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14 de novembro de 2013

EXPORTAÇÃO DO AGRONEGÓCIO SUPERA US$ 100 BI

   De outubro de 2012 a setembro deste ano, os valores foram de US$ 104 bilhões. Esse valor nunca havia sido atingido e supera em 7,7% o de igual período anterior, conforme dados divulgados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O resultado poderia ter sido ainda melhor. Isso porque o Brasil aumentou o volume exportado em 20,5% no período, mas os preços recuaram 7% em dólar. Entre os produtos que aumentaram o volume exportado neste período, estiveram milho, soja em grão, açúcar carnes e café.Mas os dados do Cepea indicam que apenas soja em grãos e farelo, carnes de aves e suína e celulose tiveram aumento de preços em dólares.
    O agronegócio foi o grande sustentáculo da balança comercial nos últimos anos. Do início dos anos 2000 a setembro último, o Cepea registrou um aumento de 240% nas exportações brasileiras no setor. Esse aumento ocorreu mesmo com uma evolução de 53% na valorização do real. Nesse mesmo período, os preços externos subiram 110%.
   O milho foi o grande destaque nas exportações dos últimos 12 meses, com alta de 66% em relação a igual período anterior. Outros destaques foram os setores sucroalcooleiro, com aumento de 32%; soja em grãos, 28%; carne bovina, 21%; café, 16%; e suco de laranja, 11%. Os dados do Cepea indicam que o país continua elevando as exportações de commodities, mas perde nas vendas externas de produtos agregados.
   Nos nove primeiros meses deste ano, enquanto as vendas externas de soja em grão tiveram um bom desempenho, as de farelo e óleo de soja recuaram. As exportações de óleo de soja caíram 34%, enquanto as de farelo recuaram 9,5% no período. A China, principal importadora de soja do Brasil, dá prioridade à compra do grão para fazer a industrialização do produto nas indústrias internas.
   Na avaliação do Cepea, o agronegócio deve encerrar o ano com recorde de exportação. Os preços não devem ter variação substancial.

Crédito 
   O estoque de LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) na Cetip atingiu R$ 26,4 bilhões no final de outubro, um crescimento de 21,6% em relação a igual mês do ano passado, cujo total havia sido de R$ 21,7 bilhões.

Agronegócio 
   Os valores investidos são destinados a financiamentos da cadeia produtiva do agronegócio, os quais devem ser registrados e são penhorados em favor do investidor da LCA. 

Depositária 
   Os dados são da Cetip, depositária de títulos privados de renda fixa e câmara de ativos privados. 

Concorrência 
   Chipre deverá ser um novo fornecedor de cítricos para a China. Os dois países fizeram um acordo que abre o mercado chinês a Chipre. Carne suína e leite serão os próximos produtos a serem liberados.

Casas 
   O governo dos EUA liberou financiamento para o produtor norte-americano fazer reparos nas residências rurais, principalmente a busca de eficiência energética.
Milho Os principais importadores do cereal brasileiro neste ano foram Coreia do Sul (3,1 milhões de toneladas), Japão (2,9 milhões) e Taiwan (1,6 milhão).

China 
   Os chineses prometeram ao governo brasileiro a liberação das importações de milho. Mas, devido à dificuldade de compras em outros mercados, vieram ao Brasil e compraram 26,1 mil toneladas do cereal no mês passado. Em 12 meses, são 57 mil.

Suíno
   Preço recua nos frigoríficos de SP: A boa quantidade de animais para o abate e a redução na demanda nas últimas semanas derrubaram o preço do suíno nos frigoríficos paulistas. Ontem, a arroba do animal chegou a ser comercializada a R$ 73, segundo a Folha. Na média, o valor ficou em R$ 74,8, com queda de 2,4% no dia. 
Fonte: Federasul

BRASIL PODE AVANÇAR NA GERAÇÃO DE CONHECIMENTO E TECNOLOGIA, SEGUNDO PIMENTEL

   O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, participou nesta quarta-feira do lançamento mundial do novo carro compacto da Ford, em Camacari (BA). O Ka Concept foi desenhado por projetistas brasileiros e será produzido em várias unidades da montadora americana ao redor do mundo.
   Por ter desenvolvido o projeto, a Ford do Brasil vai receber "royalties" das outras subsidiárias, gerando receita com exportação de serviços. "A indústria automotiva tem dado mostras de que é possível avançarmos na geração de conhecimento e tecnologia", disse Pimentel. O governador da Bahia, Jaques Wagner, o ministro dos Transportes, César Borges, e o empresário Bill Ford II, bisneto do fundador da companhia, Henry Ford, também participaram da solenidade.
   O Ka Concept é o segundo modelo da Ford desenhado no Brasil. Há dois anos, a unidade da Bahia apresentou o atual modelo do Ecosport, que hoje é vendido no Brasil, na Índia e na China e, em breve, será vendido na Rússia e em países europeus. O novo regime automotivo, em vigor desde janeiro está atraindo investimentos crescentes de montadoras estrangeiras. Em 11 meses, foram anunciados investimentos de RS 8,3 bilhões na ampliação ou construção de novas fabricas no país, o quarto maior mercado automobilístico do mundo.
Fonte: MDIC

BRASIL ESTÁ ATIVO EM TODAS AS FRENTES DE NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS

   “O Brasil está ativo em todas as frentes de negociações comerciais internacionais, sejam multilaterais, regionais ou bilaterais”, afirmou hoje o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ele salientou que o ativismo brasileiro nas negociações se pauta pelo pragmatismo e citou como exemplo a atuação na Organização Mundial do Comércio (OMC). “Há temas que devem ser tratados na OMC para que possamos avançar. Por exemplo, na questão dos subsídios agrícolas, não há possibilidade técnica de solução bilateral”, explicou o secretário, justificando o apoio e o engajamento do Brasil para a realização da Conferência Ministerial da OMC em Bali, na Indonésia, no próximo mês. 
   Sobre as negociações regionais e bilaterais, Godinho informou, na audiência, que, nesta sexta-feira (15), será realizada uma reunião com técnicos dos governos dos países do Mercosul, em Caracas, na Venezuela, para tratar da lista de ofertas do bloco para um acordo comercial com a União Europeia. “Esta é uma etapa importante nas negociações de um acordo que o governo brasileiro considera promissor com ganhos de médio e longo prazo”, avaliou.
   Godinho também destacou o êxito em tratativas bilaterais com a China, na última semana, que resultaram em abertura de mercado para o milho e a carne de frango brasileira, além de acertos técnicos para a remoção do embargo à exportação de carne bovina. Por último, ele relatou, na audiência, que o governo trabalha com uma proposta de acordo de cooperação e facilitação de investimentos para os países africanos. “Esses acordos serão muito importantes para o fortalecimento da presença de empresas brasileiras no continente e para promover o intercâmbio comercial”, disse.
Fonte: MDIC

12 de novembro de 2013

CONGRESSO PREVÊ GASOLINA MAIS CARA E AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA EM 2014

