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3 de junho de 2013

MAIO REGISTRA SUPERÁVIT DE US$ 760 MILHÕES

   A balança comercial brasileira fechou o mês de maio com superávit de US$ 760 milhões. As exportações brasileiras mensais foram de US$ 21,824 bilhões e as importações, de US$ 21,064 bilhões.
   Os principais produtos brasileiros vendidos ao comércio exterior no mês foram: soja em grão (US$ 4,153 bilhões), minério de ferro (US$ 2,950 bilhões), petróleo em bruto (US$ 1,097 bilhão), carne de frango (US$ 672 milhões) e farelo de soja (US$ 650 milhões). Para a soja em grão, o valor mensal representa recorde histórico na balança comercial brasileira, superando o registrado em maio do ano passado (US$ 3,846 bilhões).
   Em entrevista coletiva hoje para comentar os resultados de maio, no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, avaliou que “começamos a trajetória da virada da balança comercial”, em relação ao déficit acumulado no ano de US$ 5,392 bilhões. Tatiana projetou que, em 2013, o Brasil terá superávit nas transações comerciais. “Minha previsão é a mesma feita no começo do ano. Em 2013, teremos superávit ainda que abaixo do valor alcançado em 2012 e as exportações brasileiras vão permanecer em patamar elevado, semelhante aos de 2011 e 2012”, disse. Em 2012, o superávit comercial brasileiro somou US$ 19,430 bilhões e as exportações totalizaram US$ 242,579 bilhões.
   Em relação aos mercados, os dados apurados pelo MDIC mostram crescimento, na comparação entre maio deste ano com o mesmo mês do ano passado, das vendas brasileiras para a China (10,6%), Argentina (18,5%) e União Europeia (2,3%), enquanto houve retração, neste mesmo comparativo, para os Estados Unidos (-14,1%).
   Os principais destinos das exportações brasileiras em maio foram: China (US$ 5,630 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,239 bilhões), Argentina (US$ 1,826 bilhão), Países Baixos (US$ 1,488 bilhão) e Japão (US$ 615 milhões). Em relação às importações, os países que mais venderam em maio ao Brasil foram: Estados Unidos (US$ 2,965 bilhões), China (US$ 2,864 bilhões), Argentina (US$ 1,497 bilhão), Alemanha (US$ 1,324 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 1,002 bilhão).
Fonte:MDIC

