equipamentos de 4 milhões para 22 milhões de unidades, disse o ministério. O programa foi criado para aumentar a competitividade do setor e facilitar o acesso da população ao meio digital.
A pasta acrescentou que de 2008 até este ano, a quantidade de computadores em uso no país chegou a 140 milhões de unidades e até 2017 deve atingir a proporção de um computador para cada habitante.

  
                                                                                       Fonte: Portal do Administrador

20 de agosto de 2014

Indústria registra queda na produção e no emprego em julho

De acordo com a Sondagem Industrial, o nível de produção da indústria registrou 48,8 pontos em julho

Brasília - Estudo divulgado hoje (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que, em julho, o setor registrou “baixo nível de atividade”, estoques acima do planejado, e que a utilização da capacidade instalada da indústria estava, na época, em 70%. De acordo com a Sondagem Industrial, o nível de produção da indústria registrou 48,8 pontos em julho. Já o indicador de número de empregados ficou em 45 pontos.
Segundo a CNI, os resultados mostram que a indústria registra queda na produção e no emprego, estoques indesejados e elevada ociosidade. No entanto, a pesquisa acrescenta que as grandes empresas registraram crescimento da produção, com um indicador de evolução da produção superando os 50 pontos - 51,5 pontos em julho. Já nas pequenas empresas, o indicador ficou em 45,6 pontos; e, nas médias, em 46,6 pontos.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem. A marca de 50 pontos indica que o setor opera de acordo com o previsto. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque acima do planejado, utilização da capacidade instalada acima do usual ou expectativa positiva. Quando abaixo dessa pontuação, indicam resultados abaixo das expectativas.
De acordo com a sondagem, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado alcançou 51,5 pontos em julho, nível pouco inferior aos 52,1 pontos registrados em junho. Isso revela uma “redução do excesso de estoques indesejados”, diz a pesquisa. O nível de utilização da capacidade instalada subiu de 69% em junho para 70% em julho.
Os empresários preveem um cenário de redução do emprego e das exportações, informa a CNI. Em agosto, o indicador de expectativas para os próximos seis meses sobre o número de empregados ficou em 48,5 pontos. Já o de quantidade exportada ficou em 48,8 pontos.
Ainda segundo a pesquisa, as expectativas seguem “pouco otimistas” com relação à demanda e compras de matérias-primas. O indicador de expectativa para os próximos seis meses sobre a demanda alcançou 54,9 pontos e o de compras de matérias-primas, 52,1 pontos.
A Sondagem Industrial foi feita entre os dias 1º e 12 de agosto, com 2.191 empresas. Dessas, 863 são pequenas, 805 são médias de 523, de grande porte.

                                                                                                   Fonte: Revista Exame

19 de agosto de 2014

Bovespa vira e opera em alta com valorização da Petrobras

Ações de bancos também puxavam ganhos. Na véspera, a Bovespa fechou em alta de mais de 1%.
Depois de um início de negócios em queda, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mudou de direção e opera com ganhos nesta terça-feira (19), beneficiada pela melhora das ações da Petrobras e ganhos de ações de bancos.
Notícias corporativas também repercutiam no pregão, entre elas a renovação do programa de recompra das ações da CSN. Às 13h12, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 1,01%, a 58.142 pontos. As ações da Petrobras, que mostraram debilidade na abertura, firmavam-se no azul, assim como papéis do setor bancário, como Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.
O noticiário da petroleira estatal também incluía que a Eletrobras espera fechar acordo com a Petrobras ainda em agosto sobre uma dívida ligada ao fornecimento de combustíveis para térmicas do Amazonas, segundo afirmou na segunda-feira o presidente da Eletrobras, José Costa Neto.
Ainda na cena corporativa, a ação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) era uma das maiores altas do Ibovespa após a empresa renovar nesta terça-feira seu programa de recompra, podendo adquirir cerca de 10% das ações em circulação.
Na véspera, a Bovespa fechou em alta de mais de 1%, influenciada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações – que mexe com a bolsa por conta do grande volume de "apostas" feitas com esses contratos.
O Ibovespa subiu 1,05%, para 57.560 pontos, é o maior valor de agosto – desde 28 de julho.