   Em um cenário menos favorável que o traçado pelo governo para 2014, deputados e senadores incorporaram em suas previsões para o ano da eleição presidencial um aumento da carga tributária e uma nova política de preços da Petrobrás, além de estimativas de inflação maior e crescimento econômico mais modesto. O parecer da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, a ser votado em plenário nesta terça-feira, prevê o pagamento de R$ 2,9 bilhões em dividendos das estatais, principalmente por causa da "correção dos preços" nos combustíveis vendidos pela Petrobrás. Os parlamentares consideram esse reajuste dos preços "necessário para viabilizar o elevado volume de investimento da empresa" e lembram que a hipótese, pivô de uma disputa interna no governo, está prevista nas atas do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
   O texto menciona previsão de "receita nula" para a Cide-Combustíveis em 2014 por causa da "presunção de continuidade" da zeragem da alíquota para "evitar aumento dos preços da gasolina e do diesel na bomba e conter o crescimento da inflação". A reestimativa de receitas, que antecede o relatório geral da comissão, eleva em R$ 12,1 bilhões os ingressos líquidos da União arrecadados por meio de Imposto de Renda, PIS/Cofins, IOF, pagamento de dividendos de estatais, royalties do petróleo e outorgas em telecomunicações. O texto reduz de 4% para 3,8% o crescimento do PIB e eleva a carga tributária de 24,8% para 25% do Produto Interno Bruto (PIB). Estima um IPCA de 5,8% em lugar do índice de 5%, "subestimado" pelo governo. Os parlamentares mantêm a projeção de Selic em 9,5% ao ano e estimam o câmbio em R$ 2,30 por dólar. O relatório do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) lista os aumentos de impostos esperados para o ano eleitoral - R$ 310,5 milhões de PIS-Pasep; R$ 511,8 milhões de CSLL; R$ 1,6 bilhão em Cofins; R$ 186,8 milhões em IPI; R$ 2,37 bilhões em IR e R$ 529,7 milhões em IOF. Também estima pagamento de R$ 8,4 bilhões em compensações financeiras pela exploração de petróleo e gás natural, fato decorrente, sobretudo, do aumento do câmbio.
   A comissão prevê uma "forcinha" ao superávit primário de 2014 ao contar com R$ 3,7 bilhões em receitas de outorga dos serviços de telecomunicações, que somariam R$ 10,08 bilhões. São as novas licenças de serviços de telecomunicações, incluindo TV por assinatura, o leilão da frequência de 700 mega-hertz e as parcelas de licitações ocorridas em anos anteriores, como as relativas às bandas 3G, H e 4G. A outorga com concessão de aeroportos permanece em R$ 1,47 bilhão.
   O relatório prevê, ainda, R$ 1 bilhão adicionais à Previdência derivados da contribuição de empresas via formalização do mercado de trabalho e ao aumento real dos rendimentos. Em ano de Copa do Mundo, também estima receita de R$ 37,5 milhões de adicional sobre tarifa aeroportuária e R$ 12 milhões de parcela de tarifa de embarque internacional.
Fonte: O Estado de São Paulo

7 de novembro de 2013

EM SETEMBRO, EXPORTAÇÕES CRESCERAM EM QUATRO REGIÕES BRASILEIRAS

   Em setembro, as exportações da Região Sul aumentaram 21,16% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas regionais passaram de US$ 3,634 bilhões para US$ 4,403 bilhões, representando uma participação de 20,97% sobre o total mensal exportado pelo país (US$ 20,995 bilhões). O superávit do Sul foi de US$ 267 milhões e as compras externas somaram US$ 4,136 bilhões. O estado que mais exportou na região foi o Rio Grande do Sul, com vendas mensais de US$ 2,111 bilhões, e o Paraná foi o que mais importou no período (US$ 1,515 bilhão). A Região Centro-Oeste vendeu US$ 2,429 bilhões, com crescimento de 14,44% sobre o comercializado em setembro do ano passado (US$ 2,122 bilhões), e com participação de 11,57% nas exportações brasileiras. A região adquiriu US$ 972 milhões no exterior, o que resultou no superávit mensal de US$ 1,456 bilhão, o maior entre as regiões brasileiras. O Mato Grosso exportou o maior valor entre os estados da região no mês (US$ 1,303 bilhão) e o Mato Grosso do Sul foi o maior importador regional em setembro (US$ 424 milhões).
  Na Região Norte, houve aumento de 7,80% no comparativo das vendas ao mercado externo em setembro deste ano (US$ 1,724 bilhão) com as do ano passado (US$ 1,599 bilhão). As exportações regionais representaram 8,21% do total mensal. Em relação às importações, as compras somaram US$ 1,513 bilhão, o que levou a um superávit no mês de US$ 210 milhões. O Pará foi o maior exportador regional (US$ 1,406 bilhão) e o Amazonas registrou o maior valor nas importações do Norte no mês (US$ 1,378 bilhão).
   Os embarques da Região Nordeste (US$ 1,547 bilhão), em setembro, corresponderam a 7,37% do total exportado pelo país e tiveram alta de 3,25% na comparação com o mesmo mês de 2012 (US$ 1,499 bilhão). O Nordeste importou US$ 2,189 bilhões do mercado externo e houve déficit de US$ 641 milhões. A Bahia foi o estado nordestino que mais exportou em setembro (US$ 1,020 bilhão) e o estado também foi o maior importador regional (US$ 763 milhões).
   Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais vendeu ao setor externo (US$ 10,593 bilhões) e as exportações registraram queda de 3,14% em relação a setembro de 2012 (US$ 10,936 bilhões). A participação da região sobre o total embarcado pelo país foi de 50,45%. A importação foi também a maior entre as regiões brasileiras no mês e somou US$ 10,024 bilhões. Com isso, o saldo regional ficou positivo em US$ 569 milhões. São Paulo foi o maior exportador da região e do país (US$ 4,858 bilhões) e o estado também foi responsável pelo maior volume de importações na região e no país em setembro (US$ 7,033 bilhões).
                                                                                                                                                             Fonte: O Estado de São Paulo

3 de junho de 2013

MAIO REGISTRA SUPERÁVIT DE US$ 760 MILHÕES

   A balança comercial brasileira fechou o mês de maio com superávit de US$ 760 milhões. As exportações brasileiras mensais foram de US$ 21,824 bilhões e as importações, de US$ 21,064 bilhões.
   Os principais produtos brasileiros vendidos ao comércio exterior no mês foram: soja em grão (US$ 4,153 bilhões), minério de ferro (US$ 2,950 bilhões), petróleo em bruto (US$ 1,097 bilhão), carne de frango (US$ 672 milhões) e farelo de soja (US$ 650 milhões). Para a soja em grão, o valor mensal representa recorde histórico na balança comercial brasileira, superando o registrado em maio do ano passado (US$ 3,846 bilhões).
   Em entrevista coletiva hoje para comentar os resultados de maio, no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, avaliou que “começamos a trajetória da virada da balança comercial”, em relação ao déficit acumulado no ano de US$ 5,392 bilhões. Tatiana projetou que, em 2013, o Brasil terá superávit nas transações comerciais. “Minha previsão é a mesma feita no começo do ano. Em 2013, teremos superávit ainda que abaixo do valor alcançado em 2012 e as exportações brasileiras vão permanecer em patamar elevado, semelhante aos de 2011 e 2012”, disse. Em 2012, o superávit comercial brasileiro somou US$ 19,430 bilhões e as exportações totalizaram US$ 242,579 bilhões.
   Em relação aos mercados, os dados apurados pelo MDIC mostram crescimento, na comparação entre maio deste ano com o mesmo mês do ano passado, das vendas brasileiras para a China (10,6%), Argentina (18,5%) e União Europeia (2,3%), enquanto houve retração, neste mesmo comparativo, para os Estados Unidos (-14,1%).
   Os principais destinos das exportações brasileiras em maio foram: China (US$ 5,630 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,239 bilhões), Argentina (US$ 1,826 bilhão), Países Baixos (US$ 1,488 bilhão) e Japão (US$ 615 milhões). Em relação às importações, os países que mais venderam em maio ao Brasil foram: Estados Unidos (US$ 2,965 bilhões), China (US$ 2,864 bilhões), Argentina (US$ 1,497 bilhão), Alemanha (US$ 1,324 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 1,002 bilhão).
Fonte:MDIC

