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6 de setembro de 2012

ALTA DE PREÇOS DAS COMMODITIES DEVE SE REVERTER NO MÉDIO PRAZO, DIZ BC

   A ata do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Banco Central, avalia que o recente aumento de preços dos produtos agrícolas, as chamadas commodities, não será tão intenso e deve se reverter no médio prazo. Portanto, apesar da pressão inflacionária no curto prazo, o cenário internacional "se mostra desinflacionário no médio prazo".
   Para o BC, o preço do combustível e gás devem ficar estáveis neste ano, e reitera que nova queda de juros dependerá de reação da economia. Nos últimos meses, os preços das principais commodities subiram rapidamente por problemas como a seca nos Estados Unidos, o que aumenta os preços de produtos básicos como o milho e a soja e toda a cadeia produtiva de alimentos.
   Essa pressão inflacionária já começa a ser visto nos índices de preço do Brasil. "Desde a última reunião, surgiram evidências de pressões localizadas de preços, decorrentes de um choque desfavorável de oferta no segmento de commodities agrícolas", afirma a ata. "Para o Comitê, esse choque tende a ser menos intenso e menos duradouro do que o ocorrido em 2010/2011, bem como tende a se reverter no médio prazo". O BC voltou a frisar, como no comunicado divulgado imediatamente após a decisão de reduzir os juros básicos de 8% ao ano para 7,5%, na semana passada, que qualquer corte adicional da taxa Selic será feito com "máxima parcimônia".
   Analistas acreditam que isso sinaliza que uma eventual redução será de, no máximo, 0,25 ponto percentual.
Fonte: Folha de São Paulo

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