fonte: G1

18 de agosto de 2014

IPC-S teve redução na segunda apuração do mês, diz F

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) destaca a influência do grupo habitação nesse resultado


 Restaurante na sede da Novartis, em São Paulo
Restaurantes: item foi um dos que mais pressionaram taxa
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve redução no ritmo de alta com variação de 0,08%, na segunda apuração do mês. Essa elevação é metade da registrada na pesquisa anterior (0,16%). O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) destaca a influência do grupo habitação nesse resultado.
Nessa classe de despesa os preços subiram em média 0,39% ante 0,54% sob o efeito, principalmente, da tarifa de energia elétrica (de 2,48% para 1,42%). Também contribuíram os grupos alimentação (de 0,02% para -0,05%); transportes que saiu de uma estabilidade para um recuo de -0,14%); vestuário (de - 0,29% para - 0,61%); comunicação (de 0,07% para - 0,05%); despesas pessoais (de 0,26% para 0,16%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,21% para 0,19%).
Já o grupo educação, leitura e recreação apresentou elevação de 0,36% ante uma taxa estável na última pesquisa. Essa alta foi provocada, principalmente, pelo reajuste da passagem aérea (de -8,77% para -1,58%).
Os cinco itens que mais pressionaram a taxa foram: refeições em bares e restaurantes (0,64%), show musical (8,56%), tarifa de eletricidade residencial (1,42); aluguel residencial (0,6%) e plano e seguro de saúde (0,69%). Já em sentido oposto, os itens ajudaram a aliviar os aumentos foram: batata-inglesa (-27,73); tomate (-16,63); taxa de água e esgoto residencial (-1,11); hotel (-3,72%) e gasolina (-0,59%).

                                                                                        Fonte: Revista Exame

15 de agosto de 2014

Petrobras é empresa de maior valor no País

O valor de mercado da estatal atingiu US$ 108,577 bilhões, contra US$ 105,566 bilhões da Ambev

Instalações da Petrobras, em Recife
Instalações da Petrobras, em Recife
São Paulo - A Petrobras ultrapassou a Ambev novamente e terminou o dia 5 de agosto como a empresa mais valiosa do País. O valor de mercado da estatal atingiu US$ 108,577 bilhões naquela data, contra US$ 105,566 bilhões da Ambev, segundo dados da consultoria Economatica.
A Petrobras havia superado a Ambev no dia 22 de julho, mas voltou a ser ultrapassada pela gigante do ramo de bebidas no dia seguinte. Desde o início do ano até o começo de agosto, as ações da Petrobras apresentaram valorização perto de 17%, segundo a consultoria. As ações da Ambev, por outro lado, registraram desvalorização perto de 10% no mesmo período. No dia 5, a liderança da Petrobras se consolidou em razão de uma alta de 2,78% nas ações ordinárias e de 2,99% nas ações preferenciais. Os papéis ordinários da Ambev, por sua vez, cresciam menos de 1%.
Embora tenha voltado à liderança do ranking da Economatica, a Petrobras ainda amarga um patamar de valor de mercado que equivale a praticamente um terço do recorde alcançado no passado. No dia 21 de maio de 2008, antes, portanto, da crise iniciada nos Estados Unidos e que atingiu a economia mundial na sequência, o valor de mercado da estatal brasileira chegou à marca de US$ 309,48 bilhões.
O ranking divulgado no início de agosto pela Economatica, com dados de fechamento do dia 5, aponta outras quatro empresas nacionais entre aquelas com maior valor de mercado na América Latina. Estão na lista o Itaú Unibanco (3º), a Vale (6º), o Bradesco (7º) e o Banco do Brasil (10º). O ranking é composto ainda pela mexicana America Movil, a melhor estrangeira do ranking com a quarta posição, acompanhada da colombiana Ecopetrol (5ª) e das mexicanas Wal Mart de Mexico (8ª) e GModelo (9ª).