MISSÃO EMPRESARIAL BRASILEIRA À COLÔMBIA E PERU GERA US$ 34,23 MILHÕES EM NEGÓCIOS PARA OS PRÓXIMOS 12 MESES

 
  O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizaram na última semana, a Missão Empresarial do Brasil à América do Sul: Colômbia e Peru. A iniciativa contou com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ao todo, 49 empresas brasileiras, dos setores de máquinas e equipamentos (incluindo autopeças, eletrônicos e metalurgia), casa e construção, alimentos e bebidas e serviços de design, participaram da Missão. A estimativa de negócios para os próximos doze meses em função das agendas nos dois países é de US$ 34,325 milhões. Em Bogotá, na Colômbia, foram realizadas 168 rodadas de negócios, que geraram negócios imediatos de US$ 475 mil e outros US$ 12,225 milhões para os próximos 12 meses. Em Lima, no Peru, houve 291 encontros com empresários peruanos, que resultaram em negócios imediatos de US$ 1,,05 milhão e estimativa de US$ 13,450 milhões para os próximos 12 meses. Além disso, também foram realizadas, na capital peruana, 160 rodadas de negócios com compradores regionais provenientes de Chile, Argentina, Bolívia, Costa Rica, Equador e Panamá. 
   Estes encontros renderam US$ 700 mil de imediato, com previsão de US$ 7,125 milhões para os próximos 12 meses. “Esta é mais uma missão que realizamos para aumentar as exportações brasileiras na América do Sul, que é um importante mercado em que vendemos mais de um quarto dos nossos produtos industrializados. Por isso, é fundamental manter a nossa presença na região e buscar ampliá-la diante de novas oportunidades geradas com o crescimento e o desenvolvimento da região”, avalia a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres. “O objetivo da missão foi promover a ampliação do fluxo comercial entre o Brasil e os países da América do Sul, além de explorar as possibilidades de cooperação entre os setores produtivos destes mercados. A nossa estratégia mostra-se acertada, já que as empresas brasileiras têm conquistado bons negócios e parcerias nesses países”, afirma o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.
   Uma das empresas participantes, a Hidroenergia Engenharia e Automação, especialista no desenvolvimento de pequenas centrais hidrelétricas, destaca as oportunidades na Colômbia a partir da necessidade do país de aumentar a produção de energia alternativa a baixo custo e com pouco impacto ambiental. “O mercado colombiano é muito atrativo e requer, em um futuro próximo, pequenas hidrelétricas que se unam a produção das grandes já existentes no país”, afirma Marcos Kieling, diretor-presidente da empresa. Também a Nova Motores e Geradores Elétricos Ltda, fabricante de motores elétricos e geradores, destaca a importância do mercado colombiano: “Esperamos vender aproximadamente US$ 1 milhão ao país nos próximos dois anos em motores de alto desempenho”, afirma Adriana Giovanella, analista de comércio exterior da empresa.

Serviços de Design
    Pela primeira vez, escritórios brasileiros de design integraram a comitiva brasileira. Estiveram na missão 15 escritórios que participam do Projeto Interagência, ação integrante do projeto setorial Brasil Design - parceria da Apex-Brasil com a Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign) para promoção dos negócios internacionais do setor. O objetivo do Projeto Interagência com a participação na Missão foi possibilitar aos escritórios oportunidades de aumentar os portfólios de serviços e ampliar os mercados, além de compartilhar experiências internacionais. Os participantes da missão puderam conhecer a cultura desses mercados em relação ao uso dos serviços de design e identificar as oportunidades existentes para suas empresas.
As empresas brasileiras se encontraram com 36 empresas de design colombianas e peruanas. A expectativa dos participantes é de que sejam fechados negócios, por empresa, entre U$ 10 mil e US$ 50 mil em Bogotá e entre US$ 51 mil e US$ 100 mil em Lima, para os próximos doze meses. “Durante a Missão, tivemos várias reuniões e estamos fechando, em até 30 dias, uma parceria com uma empresa de design colombiana, a DCB Corp, com o objetivo de atender ao mercado colombiano e da América Central”, afirma Roger Rieger, da Komm Design Strategy. Ele ressalta que o resultado é fruto de várias ações da empresa dentro do projeto Brasil Design, como a participação no Projeto Comprador (vinda de importadores ao país) realizado durante a Brasil Design Week, em São Paulo, no ano passado.

Projeto Extensão Industrial Exportadora
   Dentre os participantes da Missão, nove empresas participam do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), iniciativa da Apex-Brasil para capacitar as empresas brasileiras para a inserção no mercado internacional. Por meio do projeto, micro, pequenas e médias empresas iniciantes em comércio exterior recebem capacitação oferecida por profissionais especializados nas áreas de administração estratégica, vendas e marketing, capital humano, finanças e custos, produto e manufatura, e comércio exterior. O PEIEX conta com 30 núcleos operacionais instalados em 12 Estados brasileiros. As empresas participantes da Missão integraram os núcleos do Peiex no Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.

Balança Comercial Brasil – América do Sul
    Com suas economias em crescimento, os países sul-americanos têm sido grandes parceiros comerciais do Brasil. As exportações brasileiras para a região quadriplicaram em uma década passando de US$ 10 bilhões em 2001 para US$ 40 bilhões em 2012. No ano passado, mais de 16% das exportações brasileiras se destinaram a países da América do Sul, sendo a maior parte composta por produtos com alto valor agregado. De modo semelhante, as compras brasileiras de países sul-americanos mais que triplicaram nos últimos dez anos, passando de US$ 9 bilhões em 2001, para US$ 30 bilhões em 2012.

Balança Comercial Brasil – Colômbia
    O intercâmbio comercial entre Brasil e Colômbia vem aumentando significativamente nos últimos anos. O comércio bilateral (exportações mais importações) entre os dois países apresentou um crescimento médio anual de aproximadamente 9,4% de 2006 a 2012 e praticamente dobrou neste período, passando de US$ 2,38 bilhões para US$ 4,10 bilhões. As exportações brasileiras apresentaram crescimento médio anual de 4,8% entre 2006-2012, somando US$ 2,8 bilhões em 2012, enquanto as importações provenientes da Colômbia ficaram em US$ 1,26 bilhão.
    Mesmo com a crise global de 2008/2009, o comércio entre os dois países continuou crescendo. Entre 2009 e 2012, o comercio bilateral Brasil-Colômbia apresentou crescimento médio anual superior a 20%.

