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3 de setembro de 2014

Brasil registra saída de US$ 3 bilhões em agosto, a maior retirada de 2014

Só na semana passada, US$ 4,27 bilhões deixaram a economia brasileira.Na parcial de 2013, fluxo 'vira' e passa a ficar negativo, segundo o BC.
A saída de dólares na economia brasileira superou o ingresso da moeda em US$ 3,05 bilhões no mês de agosto, informou o Banco Central nesta quarta-feira (3). Os números mostram que somente na semana passada, US$ 4,27 bilhões saíram do Brasil.
De acordo com o BC, agosto foi o segundo mês seguido de retirada de recursos do país e, também, a maior saída de valores desde dezembro do ano passado (-US$ 8,78 bilhões). Em julho deste ano, US$ 1,79 bilhão haviam deixado a economia brasileira.
No acumulado deste ano, o fluxo de dólares, que estava no azul na parcial até 22 de agosto, "virou" e passou a registrar movimento negativo, com mais saída do que entrada de dólares. Na parcial dos oito primeiros meses deste ano, US$ 700 milhões deixaram o país. Em igual período do ano passado, US$ 2,23 bilhões haviam entrado no Brasil.
Impacto no dólar
A saída de recursos registrada em agosto favoreceria, em tese, a alta do dólar. Isso porque, com menos moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia, teoricamente, a ficar maior. O que se viu no mês passado, porém, foi o contrário. No final de julho, a moeda norte-americana estava cotada em R$ 2,26, recuando para R$ 2,23 no fechamento de agosto, uma queda de 1,36%.
Além do fluxo de dólares, outros fatores também influenciam a cotação do dólar no Brasil. Entre elas, estão as sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos e as intervenções do Banco Central no mercado futuro da moeda norte-americana, por meio da oferta dos contratos de "swap cambial" – instrumentos que funcionam como venda de dólares no mercado futuro, com impacto no mercado à vista.
O BC brasileiro tem prosseguido com suas intervenções diárias no mercado com os "swaps cambiais". Recentemente, o BC anunciou que manterá as intervenções diárias no mercado futuro de câmbio até o fim deste ano.
Os analistas do mercado financeiro acreditam que o dólar terá alta até o final deste ano. Pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, revela que a previsão dos economistas para o dólar, no fim de 2014, é de R$ 2,35.
Como funcionam os swaps cambiais
Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.
É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta da cotação. Assim, o BC acalma a procura por dólares sem mexer nas reservas internacionais.
O investidor, preocupado com a tendência de alta, tem interesse em comprar dólares. Quando aceita a operação, fica estimulado a querer a queda ou a manutenção do dólar, para que não tenha que pagar ao banco mais do que receberá em juros. Essa taxa, normalmente, acompanha a Selic, que é a taxa básica da economia brasileira e hoje está em 11%. Se o dólar tiver variação acima disso, por exemplo, quem perde é o investidor.
fonte: G1

2 de setembro de 2014

VALOR DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO É O MAIOR DA HISTÓRIA

SOMA DO VALOR DE MERCADO DE 328 EMPRESAS ATINGIU R$ 2,595 TRILHÕES, SEGUNDO A CONSULTORIA ECONOMATICA
 Bovespa, bolsa (Foto: Rafael Matsunaga / Wikimedia Commons)
(FOTO: RAFAEL MATSUNAGA / WIKIMEDIA COMMONS)
O valor de mercado das companhias brasileiras de capital aberto atingiu, na última sexta-feira (29/08), o maior patamar da história, de acordo com levantamento da Economatica. Juntas, as 328 empresas analisadas valiam R$ 2,595 trilhões no dia 29 de agosto.
Pouco mais de um quinto do valor total corresponde a 22 instituições do setor bancário, cujo valor de mercado acumulado é de R$ 561,9 bilhões. O segundo setor com maior valor de mercado da bolsa brasileira é o de alimentos e bebidas, com R$ 382,1 bilhões. Aparece na sequência o setor de petróleo e gás, com valor de mercado acumulado em R$ 311 bilhões.
Durante o mês de agosto, os principais destaques foram os setores Bancário e o de Petróleo e Gás. O valor de mercado dos bancos teve um salto de R$ 70,4 bilhões, segundo a Economatica. Na categoria de Petróleo e Gás, formada por apenas sete companhias, a variação positiva foi de R$ 55,6 bilhões.
O valor de mercado de todas as empresas brasileiras de capital aberto, puxado por esses dois setores, cresceu R$ 196,9 bilhões em agosto, o maior crescimento nominal em amostras mensais deste dezembro de 2002, quando teve início a pesquisa mensal organizada pela consultoria.