                                                                                                         Fonte: Revista Exame

Dólar muda de rumo e opera em alta com novas tensões na Ucrânia

Investidores buscam proteção ante preocupações com a Ucrânia. No dia anterior, o dólar fechou em queda, voltando ao patamar de R$ 2,26.

Após abrir o dia em baixa, o dólar mudou de rumo e opera em alta sobre o real nesta sexta-feira (15), com investidores buscando proteção diante das maiores preocupações com a Ucrânia.
Perto das 13h30, a moeda norte-americana subia 0,10%, a R$ 2,2717 na venda, após fechar com queda de 0,40% na véspera.
"O mercado assustou com essa notícia de que a Ucrânia teria atacado a coluna russa e correu para o dólar", resumiu o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

A artilharia ucraniana destruiu parte "significativa" de uma coluna de blindados russos que atravessou a fronteira da Ucrânia durante a noite, disse o presidente Petro Poroshenko ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, nesta sexta-feira, de acordo com o site da Presidência.
O Banco Central dá continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, com oferta de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem à venda futura de dólares, com vencimentos em 2 de fevereiro e 1º de junho de 2015.
O BC também faz nesta sessão mais um leilão para rolar swaps que vencem em 1º de setembro, com oferta de até 10 mil contratos.
Até agora, o BC rolou cerca de 40% do  lote total, que corresponde a US$ 10,070 bilhões.
No dia anterior, o dólar fechou em queda, voltando ao patamar de R$ 2,26 e alinhado com o exterior, após números fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano alimentarem dúvidas sobre a recuperação da economia dos Estados Unidos.
A moeda norte-americana caiu 0,4%, vendida a R$ 2,2695, após fechar praticamente estável na véspera. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,2 bilhão.
fonte: G1.

14 de agosto de 2014

Itens do prato feito aliviam inflação em SP, diz FIPE

Movimentos de deflação no arroz, feijão, na carne bovina, alface, no tomate e na batata figuraram no ranking das principais pressões de baixa do IPC