Balança Comercial Brasil – Peru
    Peru e Brasil vêm aumentando de forma expressiva suas relações comerciais nos últimos anos. A corrente de comércio entre os dois países apresentou um crescimento médio anual de 8,28% entre 2006 e 2012, passando de US$ 2,29 bilhões para US$ 3,70 bilhões.
    As exportações brasileiras para o mercado peruano em 2012 somaram USS 2,41 bilhões, ao passo que as importações apresentaram valor de USS 1,28 bilhão.
Fonte: MDIC

MDIC DIVULGA RELAÇÃO DAS EMPRESAS QUE MAIS EXPORTARAM EM ABRIL

   O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou os dados complementares da balança comercial de abril de 2013. As informações complementam os dados divulgados no dia 2 de maio. A série de arquivos apresenta os valores mensais e acumulados das exportações e importações, além da série histórica desde 1991. As principais empresas exportadoras e importadoras, no resultado mensal e no acumulado do ano, estão dispostas e é possível obter também uma listagem de empresas exportadoras e importadoras classificadas por faixa de valor.
   Em abril deste ano, a empresa que mais exportou foi a Vale S.A., com vendas de US$ 2,117 bilhões e participação de 10,26% sobre os embarques totais do país no mês (US$ 20,631 bilhões) e aumento de 5,2% em relação a abril de 2012. Em seguida, aparecem a Petrobras S.A. (US$ 896 milhões, 4,35% e queda de 65,74%); a Bunge Alimentos S.A. (US$ 894 milhões, 4,33% e alta de 64,47%); a Louis Dreyfus Reyfus Commodities Brasil S.A (US$ 619 milhões, 3% e crescimento de 72,75%); e a Cargill Agrícola S.A. (US$ 563 milhões, 2,73% e aumento de 42,49%).
   Em relação à importação, as maiores aquisições foram feitas pela Petrobras S.A., com US$ 3,904 bilhões, representando 18,05% do total das compras brasileiras no mês (US$ 21,626 bilhões) e expansão de 1,47% nos gastos na comparação com abril do ano passado. Na sequência, estão a Samsung Eletrônica da Amazônia LTDA. (US$ 350 milhões, 1,62% e ampliação de 19,39%); a Braskem S.A. (US$ 317 milhões, 1,47%, com retração de 25,59%); a Volkswagen do Brasil (US$ 296 milhões, 1,37% e expansão de 18,22%); e a Toyota do Brasil S.A. (US$ 237 milhões, 1,10% e elevação de 62,54%). 
   Estão à disposição ainda, na página do MDIC, informações com a classificação dos principais produtos exportados e importados e a divisão por fator agregado (básicos, semimanufaturados e manufaturados). A relação dos principais países de destino (exportação) e de origem (importação) e dos principais parceiros comerciais (corrente de comércio) é outra informação acessível, além da lista por blocos econômicos.
Fonte: MDIC

12 de abril de 2013

FISCAIS APREENDEM 400 KG DE TOMATE NA FRONTEIRA

   Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Foz do Iguaçu, no Paraná, apreenderam em duas semanas o equivalente a quase meia tonelada de tomate contrabandeado da Argentina. A última apreensão, de cinco caixas de 20 kg cada, foi feita na madrugada desta quarta-feira (10), na Ponte Internacional da Amizade, principal ligação com Ciudad del Este, no Paraguai. Os outros cerca de 300 kg haviam sido flagrados em pequenos carregamentos que entrariam no País pela fronteira com a Argentina.
   De acordo com o chefe local do Ministério da Agricultura, Antônio Garcez, a maior frequência na apreensão deste tipo de mercadoria se deve à alta do produto no Brasil registrada desde meados de março. As outras foram flagradas na Ponte Internacional Tancredo Neves, principal via de acesso à Argentina, de onde o produto é trazido ilegalmente. "Assim como a farinha, a cebola, o alho e as frutas também bastante procurados durante todo o ano, este tipo de mercadoria exige o certificado fitossanitário internacional e o cumprimento dos processos de importação. Caso contrário, é apreendido", alerta.
   Com o quilo do tomate sendo vendido nas últimas semanas por cerca de R$ 8 em Foz do Iguaçu, muitos moradores da região têm apelado para o contrabando. Na vizinha Puerto Iguazú, o produto pode ser encontrado por até R$ 3 o quilo. A grande procura, no entanto, está fazendo o produto desaparecer das prateleiras argentinas. "Antes fazia pedido de tomate, que vem de Posadas, a 300 quilômetros daqui, a cada três dias. Ultimamente tenho feito todos os dias e mesmo assim não está sendo suficiente. Com a procura em alta e as enchentes na região de La Plata, estou tendo que contar com a sorte", aponta o comerciante Antonio Garrido.
   O aumento do preço do tomate e do consequente contrabando expôs outro problema: a falta de fiscais sanitários. "Na Ponte da Amizade não temos nenhum fiscal. E para que o controle seja feito contamos com a colaboração da Receita Federal. Já, na outra fronteira, com a Argentina, trabalha apenas um fiscal, que alterna os horários de expediente entre a noite e o dia", aponta Garcez.
Fonte: Estadão

SUPERMERCADOS PROMETEM NOTA FISCAL COM VALOR DE IMPOSTOS A PARTIR DE JUNHO


   A partir de junho, o consumidor brasileiro poderá visualizar em suas notas e cupons fiscais o valor total referente a impostos incidentes sobre os produtos comprados. Resultado da Lei 12.741, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, a medida será cumprida pelo varejo e comércio e, segundo órgãos que defendem sua aplicação, ela não corre o risco de 'não pegar'. Essa garantia foi reforçada nesta manhã, durante reunião na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), por entidades de classe como a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Para Rogério Amato, presidente da ACSP, a lei, conhecida como De Olho no Imposto, favorecerá uma mudança cultural do brasileiro. "No resto do mundo, essa prática já é normal. Todos sabem o quanto estão pagando e o brasileiro também tem esse direito.""A Abras está empenhada em fazer a lei ser cumprida", afirmou Omar Abdul Assaf, membro do Conselho Deliberativo da entidade, destacando que considera a medida importante para ampliar a conscientização dos consumidores. Já Roberto Borges, advogado da Apas, garantiu que seus associados têm condições de colocar a medida em prática no prazo estabelecido.
   Amato reforçou que não trabalha com a possibilidade de adiar a implementação da lei. "Queremos fazer no prazo." Nesta manhã, a ACSP divulgou pesquisa encomendada ao Ibope que mostra que 90% dos brasileiros querem saber o quanto pagam de imposto. Apesar de ter conhecimento do valor total cobrado em imposto na compra, o consumidor não terá exposto o quanto é referente a cada produto ou tributo em seu cupom fiscal. No entanto, essas informações mais detalhadas poderão ser consultados em uma página na internet. "O cálculo será feito de forma individual, mas a exibição do valor será total", explica Amato.