                                                                                          Fonte: Revista Época Negócios


Inflação tem alta em 5 de 7 capitais pesquisadas, aponta FGV

Rio de Janeiro apresenta a maior taxa no final de agosto, de 0,34%. Considerando todas as capitais, IPC-S é de 0,12%.
A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na última semana de agosto.
A maior taxa foi registrada no Rio de Janeiro, de 0,34% – o percentual registrado na semana anterior foi de 0,26%. Sete das oito classes de despesa apresentaram aceleração na cidade. Os destaques são as áreas de educação, leitura e recreação, cujo indicador passou de -0,35% para 0,08%, e de vestuário (de -0,58% para -0,23%).
Em Salvador, o IPC-S passou de -0,18% no dia 22 de agosto para 0,18% no dia 31 de agosto.
Em Brasília, o indicador subiu de 0,09% para 0,26%. O indicador ganhou força também em Belo Horizonte (de 0,12% para 0,14%) e no Recife (de -0,19% para -0,05%). Considerando todas as capitais, o indicador passou de 0,06% para 0,12%.
Porto Alegre foi a única capital analisada na qual o índice sofreu queda. O IPC-S caiu de 0,36% para 0,26%. A queda foi puxada pelo setor de educação, leitura e recreação (de 1,76% para -0,12%) e de transportes (de 0,61% para 0,40%). Já São Paulo se manteve constante nas duas semanas, com indicador de -0,15%.

fonte: G1

1 de setembro de 2014

Analistas prevêem vendas bilionárias de remédio da Novartis

Remédio para insuficiência cardíaca apresentou resultados de testes clínicos surpreendentemente bons
Remédios
Remédios: lançamento da Novartis no ano que vem promete ser o mais emocionante da empresa
Barcelona - As previsões de vendas do novo medicamento para insuficiência cardíaca da Novartis estão sendo elevadas por analistas após o remédio apresentar resultados de testes clínicos surpreendentemente bons.
As ações da farmacêutica suíça subiam mais de 3 por cento para uma máxima recorde nesta segunda-feira, após dados para o LCZ696 divulgados no fim de semana superarem expectativas, mostrando que o remédio reduziu mortes e hospitalizações, funcionou em todos os grupos de pacientes e não mostrou efeitos colaterais sérios.
David Epstein, diretor da divisão farmacêutica da Novartis, disse que o lançamento do remédio no ano que vem promete ser o mais emocionante da empresa e que dará boas margens de lucro.
Os resultados de um teste clínico intensamente aguardado do LCZ696 foram divulgados na reunião anual da Sociedade Européia de Cardiologia no sábado e publicados no New England Journal of Medicine com um editorial positivo.
Investigadores que trabalham no estudo e a própria companhia acreditam que ele tem potencial para substituir medicamentos que têm sido centrais no tratamento de insuficiência cardíaca por um quarto de século, abrindo uma oportunidade de vendas multibilionárias.
"Será possivelmente o lançamento mais emocionante que a companhia já teve", disse Epstein a investidores.
A previsão de analistas para o LCZ696 têm avançado nos últimos meses e o consenso para as vendas em 2019 -quatro anos após seu lançamento esperado- eram de 1,9 bilhão de dólares no fim da semana passada, segundo a Thomson Reuters Cortellis.
Agora o número está ultrapassado, com vários analistas afirmando em relatórios nesta segunda-feira que esperam vendas de 5 bilhões de dólares ou mais.
O resultado pode ser ainda maior. Analistas da Jefferies, assim como vários outros, não estão incluindo atualmente em sua estimativa de vendas de 5,2 bilhões de dólares um segundo grupo de pacientes de insificiência cardíaca além dos presentes no atual teste clínico.

                                                                                                     Fonte: Revista Exame


Na 14ª queda seguida, mercado baixa para 0,52% previsão de alta do PIB

Nova revisão para baixo aconteceu após IBGE apontar recessão técnica. Analistas projetam manutenção dos juros em 11% ao ano nesta semana.
Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter informado que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", o mercado financeiro revisou novamente para baixo sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia. A recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.
De acordo com a pesquisa com economistas dos bancos divulgada nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central, a expectativa para o crescimento da economia do país em 2014 recuou de 0,70% para 0,52% na semana passada.
O relatório divulgado pelo BC é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
As projeções do mercado para o PIB têm caído ao longo do ano. Esta foi a 14ª redução consecutiva do indicador. Em julho, o jornal britânico "Financial Times" comparou esse movimento à "dança da cordinha", brincadeira em que o desafio é passar por baixo de uma corda que fica mais perto do chão a cada rodada.
Governo mudará previsãoApós a divulgação do PIB do segundo trimestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que revisará a previsão anterior, de crescimento de 1,8% da economia neste ano. “Teremos que revisar para baixo a expectativa no relatório [de receitas e despesas do Ministério do Planejamento] de setembro”, disse, na última sexta (29).
Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB recuou de 1,2% para 1,1%. Na última divulgação, antes de sair o PIB do segundo trimestre, o governo manteve a projeção de alta de 3% no ano que vem.
InflaçãoA expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do pais, ficou estável, na semana passada, em 6,27% para este ano. Para 2015, a previsão avançou de 6,28% para 6,29%.
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Taxa de juros estável nesta semanaPara conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade.
Com taxas maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços caiam ou parem de subir.
Nesta semana o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, se reúne para definir como fica a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira.
Na última reunião, ela foi mantida em 11% ao ano. A decisão será anunciada na próxima quarta-feira (3) após as 18h.
A expectativa dos analistas dos bancos é de que a taxa permaneça em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico recuou de 12% para 11,75% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeirosNesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 recuou de US$ 2,50 bilhões para US$ 2,17 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 8 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 56 bilhões para US$ 55 bilhões.
Fonte: G1