MISSÃO EMPRESARIAL BRASILEIRA À COLÔMBIA E PERU GERA US$ 34,23 MILHÕES EM NEGÓCIOS PARA OS PRÓXIMOS 12 MESES

 
  O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizaram na última semana, a Missão Empresarial do Brasil à América do Sul: Colômbia e Peru. A iniciativa contou com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ao todo, 49 empresas brasileiras, dos setores de máquinas e equipamentos (incluindo autopeças, eletrônicos e metalurgia), casa e construção, alimentos e bebidas e serviços de design, participaram da Missão. A estimativa de negócios para os próximos doze meses em função das agendas nos dois países é de US$ 34,325 milhões. Em Bogotá, na Colômbia, foram realizadas 168 rodadas de negócios, que geraram negócios imediatos de US$ 475 mil e outros US$ 12,225 milhões para os próximos 12 meses. Em Lima, no Peru, houve 291 encontros com empresários peruanos, que resultaram em negócios imediatos de US$ 1,,05 milhão e estimativa de US$ 13,450 milhões para os próximos 12 meses. Além disso, também foram realizadas, na capital peruana, 160 rodadas de negócios com compradores regionais provenientes de Chile, Argentina, Bolívia, Costa Rica, Equador e Panamá. 
   Estes encontros renderam US$ 700 mil de imediato, com previsão de US$ 7,125 milhões para os próximos 12 meses. “Esta é mais uma missão que realizamos para aumentar as exportações brasileiras na América do Sul, que é um importante mercado em que vendemos mais de um quarto dos nossos produtos industrializados. Por isso, é fundamental manter a nossa presença na região e buscar ampliá-la diante de novas oportunidades geradas com o crescimento e o desenvolvimento da região”, avalia a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres. “O objetivo da missão foi promover a ampliação do fluxo comercial entre o Brasil e os países da América do Sul, além de explorar as possibilidades de cooperação entre os setores produtivos destes mercados. A nossa estratégia mostra-se acertada, já que as empresas brasileiras têm conquistado bons negócios e parcerias nesses países”, afirma o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.
   Uma das empresas participantes, a Hidroenergia Engenharia e Automação, especialista no desenvolvimento de pequenas centrais hidrelétricas, destaca as oportunidades na Colômbia a partir da necessidade do país de aumentar a produção de energia alternativa a baixo custo e com pouco impacto ambiental. “O mercado colombiano é muito atrativo e requer, em um futuro próximo, pequenas hidrelétricas que se unam a produção das grandes já existentes no país”, afirma Marcos Kieling, diretor-presidente da empresa. Também a Nova Motores e Geradores Elétricos Ltda, fabricante de motores elétricos e geradores, destaca a importância do mercado colombiano: “Esperamos vender aproximadamente US$ 1 milhão ao país nos próximos dois anos em motores de alto desempenho”, afirma Adriana Giovanella, analista de comércio exterior da empresa.

Serviços de Design
    Pela primeira vez, escritórios brasileiros de design integraram a comitiva brasileira. Estiveram na missão 15 escritórios que participam do Projeto Interagência, ação integrante do projeto setorial Brasil Design - parceria da Apex-Brasil com a Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) para promoção dos negócios internacionais do setor. O objetivo do Projeto Interagência com a participação na Missão foi possibilitar aos escritórios oportunidades de aumentar os portfólios de serviços e ampliar os mercados, além de compartilhar experiências internacionais. Os participantes da missão puderam conhecer a cultura desses mercados em relação ao uso dos serviços de design e identificar as oportunidades existentes para suas empresas.
As empresas brasileiras se encontraram com 36 empresas de design colombianas e peruanas. A expectativa dos participantes é de que sejam fechados negócios, por empresa, entre U$ 10 mil e US$ 50 mil em Bogotá e entre US$ 51 mil e US$ 100 mil em Lima, para os próximos doze meses. “Durante a Missão, tivemos várias reuniões e estamos fechando, em até 30 dias, uma parceria com uma empresa de design colombiana, a DCB Corp, com o objetivo de atender ao mercado colombiano e da América Central”, afirma Roger Rieger, da Komm Design Strategy. Ele ressalta que o resultado é fruto de várias ações da empresa dentro do projeto Brasil Design, como a participação no Projeto Comprador (vinda de importadores ao país) realizado durante a Brasil Design Week, em São Paulo, no ano passado.

Projeto Extensão Industrial Exportadora
   Dentre os participantes da Missão, nove empresas participam do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), iniciativa da Apex-Brasil para capacitar as empresas brasileiras para a inserção no mercado internacional. Por meio do projeto, micro, pequenas e médias empresas iniciantes em comércio exterior recebem capacitação oferecida por profissionais especializados nas áreas de administração estratégica, vendas e marketing, capital humano, finanças e custos, produto e manufatura, e comércio exterior. O PEIEX conta com 30 núcleos operacionais instalados em 12 Estados brasileiros. As empresas participantes da Missão integraram os núcleos do Peiex no Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.

Balança Comercial Brasil – América do Sul
    Com suas economias em crescimento, os países sul-americanos têm sido grandes parceiros comerciais do Brasil. As exportações brasileiras para a região quadriplicaram em uma década passando de US$ 10 bilhões em 2001 para US$ 40 bilhões em 2012. No ano passado, mais de 16% das exportações brasileiras se destinaram a países da América do Sul, sendo a maior parte composta por produtos com alto valor agregado. De modo semelhante, as compras brasileiras de países sul-americanos mais que triplicaram nos últimos dez anos, passando de US$ 9 bilhões em 2001, para US$ 30 bilhões em 2012.