Peso no comércio
   Segundo a Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac), que ajudou a desenvolver a tecnologia que será empregada nos pontos de venda, a medida não deve ter um alto impacto nos custos das lojas. Isso porque, explica Luis Garbelini, vice-presidente de Relações Institucionais da Afrac, não será necessário realizar mudanças de equipamentos, apenas um ajuste ou troca nos softwares. "O impacto será o menor possível. No entanto, mesmo que fosse algo relevante seria imensurável em comparação ao benefício que a lei trará", afirmou. Já a assessora jurídica da Fecomercio-SP, Ana Paula Locoselli, ponderou que o prazo para a implementação é curto e que teme a dificuldade do cumprimento da lei por parte dos pequenos varejistas. "Somos a favor da medida, porém achamos que um prazo maior seria melhor." 
   O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), responsável pela execução física do projeto, explica que mesmo um pequeno varejista terá condições de se adequar à lei. Segundo Gilberto Amaral, presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, um pequeno lojista que não tenha infraestrutura poderá ter acesso a uma espécie de cartilha que terá que ficar à disposição de seus clientes caso queiram consultar o valor do imposto sobre os produtos. "Estamos desenvolvendo também um site onde qualquer consumidor terá acesso às informações", diz Amaral. Presente no evento desta manhã, o conselheiro federal e diretor de Relações Institucionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luis Flávio Borges D'Urso, afirmou que a entidade luta pela transparência nas relações de consumo e que vê a medida como 'necessária'.

Carta de Apoio
   Os representantes da ACSP, do IBPT, da Afrac e outros órgãos participam amanhã de uma audiência pública na Comissão de Tributação e Finanças da Câmara dos Deputados, em Brasília. Além de montarem um Feirão do Imposto no plenário para demonstrar aos parlamentares como funcionará a discriminação dos impostos nas notas fiscais, os representantes das entidades entregarão carta de apoio ao deputado Guilherme Campos (PSD-SP), relator da proposta que deu origem à lei, reforçando a necessidade de implantação da medida.
Fonte: Estadão

27 de março de 2013

CACHAÇA É RECONHECIDA COMO PRODUTO BRASILEIRO PELOS EUA

   Foi publicado hoje (27 de março), no Diário Oficial da União, o Decreto n° 7.968, que garante o reconhecimento ao ‘bourbon whisky’ e ao ‘tennessee whisky’ apenas para as bebidas elaboradas pelos produtores dos Estados Unidos. O reconhecimento é parte do acordo bilateral entre os governos de Brasil e Estados Unidos, firmado em abril de 2012, quando da visita da presidenta Dilma Rousseff ao país, que também garantiu que a cachaça seja considerada produto exclusivamente brasileiro no mercado norte-americano.
   No último dia 25 de fevereiro, o governo dos Estados Unidos publicou a lei de reconhecimento da cachaça como produto distinto do Brasil. A legislação americana deverá entrar em vigor no próximo dia 11 de abril. A mudança resolve problemas que os exportadores brasileiros de cachaça enfrentavam no mercado americano.
   Em 2000, os Estados Unidos passaram a classificar a cachaça como rum e a requerer que constasse no rótulo do produto a expressão ‘rum brasileiro’, trazendo custos aos produtores, além de prejudicar os esforços de promoção do produto como uma bebida tipicamente brasileira. Com o acordo, essas exigências deixam de existir e os produtores brasileiros serão os únicos a poder vender a bebida como cachaça, o que cria oportunidades de promover o produto no mercado americano. 
   As exportações brasileiras de cachaça atingiram US$ 15 milhões em 2012 e, em volume, foram de 8,1 milhões de litros. O principal destino da cachaça brasileira foi a Alemanha, somando US$ 2,3 milhões, seguido de perto pelos Estados Unidos, com US$ 1,8 milhão. Para o mercado americano, as vendas tiveram aumento de 23,3% em valor e de 35,1% em volume, em comparação com 2011. Com o reconhecimento da cachaça como produto genuinamente brasileiro por parte dos Estados Unidos, o que incorpora valor à bebida, a expectativa é de que os exportadores brasileiros consolidem as vendas ao mercado americano como um dos mais promissores para os próximos anos.
Fonte: MDIC

ALONGAMENTO DAS EXPORTAÇÕES DEVERÁ IMPACTAR PREÇOS DA SOJA, DIZ AGROCONSULT

   A falta de capacidade dos portos brasileiros para exportar a atual supersafra de grãos deverá alongar o calendário das exportações de soja, que normalmente atingem um pico em maio e arrefecem no segundo semestre, com impactos nos preços da oleaginosa, disse nesta terça-feira um importante consultor do setor. "A nossa exportação de soja e milho vai começar a ficar mais 'flat' ao longo do ano. Não dá mais para ter tudo concentrado em cinco ou seis meses", disse o diretor da consultoria Agroconsult, André Pessôa, em um evento em São Paulo, acrescentando que não será uma surpresa que se repita com a soja o que ocorreu com o milho, que terminou 2012 e iniciou 2013 com grandes volumes de exportação.
   A consultoria avalia que o Brasil conseguiu exportar a 90 por cento de seu potencial em 2012, e neste ano os portos precisariam ser ainda mais eficientes. O problema é que em fevereiro e março os embarques ficaram abaixo da média. Em Paranaguá a chuva atrapalhou as movimentações numa soma de 27 dias de janeiro ao início de março. Números do governo federal mostram que, na média diária, março está tendo um volume embarcado menor que o registrado no mesmo mês de 2012.
   O período entre maio e agosto é crítico da exportação, e só depois disso poderá ser feita uma avaliação do volume de soja remanescente nos armazéns brasileiros. "No final de julho a gente vai ter uma ideia do que sobra para o final do ano... A gente está numa transição de modelo de logística."

Volatilidade
   A possibilidade de estoques mais elevados no país no segundo semestre e no início de 2013 pode aumentar o desconto incidente sobre a soja vendida. "Eu acredito que a gente pode ter um reflexo muito ruim no final do ano. Com esse represamento de soja, haverá um descolamento muito maior dos preços internacionais com os internos. Você terá um estoque muito maior que o necessário. Se ficar soja armazenada para a próxima safra, vai comprometer a formação de preço da primeira soja que entra, em janeiro e fevereiro, que costuma ter um preço razoável, um prêmio."
   Como a colheita dos EUA começa a chegar ao mercado em setembro, se houver um grande volume de soja brasileira ainda disponível, pode haver volatilidade nos preços. "Essa agonia vai se repetir em 2014 e 2015, pelo menos... Você acaba contaminando preços internacionais. Se o Brasil não tem condições de atender com a velocidade que seu cliente precisa, o preço sobe. Quem conseguir atender, conseguirá um preço mais alto". O consultor falou com repórteres durante a apresentação dos resultados da expedição técnica Rally da Safra, que estimou uma colheita recorde de 84,4 milhões de toneladas de soja no Brasil este ano.
Fonte: O Estado de São Paulo