Alimentos: batatas expostas em supermercado
Batatas: seu preço, por exemplo, caiu 24,37% e liderou ranking de pressões de baixa
São Paulo - O comportamento dos preços de itens que formam o chamado "prato feito" vem sendo importante para aliviar a inflação na capital paulista.
A constatação pode ser feita pelo mais recente levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Na pesquisa referente ao início de agosto, os movimentos de deflação no arroz, feijão, na carne bovina, alface, no tomate e na batata figuraram no ranking das principais pressões de baixa do indicador.
Segundo a Fipe, o IPC da primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados em 7 de agosto) registrou inflação de 0,21%, o que representou aceleração ante o resultado de julho, quando o índice subiu 0,16%.
Nesta pesquisa inicial de agosto, o preço da batata, por exemplo, caiu 24,37% (ante recuo de 25,33% do fim do mês passado) e liderou o ranking de pressões de baixa, gerando sozinho um alívio de 0,07 ponto porcentual para a taxa geral.
Quanto ao arroz, o item apresentou declínio de 5,26% na primeira quadrissemana de agosto ante variação negativa de 0,42% do encerramento de julho. O feijão, por sua vez, teve queda de 7,45% ante baixa de 5,40%.
Para o coordenador do IPC, André Chagas, tanto o arroz como o feijão devem seguir ajudando a reduzir a inflação em São Paulo, conforme as pesquisas de ponta da Fipe que trazem um panorama mais recente de preços.
Tudo porque esses levantamentos vêm mostrando esses itens com baixas entre 12% e 13% que tendem a ser incorporadas no IPC.
"A tendência para as próximas quadrissemanas é de manutenção de queda nestes itens", comentou.
Em relação à carne bovina, que já dá sinais de alta no atacado, o IPC-Fipe captou uma deflação de 1,82% na primeira quadrissemana de agosto ante declínio de 1,09% no fim de julho.
A queda apurada no começo do mês foi muito mais intensa que a esperada por Chagas, que era de 0,80%.
Quanto à alface, o item apresentou baixa de 7,28% na primeira leitura de agosto ante recuo de 7,02% no encerramento de julho. O tomate, por sua vez, apresentou baixa de 13,79% ante 15,99%.
De acordo com Chagas, apesar de uma expectativa de recuperação nos preços atualmente em queda dos itens in natura, a parte de semielaborados, que contém o arroz, o feijão e a carne, tende a permanecer no terreno de baixas.
Na primeira quadrissemana do mês, o subgrupo Produtos In Natura caiu 3,15% contra declínio anterior de 4,43%.
O subgrupo Semielaborados recuou 1,40% ante variação negativa de 0,61%.
O coordenador do IPC também chamou a atenção para o comportamento do subgrupo Industrializados, que possui peso importante no indicador da Fipe, e mostrou leve alta de 0,24% na primeira leitura de agosto.
No fim de julho, haviam avançado 0,39%. "A tendência é de desaceleração", disse.
Para o grupo Alimentação como um todo, o instituto prevê que o conjunto de preços ainda caia 0,34% na segunda quadrissemana e 0,03% na terceira medição do mês.
Para o fechamento de agosto, a projeção do grupo foi revista para baixo, de uma alta de 0,21% para uma leve variação positiva de 0,07%.
Na primeira leitura de agosto, a Alimentação mostrou uma intensificação da deflação, já que ela passou de 0,58%, no fechamento de julho, para 0,67% no começo de agosto e respondeu sozinha por um alívio de 0,15 ponto porcentual (72,56%) de todo do resultado geral do IPC.
Tal comportamento foi a principal surpresa da Fipe no período, já que o instituto esperava uma baixa de 0,40% para o grupo.
Nesta terça-feira, a Fipe revisou a expectativa para a taxa geral do IPC de agosto, de 0,54% para 0,49%, justamente por conta do número inesperado da Alimentação.

                                                                                                           Fonte: Site Terra

Bovespa opera perto da estabilidade, amparada por ações do BB

Na quarta-feira a bolsa brasileira fechou em queda de mais de 1%.

A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) opera perto da estabilidade no início dos negócios desta quinta-feira (14), pressionada pelo declínio das ações da Vale, mas apoiada por resultados corporativos, particularmente os números do Banco do Brasil.
Às 13h29, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, registrava alta de 0,24%, aos 55.716 pontos. Perto do mesmo horário, as ações do Banco do Brasil lideravam as altas, com valorização de mais de 3%. As da Kroton tinham alta de mais de 3%.
O BB anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 2,829 bilhões de reais no segundo trimestre, ante R$ 7,472 bilhões um ano antes. Apesar da queda foi de 62,1% na comparação anual, o resultado veio acima do esperado pelo mercado.
Investidores também seguiam atentos aos dedobramentos na cena política, após a trágica morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, na véspera, que adicionou incertezas no cenário para a eleição presidencial em outubro.
Na quarta-feira a bolsa brasileira fechou em queda de mais de 1%, pressionada pela forte queda das ações da Petrobras, após a morte de Eduardo Campos. O Ibovespa recuou 1,53%, aos 55.581 pontos.

fonte: G1.

12 de agosto de 2014

Dólar sobe ante o real nesta terça-feira

Tensão na Ucrânia dá certa aversão a risco nos mercados internacionais. Na véspera, moeda caiu 0,54%, cotada a R$ 2,2745 na venda.
O dólar avançava ante o real no início dos negócios desta terça-feira (12), em meio às tensões entre a Ucrânia e a Rússia, que davam um tom de aversão ao risco nos mercados internacionais.