Balança Comercial Brasil – Colômbia
    O intercâmbio comercial entre Brasil e Colômbia vem aumentando significativamente nos últimos anos. O comércio bilateral (exportações mais importações) entre os dois países apresentou um crescimento médio anual de aproximadamente 9,4% de 2006 a 2012 e praticamente dobrou neste período, passando de US$ 2,38 bilhões para US$ 4,10 bilhões. As exportações brasileiras apresentaram crescimento médio anual de 4,8% entre 2006-2012, somando US$ 2,8 bilhões em 2012, enquanto as importações provenientes da Colômbia ficaram em US$ 1,26 bilhão.
    Mesmo com a crise global de 2008/2009, o comércio entre os dois países continuou crescendo. Entre 2009 e 2012, o comercio bilateral Brasil-Colômbia apresentou crescimento médio anual superior a 20%.

Balança Comercial Brasil – Peru
    Peru e Brasil vêm aumentando de forma expressiva suas relações comerciais nos últimos anos. A corrente de comércio entre os dois países apresentou um crescimento médio anual de 8,28% entre 2006 e 2012, passando de US$ 2,29 bilhões para US$ 3,70 bilhões.
    As exportações brasileiras para o mercado peruano em 2012 somaram USS 2,41 bilhões, ao passo que as importações apresentaram valor de USS 1,28 bilhão.
Fonte: MDIC

MDIC DIVULGA RELAÇÃO DAS EMPRESAS QUE MAIS EXPORTARAM EM ABRIL

   O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou os dados complementares da balança comercial de abril de 2013. As informações complementam os dados divulgados no dia 2 de maio. A série de arquivos apresenta os valores mensais e acumulados das exportações e importações, além da série histórica desde 1991. As principais empresas exportadoras e importadoras, no resultado mensal e no acumulado do ano, estão dispostas e é possível obter também uma listagem de empresas exportadoras e importadoras classificadas por faixa de valor.
   Em abril deste ano, a empresa que mais exportou foi a Vale S.A., com vendas de US$ 2,117 bilhões e participação de 10,26% sobre os embarques totais do país no mês (US$ 20,631 bilhões) e aumento de 5,2% em relação a abril de 2012. Em seguida, aparecem a Petrobras S.A. (US$ 896 milhões, 4,35% e queda de 65,74%); a Bunge Alimentos S.A. (US$ 894 milhões, 4,33% e alta de 64,47%); a Louis Dreyfus Reyfus Commodities Brasil S.A (US$ 619 milhões, 3% e crescimento de 72,75%); e a Cargill Agrícola S.A. (US$ 563 milhões, 2,73% e aumento de 42,49%).
   Em relação à importação, as maiores aquisições foram feitas pela Petrobras S.A., com US$ 3,904 bilhões, representando 18,05% do total das compras brasileiras no mês (US$ 21,626 bilhões) e expansão de 1,47% nos gastos na comparação com abril do ano passado. Na sequência, estão a Samsung Eletrônica da Amazônia LTDA. (US$ 350 milhões, 1,62% e ampliação de 19,39%); a Braskem S.A. (US$ 317 milhões, 1,47%, com retração de 25,59%); a Volkswagen do Brasil (US$ 296 milhões, 1,37% e expansão de 18,22%); e a Toyota do Brasil S.A. (US$ 237 milhões, 1,10% e elevação de 62,54%). 
   Estão à disposição ainda, na página do MDIC, informações com a classificação dos principais produtos exportados e importados e a divisão por fator agregado (básicos, semimanufaturados e manufaturados). A relação dos principais países de destino (exportação) e de origem (importação) e dos principais parceiros comerciais (corrente de comércio) é outra informação acessível, além da lista por blocos econômicos.
Fonte: MDIC