PETROBRAS QUER VENDER BLOCOS NA NIGÉRIA POR US$5 BI, DIZEM FONTES

   A Petrobras lançou um leilão de seus campos de petróleo na Nigéria, em uma venda que pode alcançar 5 bilhões de dólares, em meio aos planos da companhia para levantar recursos para seu plano de investimento, disseram fontes próximas do assunto.
   A companhia contratou a Standard Chartered para promover o processo, que deve começar nos próximos dois meses, segundo as fontes. Companhias petrolíferas da Ásia devem participar do leilão. Representantes da Petrobras e da Standard Chartered não comentaram o assunto.
   A Petrobras iniciou operações na Nigéria em 1998, em águas profundas do Delta do Níger. Os parceiros da Petrobras nos dois projetos nigerianos são Total e Chevron.
Fonte: Estadão

14 de março de 2013

CUSTO PRESSIONOU INDÚSTRIA EM 2012 E REDUZIU MARGEM DE LUCRO


   A margem de lucro da indústria foi reduzida em 2012, segundo informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a instituição, isso ocorreu porque o crescimento dos custos industriais, que foi de 6,3%, foi maior que o crescimento dos preços praticados pelas empresas, que aumentou 4,9% no ano passado.No último trimestre de 2012, entretanto, houve uma interrupção na tendência de queda da margem de lucro, segundo avaliação da CNI. Isso porque, pela primeira vez nos últimos seis trimestres, os preços (6,8%) cresceram mais que os custos (6,1%), na comparação com o mesmo período de 2011. A CNI divulgou nesta quinta-feira, 14, o indicador dos custos industriais de 2012. O aumento de 6,3%, segundo a instituição, se deve principalmente ao crescimento do custo de produção, que subiu 8,3% se comparado a 2011. Esse é o maior crescimento anual desde 2008, quando a taxa de crescimento foi de 8,6%. A elevação, em 2012, foi puxada principalmente pelo aumento do custo com pessoal, que foi de 10,8%.
   O custo tributário, que também é considerado na pesquisa, cresceu 5,6% no ano passado em relação a 2011. Mas quando a comparação é do último trimestre de 2012 com o terceiro trimestre do mesmo ano, a pesquisa aponta redução de 0,8%. Para a CNI, essa queda é resultado das medidas tomadas pelo governo para reduzir a carga tributária da indústria, como a desoneração da folha de pagamentos e a redução do IPI.
   O indicador leva em conta, ainda, o custo do capital de giro, que caiu 24,8% em 2012, quando comparado ao ano anterior. Foi a redução nas taxas de juros, segundo a CNI, que evitou "novamente" que os custos industriais crescessem com maior intensidade. "Os resultados referentes ao quarto trimestre de 2012 sugerem que o crescimento dos custos industriais está perdendo força", destaca o documento. Na comparação com o mesmo período de 2011, a taxa de crescimento caiu de 8,0% no terceiro trimestre para 6,1% no quarto. A CNI aponta que o resultado está ligado à perda de ritmo de crescimento do custo com pessoal e com insumos importados, além da queda nos custos tributário e de capital de giro.

Câmbio.

   A CNI avalia que a desvalorização do real permitiu que indústria brasileira registrasse "um ganho significativo de competitividade" no ano passado. Mas, no último trimestre de 2012, os números "dão sinais de desaquecimento do processo de ganho de competitividade". Segundo a instituição, isso se deve, "em boa parte, à interrupção do movimento de desvalorização do real ocorrida no fim de 2012".
   O comportamento recente da taxa de câmbio sugere, de acordo com a CNI, sua perda de importância no processo de recuperação da competitividade da indústria. "A manutenção desse processo em 2013 demanda a intensificação de ações que promovam a redução do Custo Brasil: tanto os custos de produção da indústria, como os custos sistêmicos da economia brasileira", conclui o documento.
Fonte: MDIC

EMPRESÁRIAS TURCAS E BRASILEIRAS AVALIAM POTENCIAL DO COMÉRCIO BILATERAL

   Empresárias turcas e brasileiras estiveram reunidas hoje, no Dia Internacional da Mulher, para compartilhar experiências sobre comércio exterior e empreendedorismo feminino, em encontro promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação de Empresários e Industriais da Turquia (Tuskon).
   No evento, a coordenadora-geral de Desenvolvimento de Programas de Apoio às Exportações do MDIC, Cândida Maria Cervieri, destacou o potencial de crescimento nas relações comerciais bilaterais. “Os dois países têm muito a alcançar nos dois mercados e há um potencial de crescimento do intercâmbio comercial tanto em percentual, quanto em volume”, avaliou. Cândida listou setores em que este potencial é maior. Para as exportações brasileiras, existem boas oportunidades para produtos de celulose, siderurgia, plásticos, máquinas e carnes. Já a Turquia poderia explorar melhor as chances de vender mais ao Brasil autopeças, produtos siderúrgicos, máquinas, e fios e fibras têxteis e sintéticos.
   A empresária Yüksel Işik Nalbant, que chefiou a primeira delegação composta exclusivamente por empresárias turcas da Tuskon, disse que vê o Brasil como “a principal porta de entrada para a Turquia na América Latina”. Ela falou sobre a escolha do destino da visita. “Havia algumas opções para essa viagem e o Brasil era o mais distante. Mas isso não nos intimidou”, disse. Yüksel declarou que tem uma grande admiração pela presidenta Dilma Rousseff e fez questão de solicitar às autoridades brasileiras que a informassem que a delegação de empresárias turcas havia vindo ao Brasil.
   O encontro empresarial partiu de uma iniciativa da secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, que chefiou uma missão empresarial à Turquia, em outubro do ano passado, e que convidou as empresárias turcas para se reunirem com as brasileiras. A missão comercial à Turquia resultou em exportações brasileiras no valor de US$ 16,950 milhões, com rodadas de negócios realizadas em Istambul.

Empreendedorismo Feminino   As empresárias turcas e brasileiras também trocaram informações e experiências sobre o papel da mulher no mundo dos negócios e nas relações comerciais internacionais. Ambos os lados entendem que os dois países evoluíram muito em relação ao tema recentemente, mas que ainda há desafios a serem superados.
   A diretora de Planejamento e Gestão da Apex-Brasil, Regina Silvério, apresentou um levantamento que mostra que, no universo das 12 mil empresas exportadoras atendidas pela entidade, apenas 22% delas contam com mulheres em cargos de liderança. “Esse número mostra que ainda há muito espaço para ser conquistado pelas mulheres”, analisou. No encontro, realizado no edifício sede da CNI, houve um almoço cultural, seguido de desfile de roupas e joias brasileiras, promovido pela Capital Fashion Week.