Perto das 12h, a moeda norte-americana subia 0,15%, a R$ 2,2779 na venda. O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira (11), diante de menores temores de escalada da crise na Ucrânia e após o Banco Central brasileiro sugerir que está desconfortável com o recente avanço da moeda norte-americana, aumentando a oferta de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, na rolagem dos contratos que vencem em setembro. O dólar comercial caiu 0,54%, cotado a R$ 2,2745 na venda.

Nesta terça, o Banco Central dará continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, com oferta de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, com vencimentos em 2 de fevereiro e 1º de junho de 2015.

O BC também fará nesta sessão mais um leilão para rolar swaps que vencem em 1º de setembro, com oferta de até 10 mil contratos. Até agora, o BC rolou cerca de 25% do lote total, que corresponde a US$ 10,070 bilhões.

Fonte: G1

Brasil está longe da 'estagflação', avalia presidente do Banco Central

Alexandre Tombini observou que país vive situação de 'pleno emprego'. Segundo ele, inflação também está sob controle na economia brasileira.

O Brasil está longe da realidade de "estagflação", que se caracteriza por redução do nível de atividade da economia com aumento do desemprego e da inflação, segundo avaliou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal na terça-feira passada (5).
"Na inflação, estamos longe da realidade de 'estagflação'", declarou ele. Tombini afirmou ainda que, há três ou quatro meses seguidos, está havendo deflação nos índices gerais de preços e informou que "não é por outra razão" que o Banco Central não sobe os juros básicos da economia brasileira desde maio deste ano, quando foi interrompido o ciclo de alta da taxa básica, que permanece em 11% ao ano.
O BC usa os juros para controlar o aumento de preços. Com taxas maiores, há menos crédito disponível e dinheiro em circulação, o que significa menos pessoas e empresas dispostas a consumir. Isso tende a fazer com os preços caiam ou parem de subir.
Em 12 meses até junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, somou 6,52%, acima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro. O cumprimento, ou não, das metas, porém, só vale para anos fechados (janeiro a dezembro). Analistas do mercado baixaram sua estimativa para o IPCA deste ano para 6,39% na semana passada. "A inflação tem que ser mais baixa, mas não há descontrole nenhum", disse Alexandre Tombini.
Sem crise
O presidente do BC também afirmou que não há crise no Brasil. "Certamente não podemos falar de crise aqui. A crise financeira global, que teve seu ápice em 2008, possui reverberações na economia global que ainda têm efeito. Estamos em um quadro de transição agora, também na economia brasileira depois de cinco ou seis anos de crise, e várias medidas para estimular atividade. Que crise é essa que estamos no menor nível de desemprego de todos os tempos na economia brasileira e inflação sob controle?", questionou.
Os números oficiais mostram desaceleração no ritmo de geração de empregos formais na economia brasileira. No primeiro semestre deste ano, dados do Ministério do Trabalho apontam para a menor criação de empregos formais em cinco anos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por sua vez, divulgou dados incompletos sobre o desemprego em junho.
Crescimento da economia
Sobre o nível de atividade da economia brasileira, Alexandre Tombini, do Banco Central, afirmou que estão acontecendo revisões para baixo da perspectiva de alta do Produto Interno Bruto (PIB) não somente no Brasil, mas na maior parte dos países desenvolvidos e emergentes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Na semana passada, o mercado baixou, pela décima vez consecutiva, sua previsão de alta do PIB brasileiro, desta vez para 0,86%.
"A revisão das expectativas de crescimento têm sido mais uma norma do que exceção nas principais economias do G20 [grupo das maiores do mundo] e em emergentes também. Algum fator comum deve haver para explicar toda magnitude da direção das revisões que vimos recentemente. Estamos em um claro processo de melhora, mas a Europa e o Japão ainda estão recorrendo a estímulos", afirmou o presidente do BC.
  Fonte: G1