Intercâmbio Comercial
   Em janeiro de 2013, as vendas brasileiras à Turquia tiveram crescimento de 83,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, somando US$ 82,77 milhões. Os principais produtos comercializados, no período, foram: minérios de ferro (US$ 28,887, representando 34,9% do total vendido); bovinos vivos (US$ 12,167 milhões, 14,7%); café cru em grão (US$ 6,104 milhões, 7,4%); fumo em folhas (US$ 4,305 milhões, 5,2%); e algodão em bruto (US$ 4,164 milhões, 5%).
   Já em relação às importações brasileiras do mercado turco, em janeiro deste ano, cresceram 18,6% na comparação com o mesmo período de 2012. As mercadorias mais adquiridas foram: fios de fibras têxteis, sintéticas ou artificiais (US$ 17,662 milhões, correspondente a 25,9% do total); partes e peças para veículos automóveis e tratores (US$ 9,597 milhões, 14,1%); cimentos hidráulicos (US$ 2,464 milhões, 3,6%), construções e partes de ferro, ferro fundido ou aço (US$ 3,450 milhões, 6%); e fio-máquinas e barras de ferro ou aço (US$ 1,704 milhão, 2,5%).
Fonte: MDIC

20 de fevereiro de 2013

BRASIL VAI ASSINAR ACORDO DE IMPORTAÇÃO DE TRIGO E FARELO DE SOJA COM RÚSSIA

   O Brasil vai assinar nesta quarta-feira, em cerimônia no Itamaraty, acordo com a Rússia para a importação de trigo e farelo de soja para ração do país europeu. O acordo está sendo aguardado pelo Brasil há vários anos.
   O Comitê Agrário Brasil-Rússia discutiu nesta terça, no último dia de reunião no Ministério da Agricultura, detalhes sobre a comercialização de grãos por ambos os países e a formalização este ano de acordo bilateral sobre pesquisas científicas, tecnológicas e educativas. O Brasil faz importações de trigo da Rússia, mas há pendências que serão fechadas no documento que será assinado amanhã.
   A comitiva russa ouviu a exposição sobre a experiência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na área da cooperação técnica internacional, a exemplo do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex), que permite a pesquisa científica com cientistas de outros países, ao qual a Rússia poderá aderir. A exposição foi feita pelo coordenador de intercâmbio do Conhecimento da Embrapa, Luciano Nass, que destacou 'a rigidez" com que o Brasil trata a produção de produtos agropecuários, como vacinas, medicamentos e o controle de parasitas.
   O Brasil procurou mostrar durante o encontro de dois dias do comitê que muitas restrições feitas pela Rússia a produtos brasileiros precisam ser melhor avaliadas, pois a área de Defesa Agropecuária do país trabalha de forma incessante para manter seus produtos com todo rigor fitossanitário, dentro dos padrões internacionais e baseados no clima tropical.
Fonte: Agência Estado

MONTADORA CHINESA GEELY NEGOCIA FÁBRICA NO BRASIL

   Mais uma marca chinesa de carros, a Geely, chega ao Brasil em agosto. Inicialmente, dois automóveis, um sedã e um compacto, serão importados do Uruguai, onde a montadora vai inaugurar fábrica em junho. O grupo, contudo, tem planos de produção local e já visitou São Paulo, Santa Catarina e Bahia. A importação será feita pelo grupo Gandini, do empresário José Luiz Gandini, também representante da coreana Kia Motors.
   O acordo de representação da Geely foi assinado em julho de 2011, mas ficou congelado em razão do anúncio, dois meses depois, da alta de 30 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros fabricados fora do Mercosul e do México. - Com a fábrica no Uruguai, a importação se tornou economicamente viável — afirma Gandini. Além de não recolher os 30 pontos extras de IPI, produtos do Mercosul são isentos de Imposto de Importação. Embora não revele valores, uma fábrica com capacidade para cerca de 100 mil veículos ao ano exige investimentos de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões, segundo analistas do setor.  -Nosso grupo se manterá apenas na distribuição e não teremos participação numa futura fábrica, que ficará a cargo da Geely - diz Gandini.
   O grupo é o maior produtor independente de carros da China. A maioria das empresas tem o governo como sócio. A importadora Geely Motors do Brasil será presidida por Ivan Fonseca e Silva, ex-presidente da Ford do Brasil e das importadoras Aston Martin e Jaguar. Segundo Fonseca, o primeiro modelo a chegar, em agosto, é o sedã médio EC7, do segmento em que atuam Toyota Corolla e Honda Civic. O preço ficará na faixa de R$ 55 mil. O segundo, previsto para novembro, é o compacto LC, que disputará vendas com modelos como Volkswagen Gol e Fiat Palio, com preço na casa dos R$ 35 mil.
Fonte: Zero Hora

RÚSSIA AVALIARÁ FRIGORÍFICOS DE ESTADOS COM RESTRIÇÕES

Representantes da Rússia iniciarão a partir da próxima semana inspeções em unidades produtoras dos três Estados brasileiros que ainda enfrentam restrições para exportação de carnes ao mercado russo, disse nesta quarta-feira uma fonte do governo que participou de reunião no Itamaraty.
   O Ministério da Agricultura anunciou no final de novembro a suspensão do embargo aos Estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná, mas Moscou ainda manteve algumas restrições.
   Representantes do setor argumentam que, na prática, o embargo não foi suspenso, uma vez que Moscou ainda não habilitou novas plantas nesses Estados para exportar ao mercado russo desde então. A Rússia é o principal destino das exportações brasileiras de carne. Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, representantes dos dois países devem voltar a discutir o assunto carnes em nova reunião na quinta-feira.
   A indústria de carne suína foi a mais afetada pelas restrições russas, mas o setor viu as vendas melhorarem a partir do segundo semestre de 2012, com a habilitação de novas plantas em outros Estados não embargados. Em janeiro, a Rússia alcançou um fatia de 29 por cento das vendas totais de carne suína do Brasil, com 11.940 toneladas, um crescimento de 454 por cento ante janeiro de 2012 (2.154 t). "O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, teve seguidas reuniões no dia de ontem e hoje com as autoridades dessa área com resultados extremamente favoráveis", disse o vice-presidente da República, Michel Temer, a jornalistas após a assinatura de acordos com representantes russos.
Fonte: O Estado de São Paulo

RECEITA CRIA MALHA FINA PARA EMPRESAS

   A Receita Federal criou uma malha fina eletrônica para as empresas. O novo sistema entrou em vigor este mês e vai analisar a consistência das Declarações de Débitos da Pessoa Jurídica (DCTF), entregues todos os meses, por todas as empresas, com exceção daquelas incluídas no Simples. Para aquelas de micro e pequeno porte, por enquanto, o controle será por meio da malha da Declaração de Contribuições Previdenciárias (GFIP), que está em funcionamento desde o ano passado, mas teve o sistema aperfeiçoado.
   O subsecretário de Arrecadação e Atendimento, Carlos Roberto Occaso, disse que a expectativa do Fisco é que o controle mais intensivo das declarações resulte no aumento da arrecadação espontânea das empresas. Ele informou também que a Receita continuará desenvolvendo novos mecanismos de controle e avisou que deve ser criada uma malha também para as micro e pequenas empresas, que declaram pelo Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS). A Receita estima que são cerca de 1,5 milhão de contribuintes que passarão pelo malha da DCTF e mais de 4 milhões na malha da GFIP.
Fonte: Agência Estado

BRASIL EXPORTOU US$ 4,998 BILHÕES EM FEVEREIRO

   Nos seis dias úteis de fevereiro (1° a 10), as exportações brasileiras foram de US$ 4,998 bilhões, com média diária de US$ 833 milhões. Pela média, houve redução de 12,2%, em relação ao resultado de fevereiro de 2012 (US$ 948,8 milhões). Neste comparativo, houve queda nos embarques das três categorias de produtos. Entre os manufaturados (-15,2%), diminuíram as vendas de óleos combustíveis, aviões, suco de laranja congelado, máquinas para terraplanagem, motores e geradores, e automóveis de passageiros. Nos básicos (-7,2%), a retração se explica, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grão, fumo em folhas, café em grão e minério de ferro. Nos semimanufaturados (-12,5%), houve redução nas vendas de ferro fundido, alumínio em bruto, ferro-ligas, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, e óleo de soja em bruto.
   Na comparação com o resultado diário do mês de janeiro deste ano (US$ 725,8 milhões), houve aumento de 14,8%, com crescimento nas exportações de produtos manufaturados (18,2%) e básicos (22,3%), enquanto decresceram as de semimanufaturados (-0,3%).
   As importações, em fevereiro, estão em US$ 5,739 bilhões, com média diária de US$ 956,5 milhões. O resultado está 11,3% acima da média de fevereiro do ano passado (US$ 859,1 milhões), com crescimento, principalmente, nos gastos com combustíveis e lubrificantes (65,2%), cereais e produtos de moagem (60,1%), adubos e fertilizantes (54,5%), aeronaves e partes (24,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (20,4%), e instrumentos de ótica e precisão (10,2%).
   Sobre o resultado verificado em janeiro passado (US$ 909,2 milhões), houve acréscimo de 5,2%, com destaques nos seguintes produtos: adubos e fertilizantes (34%), cereais e produtos de moagem (16,3%), combustíveis e lubrificantes (15,2%), instrumentos de ótica/precisão (13,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (9,6%), equipamentos mecânicos (7,5%), e veículos automóveis e partes (5,2%). A balança registra saldo negativo no mês de US$ 741 milhões (média diária negativa de US$ 123,5 milhões). A corrente de comércio, no acumulado mensal, está em US$ 10,737 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,789 bilhão.

Ano

   De janeiro à segunda semana de fevereiro deste ano (28 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 20,966 bilhões (média diária de US$ 748,8 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2012 (US$ 794,4 milhões), as exportações retrocederam em 5,7%. As importações foram de US$ 25,742 bilhões, com média diária de US$ 919,4 milhões. O valor está 15,9% acima da média registrada no período correspondente de 2012 (US$ 792,9 milhões). No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está negativo em US$ 4,776 bilhões, com resultado médio diário negativo de US$ 170,6 milhões. A corrente de comércio somou US$ 46,708 bilhões, com média de US$ 1,668 bilhão. O valor é 5,1% maior que a média aferida no período equivalente do ano passado (US$ 1,587 bilhão).
Fonte:MDIC

8 de janeiro de 2013

CONFIANÇA DO COMÉRCIO ENCERRA 4º TRIMESTRE COM ALTA DE 1,5%

   Motivado pela percepção de recuperação da economia, o comércio encerrou o ano passado em ritmo aquecido. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 1,5% no último trimestre do ano, quando comparado com igual período do ano passado. De acordo com a Fundação Getulio Vargas, o valor supera o trimestre encerrado em novembro, no qual o indicador havia registrado alta de 1,4% na mesma base de comparação.
   No varejo restrito (exclui veículos e materiais de construção), o Icom registrou queda de 0,9% no trimestre findo em dezembro, sobre o mesmo período do ano passado, após ter subido 0,4% nos três meses terminados em novembro. De acordo com a FGV, no entanto, o desempenho negativo foi compensado pelos setores automobilísticos e de atacado, levando o varejo ampliado a registrar estabilidade no quarto trimestre. Pelo sétimo mês consecutivo, o Icom de veículos, motos e peças subiu de 4,3% para 8,2% no trimestre encerrado em dezembro. No segmento de material para construção, a confiança passou de -3,6% para -4,0%.
   Em dezembro, 7 dos 17 setores pesquisados, segundo a FGV, registraram avanços. O aumento da confiança ocorreu principalmente pela melhora na percepção das condições atuais da economia. O Índice da Situação Atual do trimestre encerrado em dezembro subiu 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em dezembro, 27% das empresas consultadas avaliaram o nível de demanda como forte e 14,5% como fraca. Em 2011, essas fatias haviam sido de 26,7% e 16,9%, respectivamente.
   A expectativa em relação aos meses seguintes também melhorou, segundo a FGV. Em relação ao mesmo período de 2011, o Índice de Expectativas do trimestre encerrado em dezembro passou de 0,6% para 0,8%. A tendência para o semestre seguinte foi a que mais melhorou, avançando de 0,7% para 1,1%.
Fonte: Valor Econômico

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS FORAM DE US$ 2,250 BILHÕES NA PRIMEIRA SEMANA DO ANO

Exportações
Na primeira semana do ano (1° a 6 de janeiro), com três dias úteis, as exportações brasileiras atingiram US$ 2,250 bilhões, com média diária de US$ 750 milhões. O valor é 2,2% superior à média de US$ 733,7 milhões registrada em janeiro de 2012. Houve aumento nas vendas externas de bens semimanufaturados (23,1%) por conta do crescimento das exportações de óleo de milho em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, borracha sintética e artificial e ouro em formas semimanufaturadas.
Em relação às exportações de manufaturados, houve redução (-2,4%), em razão, principalmente, da queda nas vendas de óleos combustíveis, autopeças, partes de motores para veículos e bombas e compressores. Na categoria dos básicos, também houve retração (-0,7%) em virtude dos recuos em minério de cobre, café em grão, fumo em folhas e carnes salgadas.
Em relação à média de dezembro de 2012 (US$ 987,5 milhões), as exportações tiveram redução de 24%, devido à diminuição nas vendas de produtos básicos (-32,4%) e da queda nas exportações de produtos manufaturados (-25,1%). Já em relação aos semimanufaturados, houve aumento de 2,3% nas exportações.

Importações
As importações, na primeira semana de janeiro de 2013, somaram US$ 2,350 bilhões, com média diária de US$ 783,3 milhões. O resultado foi 1,2% menor que a média de janeiro de 2012 (US$ 793,1 milhões). No comparativo com janeiro do ano passado, diminuíram os  gastos, principalmente, com produtos siderúrgicos (-23,3%), combustíveis e lubrificantes (-11,2%), adubos e fertilizantes (-10,9%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-10,2%) e equipamentos mecânicos (-3,3%).
Na comparação com o resultado médio alcançado em dezembro de 2012 (US$ 875 milhões), foi registrada uma retração de 10,5% nas importações. Em relação a dezembro de 2012, houve queda, principalmente, nas importações de adubos e fertilizantes (-50,2%), combustíveis e lubrificantes (-26,8%), instrumentos de ótica e precisão(-14,2%), farmacêuticos (-11,7%) e equipamentos mecânicos (-10,5%).
Assim, o saldo comercial de janeiro teve déficit de US$ 100 milhões, com média diária negativa de US$ 33,3 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) do período totalizou US$ 4,6 bilhões, com média diária de US$ 1,533 bilhão. Pela média, o resultado representou aumento de 0,4% na comparação com janeiro do ano passado (US$ 1,526 bilhão) e diminuição de 17,7% na relação com dezembro de 2012 (US$1,862 bilhão).
Fonte: MDIC